Parcerias para a produção de medicamentos para o SUS batem recorde no semestre

A quantidade de acordos entre laboratórios públicos e privados para a fabricação de remédios para o SUS bateu recorde no primeiro semestre deste ano, segundo a Protec (Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica). Foram fechadas 33 PDPs (parcerias para o desenvolvimento produtivo) nos primeiros seis meses de 2013. No ano passado, o número total foi de 21, e, em 2011, de 10.
"Sem essas iniciativas, ficamos sujeitos aos preços impostos pelos fabricantes estrangeiros", diz o diretor-geral da entidade, Roberto Nicolsky.
O aumento aconteceu por causa de um novo modelo competitivo de parceria articulado pelo Ministério da Saúde neste ano, segundo Carlos Gadelha, secretário de ciência e tecnologia da pasta.
Antes, apenas um laboratório privado ficava responsável pela fabricação de um medicamento farmoquímico.
Com a atualização, foi incluída a produção de remédios biológicos, em que vários laboratórios podem fazer PDPs para um único composto.
"Devemos fechar o ano com cem parcerias. A grande meta, porém, mais do que o número, é aumentar a densidade tecnológica dos acordos", disse o secretário.

	Editoria de Arte/folhapress

O Cristália, que produz químicos e farmacêuticos, fechou um total de 26 contratos de fabricação de medicamentos desde quando as parcerias começaram a ser estabelecidas, em 2009.
Do montante, porém, apenas nove estão com registro liberado pela Anvisa.
Em 2012, o laboratório recebeu a autorização de distribuição do ministério para quatro remédios.
"O preço estimado total de venda era de R$ 450 milhões. Mas, como tivemos a quantidade de alguns pedidos reduzida, a compra fechou em aproximadamente R$ 300 milhões", diz Ogari Pacheco, presidente do Cristália.

	Karime Xavier - 29.jun.2011/Folhapress
	Ogari Pacheco, presidente do Cristália

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RISCO E RESULTADO
Quanto maior a importância que uma empresa dá à gestão de riscos, melhor o seu desempenho financeiro. A conclusão é de um levantamento da corretora e consultoria de seguros Aon.
O estudo foi feito em parceria com a Universidade Wharton, da Pensilvânia (EUA). Foram ouvidas cerca de 600 companhias de capital aberto em todo o mundo.
A pesquisa classificou a maturidade em risco em níveis de 1 a 5. A média global está em 2,5, considerada de relativo amadurecimento.
"O resultado da empresa melhora quanto mais competente for a liderança para tratar de sua situação de risco e evitar consequências ruins", diz o CEO Marcelo Munerato de Almeida.
"Em épocas de crise, as empresas com maturidade menor tiveram perdas de até 30%. Só aquelas com índice de 4,5 e 5,0 tiveram retorno positivo", diz Alexandre Botelho, diretor da Aon.

	Karime Xavier/Folhapress
	Marcelo Munerato de Almeida, CEO da corretora e da consultoria

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MESMO TETO
A gestão da corretora e consultoria de seguros foi unificada no Brasil neste ano em três de suas quatro subsidiárias.

Editoria de Arte/Folhapress

A primeira área é a de riscos corporativos, segundo afirma o CEO Marcelo Munerato de Almeida.
As outras operações são a Aon Hewitt, que cuida de planos de saúde e demais benefícios e a Aon Affinity, de seguros massificados.
A Aon Benfield continua a operar de forma separada. A companhia prevê uma receita de R$ 350 milhões neste ano, de acordo com Munerato Almeida.
US$ 11 BILHÕES
foi o faturamento global da companhia
120
é o número de países onde o grupo tem operações

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Empresas vão lançar um cartão pré-pago de salário
A MasterCard e a Unik, subsidiária da multinacional de processamento de pagamento WEX, fecharam uma parceria para oferecer a partir de hoje um cartão pré-pago de remuneração.
As empresas interessadas vão poder usar o cartão para pagar seus funcionários através de um sistema unificado que faz recarga automática.
"Metade da população brasileira recebe em papel-moeda. Queremos incluir essas pessoas no universo do pagamento eletrônico", diz Alexandre Magnani, vice-presidente da MasterCard.
"Já tínhamos o produto há dois anos, e essa parceria vai elevar o número de estabelecimentos que aceitam o cartão de 30 mil para 1,8 milhão", diz José Roberto Kracochansky, presidente da Unik.
A MasterCard possui outros tipos de cartões pré-pagos, operados por 15 emissores.
A bandeira Visa também atua no setor em parceria com 13 instituições.
"Temos o pré-pago de salário disponível. O produto está sendo analisado, mas ainda não emitimos nenhum cartão dessa modalidade", afirma Olivia Aki, da Visa.

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FROTA DIRIGIDA
A MiX Telematics, provedora de soluções para a administração de frotas de transportadoras, acaba de abrir uma unidade no Brasil.
A empresa, que está listada na Bolsa de Johannesburgo, tem origem sul-africana e atua em 112 países, com faturamento de R$ 271 milhões.
A telemetria fornece dados sobre a segurança do motorista, as horas trabalhadas, o trajeto percorrido, além do rastreamento dos veículos.
"A tecnologia ajuda com as informações que são geradas de dentro do caminhão", diz Luiz Munhoz, diretor da empresa no Brasil.

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Óleo... A BR Offshore e a DHL Supply Chain assinaram um acordo para a prestação de serviços de logística para empresas do setor de óleo e gás.
...e gás A operação terá como base o TSLBF (Terminal de Serviços e Logística da Barra do Furado), em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.
Nome... Em julho deste ano foram protestados 75.535 títulos, o que significou uma alta de 1,99% em relação aos 74.063 de junho.
...sujo A pesquisa é do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos com 10 tabeliães de São Paulo. Foram apresentados 214.900 documentos.
Limpeza... Entre 2011 e 2012, o setor de limpeza profissional empregou 760 mil.
...à vista Cerca de 70% dos trabalhadores não se fixam no emprego, diz a Abralimp.

	Charge internacional: "The Washington Post"

com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS, CLARA VELASCO e ADRIANA FARIAS

 

Maria Cristina Frias
Folha