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8.28.2013

Ministro das Relações Exteriores toma posse.

Luiz Alberto Figueiredo Machado substitui Antonio Patriota, que ficou dois anos e oito meses na função  
Agência Brasil

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A presidenta Dilma Rousseff dá posse hoje (28), às 11h, no Salão Oeste do Palácio do Planalto, ao novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado. Ele substitui Antonio Patriota, que ficou dois anos e oito meses na função e será o representante do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (Estados Unidos). O cargo era ocupado por Figueiredo Machado.
Em seguida, às 15h, Patriota transmitirá o cargo a Figueiredo Machado no Ministério das Relações Exteriores. A substituição de chanceleres foi definida anteontem (26) em meio à crise causada pela retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina, abrigado por 455 dias na Embaixada do Brasil em La Paz (a capital boliviana).
A saída do parlamentar foi organizada pelo diplomata Eduardo Saboia, encarregado de negócios (equivalente a embaixador interino) na Bolívia. Porém, para setores do governo, como a decisão foi tomada aparentemente de forma pessoal, houve quebra de hierarquia.
O novo ministro das Relações Exteriores é diplomata de carreira e foi o negociador-chefe da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho do ano passado, no Rio de Janeiro. Na ocasião, ele se destacou pela habilidade e conquistou a confiança de Dilma pela disposição em negociar pacientemente com os que resistiam a acordos.
Especialistas em temas ambientais e sustentáveis, Figueiredo Machado tem um currículo baseado em negociações referentes às mudanças climáticas, ao uso sustentável de recursos, à cooperação pacífica e a todos os assuntos relativos à qualidade de vida e aos meios.  
De personalidade introspectiva, ele é contido nas palavras e apontado como um estrategista. Acostumado a longas negociações, o novo chanceler não costuma demonstrar cansaço, nem impaciência. Ele e Dilma se conheceram na Conferência das Partes (COP), na Dinamarca, quando a presidenta ainda estava na Casa Civil.

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