Autoridades apuram acordo entre empresas para superfaturar preços.
Investigações começaram após delação feita pela Siemens ao Cade.
Os principais jornais também têm revelado suspeitas sobre os contratos e pagamento de propinas. Muitos deles são investigados desde 2008. Veja a seguir as principais fatos:
O que dizem as empresas: Negam o cartel e dizem colaborar com as autoridades.
O que diz o governo estadual (PSDB): Dizem que não tiveram acesso às investigações.
O que acontece: O Cade pode instaurar um processo administrativo, culminando em multas.
O cartel teria funcionado de 1998 a 2008, com aval dos governos Covas, Alckmin e Serra, do PSDB, segundo reportagem do jornal “Folha de S.Paulo”.e Revista Isto é
O que dizem os envolvidos: Alckmin disse "o estado é vítima". O governo disse que o Cade faz "polícia política". O Ministério da Justiça rebateu a acusação. Covas morreu em 2011.
Um relatório da Justiça alemã concluiu que a Siemens pagou ao menos 8 milhões de euros (cerca de R$ 24 milhões) a dois representantes de funcionários públicos brasileiros durante o governo de Geraldo Alckmin (PSDB), segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo"
O que dizem os envolvidos: ainda não se pronunciaram.
Reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" afirma que um executivo da Siemens, em e-mail a seus superiores em 2008, diz que o então governador José Serra sugeriu que a empresa entrasse em acordo com a concorrente espanhola CAF para evitar disputa judicial em contrato para compra de 40 trens da CPTM em São Paulo.
O que dizem os envolvidos: Serra com sua tremenda "cara de pau" disse que a concorrência foi uma "verdadeira ação anticartel" e que o menor preço venceu.
E-mails entregues ao Cade mostram, segundo reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, que o então deputado José Roberto Arruda, ex-governador do Distrito Federal, tinha ciência da ação das empresas no setor metroferroviário.
O que dizem os envolvidos: Arruda negou as denúncias ao jornal. O governo do Distrito Federal disse que o governo vai colaborar com o Cade, mas que ainda não conhece detalhes do processo.
São pelo menos 45 investigações na esfera cível no MP-SP para apurar formação de cartel por 19 empresas ligadas a licitações denunciadas pela Siemens. Mas algumas delas já eram investigadas desde 2008, quando o foco eram os contratos com a Alstom.
O que acontece: As empresas podem ser proibidas de contratar com o Poder Público e receber multas. E não vai acontecer nada com o PSDB e o PFL (aual DEM)
O Gedec, que combate cartel e lavagem de dinheiro no MP-SP, investiga as empresas, na esfera criminal. Elas são tratadas como "organizações criminosas".
O que acontece: Executivos podem ser condenados a penas que vão de 20 a 45 anos de prisão, por formação de cartel e fraude a licitações. Agentes públicos podem responder por fraudes e corrupção.
A empresa francesa já era alvo de inquéritos em 2008, quando o jornal “The Wall Street Journal” noticiou que autoridades suíças e francesas estavam investigando a multinacional por pagamento de propina que alcançava US$ 200 milhões para ganhar contratos na América Latina e Ásia. Como a Alstom é citada pela Siemens, os contratos antigos ganharam evidência.
Segundo o jornal "O Estado de S.Paulo", a Alstom pagou propina a servidores do governo do PSDB em troca de benefícios em contratos de 1998. Foram 10 indiciados. O Ministério Público Federal pediu novas provas antes de decidir sobre denúncia.
O que dizem os envolvidos: “Não sou sequer citado”, disse Matarazzo em nota. O PSDB repudia tentativas sem provas de envolver o partido em casos de corrupção. (Pior que as provas existem e em muita quantidade, é so apurar)
Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", a Alstom e sua subsidiária Gecelec teriam destinado mais de US$ 20 milhões em propinas,
O que dizem os envolvidos: Segundo o jornal, executivos da Cegelec confirmaram as denúncias. A Alstom diz colaborar. O PSDB repudia tentativas sem provas de envolver o partido em casos de corrupção.
Os leitores se preparem que a estratégia da Imprensa Golpista será a cada semana inventar denúncias contra o governo, afim de criar uma cortina de fumaça e desviar a atenção do maior rombo de dinheiro público que este pais já viu. A revista Época já fez uma ontem a Veja tb fará o mesmo.
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