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10.21.2013

Função do sono é fazer uma ‘faxina’ no cérebro

Estudo norte-americano indica que um fluído ‘lava’ o órgão, eliminando toxinas acumuladas de dia. Falhas no processo causariam males de Alzheimer e Parkinson

 Estudo norte-americano divulgado ontem afirma que uma das principais funções do sono é fazer uma ‘faxina no cérebro’. A pesquisa da Universidade de Rochester, em Nova York, indica que dormir livra o órgão de toxinas acumuladas após um dia de muitos afazeres. Os cientistas também relacionam distúrbios cerebrais, como Alzheimer e Parkinson, a falhas durante este processo.

Outras funções conhecidas do sono são fixar memória e aprendizado

Publicado na Revista ‘Science’, o estudo mostrou que determinadas células do cérebro ‘encolhem’, abrindo espaço entre os neurônios, permitindo que um fluído ‘lave’ o cérebro.
Pesquisadores apostam numa relação de compensação do organismo durante o sono. “O cérebro precisa escolher: ou está acordado e atento, ou dormindo e fazendo a ‘faxina’”, explicou a cientista Maiken Nedergaard, que liderou o estudo.
Para especialistas, confirmam teses já conhecidas, de que o sono fixa a memória e o aprendizado. “Nosso cérebro não para de funcionar. As partes relacionadas à nossa organização ficam ainda mais ativas”, disse o neurologista Fernando Figueira, do Hospital São Francisco na Providência de Deus. “Se relacionarmos essa atividade com uma faxina, não deixa de ser uma confirmação do acreditamos”, disse. Por isso, a privação do sono causa dificuldade de atenção, diminuição da reação e irritabilidade.
Relação com males é dúvida
A sugestão do estudo de que distúrbios como os males de Alzheimer e Parkinson estejam diretamente relacionados a falhas durante o processo de renovação das células cerebrais gerou controvérsias entre os cientistas.
Para o neurologista Fernando Figueira, a questão pode ser vista de outra forma. “Não significa que privação de sono seja a causa, mas sim uma das consequências destas doenças”, opinou o especialista.
Como os testes foram realizados em ratos, cientistas envolvidos na pesquisa da universidade norte-americana admitem que a dimensão da descoberta só poderá ser medida após a aplicação em humanos. 
O Dia 

Pesquisadores perceberam que pessoas que dormem quatro horas por noite ingerem 550 calorias a mais

Por Minha Vida -

Dormir pouco atrapalha o corpo como um todo: aumenta doenças cardiovasculares, traz mais dores, enfraquece o sistema imunológico e ainda traz danos quando o assunto é emagrecimento! Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia concluíram que pessoas que sofrem provação de sono chegam a consumir até 550 calorias a mais no dia. Os resultados desse estudo foram publicados na edição de Julho do jornal Sleep.

Para chegar a essas conclusões os estudiosos recrutaram 225 adultos com idade entre 22 e 50 anos, que ficaram por cinco dias no laboratório do sono da universidade, dormindo apenas das 4 às 8 horas da manhã. Eles podiam comer o que quisessem nesse período, enquanto os monitores do laboratório mantinham um registro dessa alimentação. Enquanto isso, um grupo de controle também foi colocado com a mesma disponibilidade de alimentos, só que dormindo o quanto quisessem.

No fim do período estipulado, eles perceberam que no tempo em que normalmente estariam dormindo, as pessoas consumiam cerca de 550 calorias a mais e davam preferência a alimentos bem mais gordurosos, o que resultou em um maior ganho de peso nesse período.

A conclusão a que eles chegaram é que a culpa está na desregulagem dos hormônios grelina e leptina, responsáveis respectivamente pela fome e pela saciedade, um fato já conhecido. Eles acreditam, inclusive, que fora do laboratório o ganho de peso deve ser maior, já que os voluntários estão expostos a comida de hospital e no dia a dia é mais fácil ter acesso a itens mais calóricos.

Confira os outros prejuízos
Se o emagrecimento não é argumento suficiente para você tentar dormir melhor, confira que outros problemas a privação de sono provoca. 
de 9
mão com um barbante amarrado no dedo - Foto: Getty Images

Impede a conservação da memória

"O sono é uma etapa crucial para o cérebro transformar a memória de curto prazo relevante em memória de longo prazo", afirma o neurologista André Felicio, da Academia Brasileira de Neurologia. O especialista explica que, durante a noite, o cérebro faz uma varredura entre as informações acumuladas, guardando aquilo que considera primordial, descartando o supérfluo e fixando lições que aprendemos ao longo do dia. "Por esse motivo, quem dorme mal costuma sofrer para se lembrar de eventos simples, como episódios do dia anterior ou nomes de pessoas próximas", diz.  

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