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10.07.2013

Pororoca francesa

A Pororoca do vizinho
Por Redação Waves em 02/04/03 13:04 GMT-03:00
Perfeição surreal na Pororoca francesa, rio Garonne. Foto: Antony Yep Colas.
Antony Colas, Laurent Masurel e Fabrice Colas a caminho das ondas. Foto: Antony Yep Colas.
Diversão garantida. Foto: Antony Yep Colas.
Os franceses desfrutam sua própria Pororoca. Foto: Antony Yep Colas.
Cut-back com estilo no rio. Foto: Antony Yep Colas.
As séries são constantes no rio Garonne. Foto: Antony Yep Colas.
Noseride numa onda que até parece do mar. Foto: Antony Yep Colas.
A natureza dá show também na França. Foto: Antony Yep Colas.
Várias modalidades costumam ser vistas nas ondas de Dordogne. Foto: Antony Yep Colas.
Paredes lisas e perfeitas fazem a cabeça da galera. Foto: Antony Yep Colas.
Marco e Bruno dividem a vala perto do vilarejo. Foto: Antony Yep Colas.
Não é só o Brasil que possui o fenômeno. Pororoca
à francesa. Foto: Antony Yep Colas.
Apesar de merreca, as ondas são bem surfáveis. Foto: Antony Yep Colas.
Meio metrão perfeito no achocolatado francês. Foto: Antony Yep Colas.
A Pororoca brasileira é um dos fenômenos da natureza mais impressionantes já vistos.

Ondas que podem chegar aos 4 metros de altura são formadas pelo encontro das correntes da maré (mar) crescente com as massas fluviais (rio) durante as luas novas e cheias.

No Brasil a pororoca pode ser vista nos Estados do Pará, Amapá, Amazonas e Maranhão.

Porém, engana-se quem pensa que a Amazônia é a única região a proporcionar este tipo de fenômeno.

Ele também ocorre na França, Inglaterra, China, Bornéu, Sumatra e na América do Norte, tendo em cada lugar denominações diferentes

Mas, é na França, país que se destacou nos últimos meses pelas ondas gigantes surfadas em Belharra reef, que acontece uma Pororoca bastante interessante.

Na região de Saint Pardon, mais especificamente no rio Garonne, existe uma Pororoca com ondas de qualidade num ponto conhecido como Dordogne.

A primeira expedição montada com o objetivo de enfrentar essas ondas foi realizada em setembro de 2002, pela Yep Expeditions, coordenada pelo surfista francês Antony "Yep" Colas, que gentilmente cedeu esse belo material fotográfico para o Waves.Terra.

As ondas encontradas pelos franceses são bastante similares às ondas da Pororoca brasileira, começando pela coloração da água até pela presença de pedaços de troncos arrancados pela força da corrente e arrastados junto com as ondas geradas.

Lá também é necessária uma grande variação das marés para ocorrer o fenômeno (comum nesta região do mundo).

As águas do rio precisam estar relativamente baixas, enquanto as do mar devem estar em seu ponto mais alto. Esse período de águas baixas começa no mês de junho se a primavera for seca, ou em agosto, caso a primavera e o verão sejam úmidos.

A temporada se encerra em outubro com fortes chuvas de outono, mas pode se estender até novembro caso haja uma leve precipitação.

Outro fator a ser considerado é a presença de ventos: um forte vento do quadrante norte/noroeste pode aumentar o tamanho das ondas e adiantar sua passagem, enquanto o vento sudeste provoca o efeito contrário.

No total, existem seis dias surfáveis por mês, com duas marés diárias, o que possibilita 12 sessões por mês - a menos que o avanço ocorra à noite.

Porém, as ondas do rio Garonne não são exatamente novas. O local é velho conhecido dos praticantes de caiaque, que o freqüentam há cerca de 20 anos.

Nos melhores dias de agosto e setembro é possível observar mais de 100 cabeças em busca das melhores ondas, montados em caiaques, wave-skis, longboards e até bodyboards.

Na expedição organizada por Antony Colas, estavam presentes diversos longboarders, incluindo o campeão europeu de 2001 Romain Maurin. Após surfar diversas ondas e passar por algumas roubadas com o barco, o grupo descobriu que surfar a Pororoca francesa não é uma tarefa fácil, mas vale a pena viver a experiência.

Para saber mais sobre a Pororoca francesa acesse o site Boreriders.com .

Confira video da expedição no site francês Agoride.

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