Casa legislativa foi atacada por cerca de 400 black blocs durante protesto nesta segunda à noite.
Rio - Presidente da Câmara Municipal, o
vereador Jorge Felippe (PMDB) comentou nesta terça-feira os ataques
sofridos pela Casa durante os atos de vandalismo desta segunda à noite.
De acordo com ele, o Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia, foi atacado
por cerca de 400 black blocs que tentaram ainda incendiar a sala do
cerimonial e o gabinete da Coordenadoria Militar de Segurança.
Rastro de destruição no Centro assusta e comerciantes contabilizam prejuízos
Em algumas agências era possível ler mensagens deixadas pelos vândalos como "CV poder do povo" e "o banco quebra o povo". A agência empresarial do Sebrae, Cora Duarte, de 24 anos, fotografava os estragos. "Não concordo com esse tipo de manifestação. Temos o direito de reivindicar, mas não dessa forma", afirmou.
Depredação prejudica volta para casa
Uma loja de operadora de celular que fica no térreo do prédio sede do Consulado de Angola foi destruída e furtada. Durante o protesto, um ônibus foi incendiado na Rua Santa Luzia e passageiros de diversos coletivos, colocados para fora. Radicais tentaram atear fogo em veículos.
A depredação prejudicou centenas de pessoas que queriam voltar para casa. "Quero ir para a Ilha do Governador e não consigo", contou a promotora de eventos Viviane Mendes Ribeiro, de 24 anos.
Ato termina em destruição
Por volta das 20h, grupos de radicais encapuzados do grupo Black Bloc iniciaram depredações em ruas próximo à Câmara dos Vereadores, na Cinelândia. O prédio Pedro Ernesto foi pichado e as vidraças quebradas. Um ônibus foi incendiado na Rua Santa Luzia e passageiros de diversos coletivos, colocados para fora. Radicais tentaram atear fogo em veículos.
Na rua do Quartel da PM
PMs que estavam dentro do prédio da Câmara montaram barreira para evitar a entrada dos radicais. Coquetéis molotovs foram lançados na Casa. Policiais do Batalhão de Choque reagiram lançando bombas de gás. Mesmo com os tapumes, agências bancárias foram quebradas e pontos de ônibus depredados. A 50 metros da entrada principal do Quartel General da PM, grupo se concentrou em um bar e atirou coquetéis molotovs na rua, segundo policiais que estavam no QG. O Batalhão de Choque interveio para impedir a aproximação.
"Por pouco a Câmara não foi toda
incendiada. Tentaram a todo custo invadir o prédio, que foi
gloriosamente defendido pela segurança da Casa e guarda municipal. Não
atribuo esses atos aos profissionais da educação, que já fizeram outras
manifestações de forma pacífica", disse Felippe, que pediu apoio ao
comandante-geral da PM, José Luiz Castro Menezes, por volta das 19h30.
"No momento de maior confronto solicitei reforço para manter a
integridade da Casa".
Os trabalhos foram cancelados nesta
terça-feira para realização de perícia e avaliação dos danos. No chão do
predio podem ser vistos objetos como bolas de gude, pedras portuguesas e
extintores de incêndio, que foram atirados pelos radicais.
Segundo o presidente do legislativo
municipal, os vândalos se organizaram para tentar dificultar a ação da
PM. "A ação dos black blocs foi dispersa. Eles atuaram em várias partes
da cidade simultaneamente. Isso acabou desarticulando um pouco o
controle da polícia", afirmou Felippe, que ainda comentou a aprovação do
novo Plano de Cargos e Salários na Câmara, que gerou revolta dos
profissionais de educação.
"Eles (professores) querem salário equivalente
aos ministros do STF. Por mais que mereçam, a cidade do Rio não tem
dinheiro para pagar o que a categoria pede", destacou.Rastro de destruição no Centro assusta e comerciantes contabilizam prejuízos
A região do Centro amanheceu com
sinais de destruição na manhã desta terça-feira após o protesto
realizado na noite desta segunda. Apenas na Avenida Rio Branco, 23
agências bancárias foram depredadas nos atos de vandalismo. Caixas
eletrônicos foram depredados e vidros e portas quebradas. Na manhã desta
terça, garis tentam remover as pichações na Câmara Municipal e
funcionários de bancos, lojas e até bancas de jornal contabilizam os
prejuízos.
Quem chegava ao trabalho nesta manhã
se mostrava chocado com o rastro de destruição deixado por vândalos que
participaram do protesto. O administrador de empresas João Fausto, de 40
anos, foi até uma agência do Banco do Brasil na Avenida Treze de Maio,
onde apenas um, dos 10 caixas eletrônicos, funcionava.
"As pessoas têm direito de se manifestar, mas
não podem quebrar o patrimônio privado. Fiquei chocado hoje (terça) de
manha quando cheguei no Centro e vi toda essa depredação", disse.Em algumas agências era possível ler mensagens deixadas pelos vândalos como "CV poder do povo" e "o banco quebra o povo". A agência empresarial do Sebrae, Cora Duarte, de 24 anos, fotografava os estragos. "Não concordo com esse tipo de manifestação. Temos o direito de reivindicar, mas não dessa forma", afirmou.
Depredação prejudica volta para casa
Uma loja de operadora de celular que fica no térreo do prédio sede do Consulado de Angola foi destruída e furtada. Durante o protesto, um ônibus foi incendiado na Rua Santa Luzia e passageiros de diversos coletivos, colocados para fora. Radicais tentaram atear fogo em veículos.
A depredação prejudicou centenas de pessoas que queriam voltar para casa. "Quero ir para a Ilha do Governador e não consigo", contou a promotora de eventos Viviane Mendes Ribeiro, de 24 anos.
Ato termina em destruição
Por volta das 20h, grupos de radicais encapuzados do grupo Black Bloc iniciaram depredações em ruas próximo à Câmara dos Vereadores, na Cinelândia. O prédio Pedro Ernesto foi pichado e as vidraças quebradas. Um ônibus foi incendiado na Rua Santa Luzia e passageiros de diversos coletivos, colocados para fora. Radicais tentaram atear fogo em veículos.
Mais cedo, Tribunal de Justiça negou
recurso dos professores municipais contra a liminar que determinou o
retorno às salas de aula. Por maioria de votos, o Órgão Especial do TJ
negou pedido do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio
(Sepe-RJ).
A Prefeitura do Rio está autorizada a descontar
os dias parados dos grevistas. O corte do ponto poderá ser retroativo a
3 de setembro, data em que o sindicato foi intimado da liminar que os
obrigou a retornar, sob multa diária de R$ 200 mil.Na rua do Quartel da PM
PMs que estavam dentro do prédio da Câmara montaram barreira para evitar a entrada dos radicais. Coquetéis molotovs foram lançados na Casa. Policiais do Batalhão de Choque reagiram lançando bombas de gás. Mesmo com os tapumes, agências bancárias foram quebradas e pontos de ônibus depredados. A 50 metros da entrada principal do Quartel General da PM, grupo se concentrou em um bar e atirou coquetéis molotovs na rua, segundo policiais que estavam no QG. O Batalhão de Choque interveio para impedir a aproximação.
Manifestantes fizeram barricadas de
lixo e atearam fogo, além de lançar fogos de artifício. Outros retiraram
tapumes para usar no confronto com os PMs. Bancas de jornal e lojas
foram atacadas. Da Cinelândia, manifestantes seguiram pelo Aterro do
Flamengo e em direção ao Bairro de Fátima. Assustados, motoristas
fizeram contramão para tentar fugir. A Câmara Municipal não abrirá nesta
terça-feira para passar por perícia policial.
Essa quadrilha de garotos (black boc)
ResponderExcluirjá está passando dos limites. Se são tão valentes e corajosos porque não agem só com grupo deles, ao invés de pegar carona no movimento pacifico, como é este dos professores?