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9.04.2013

Corinthians e Vasco são punidos pela pancadaria no DF

Futebol

Em 2 jogos, portões serão fechados; em outros 2, só haverá torcida do rival

Leandro Silva de Oliveira (sem camisa) durante briga com policiais em Brasília
Leandro Silva de Oliveira (sem camisa) durante briga com policiais em Brasília   (Sergio Lima/Folhapress)
Corinthians e Vasco foram punidos nesta quarta-feira, em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, pela briga de suas torcidas no jogo em 25 de agosto, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, pelo Campeonato Brasileiro. Como a decisão é em primeira instância, cabe recurso. A pena para os clubes foi praticamente a mesma, com uma punição que afeta as próximas quatro partidas em que cada um for mandante. Tanto Corinthians quanto Vasco terão de disputar dois jogos sem público (com portões fechados) e outros dois só com a presença da torcida adversária.
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A única diferença na punição foi em relação à multa aplicada para cada clube. O Vasco foi condenado a pagar 50.000 reais, enquanto a pena do Corinthians ficou em 80.000 reias. Ambos foram enquadrados no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva e condenados de forma unânime no STJD. O jogo entre Vasco e Corinthians terminou empatado em 1 a 1. A partida ficou marcada pelas cenas de violência nas arquibancadas, que não tinha divisão de torcidas. Para a PM de Brasília, foram os torcedores do Corinthians que provocaram a confusão.
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“As cenas públicas e notórias protagonizadas por vândalos travestidos de torcedores chocaram. Isso denota a falta de repressão por parte de ambas as equipes”, disse o procurador Rafael Vanzin, que pediu a condenação dos dois clubes. Em seguida, a advogada do Vasco, Luciana Lopes defendeu os clubes. “Não estamos vendo a CBF ser denunciada, nem o poder público. A segurança cabe ao poder público. O Vasco tomou todos os cuidados, convocou o policiamento, fez reunião de segurança. Mas não tem poder de polícia”.

Os torcedores vítimas da violência no Brasil

São Paulo, 17/10/1988

Cléo Sóstenes Dantas da Silva, palmeirense, foi morto a tiros em frente à sede da Mancha Verde, da qual era o presidente. É considerado a primeira vítima em brigas de torcidas no Brasil.
(Com agência Gazeta Press e Estadão Conteúdo)

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