Ao
chegar ao poder, Dilma rompeu com um aspecto importante da política
externa de Lula, a busca por um papel de protagonista no cenário
internacional, independente dos EUA. Dilma tentou remendar as relações
com Washington e vinha tendo sucesso na empreitada. A visita de Estado,
concedida apenas a parceiros importantes, era uma prova disso. Agora, o
Brasil não tem nem uma coisa nem outra – as relações com os EUA tomaram
um banho de água gelada e o Brasil que queria liderar o mundo emergente
perdeu espaço. Como a crise da espionagem mostrou, há pouca margem de
manobra no mundo para um Brasil que viva sob a sombra dos EUA.
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