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11.25.2013

Consulado dos EUA emite alerta sobre arrastões nas praias cariocas

Comunicado foi divulgado após arrastões nas praias.
Alerta é para cidadãos que residem no Rio e para turistas que visitam o país.

Do G1 Rio
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O consulado norte-americano no Rio emitiu sexta-feira (22) alerta sobre o aumento da violência na capital fluminense nos últimos dias. O comunicado oficial relata os últimos casos de arrastões nas praias cariocas.
De acordo com o consulado, a recomendação é para turistas e americanos que moram no Rio. Eles pedem que os cidadãos em viagem ao Brasil procurem informações nos consulados e na embaixada.
Na nota, o consulado explica que o aumento de crimes contra turistas é maior nas áreas onde ficam as praias e outros pontos turísticos. Segundo o comunicado, os criminosos buscam telefones celulares, joias, bicicletas, bolsas e carteiras.
Policiais ocupam a areia em Ipanema após confusão (Foto: Vitor Silva / Agência O Dia / Estadão Conteúdo) 
Policiais ocupam a areia em Ipanema após
confusão (Foto: Vitor Silva / Agência O Dia
/ Estadão Conteúdo)
Ação do governo
Após os episódios de arrastões, o Governo do estado do Rio de Janeiro decidiu instalar uma delegacia móvel na praia do Arpoador, na  orla da Zona Sul. O efetivo policial aumentou em mais de quatro vezes, saltando de 140 homens para 600, conforme anunciado pela Secretaria de Segurança do Estado. O reforço policial foi direcionado para as praias mais visitadas.

Segundo a secretaria, o Batalhão de Choque da Polícia Militar ajudará no policiamento em Copacabana, Ipanema, Leblon e Arpoador, e agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil.
Dentre as ações, foram definidas revistas a passageiros de ônibus que saem das regiões do Méier, da Maré e de Olaria rumo à Zona Sul. Os pontos de embarque e desembarque que concentram grande número de passageiros serão os principais alvos dos policiais.

Onda de arrastões
No feriado da Proclamação da República, a polícia apreendeu pelo menos sete menores  suspeitos de praticar furtos em praias da Zona Sul do Rio, de acordo com a Polícia Civil. Um cinegrafista amador registrou, na Praia do Arpoador, um princípio de tumulto nas areias na tarde de sexta-feira (15).

De acordo com testemunhas, alguns banhistas se assustaram, acreditando que se tratava de arrastão. A Polícia Civil, no entanto, negou que tenha havido arrastão já que nenhuma vítima relatou o caso na delegacia.
Segundo a delegada Beatriz Senra, que coordenou os flagrantes durante o feriado, informou que foram registrados somente casos isolados de furtos, principalmente de cordões.
No sábado (16)  os policiais militares tiveram o apoio dos guardas municipais para conter a onda furtos a banhistas.
Na Praia do Leblon, dois menores foram apreendidos, mas, segundo testemunhas, a mulher que teve o colar roubado não quis prestar queixa na delegacia e os dois foram liberados. Mesmo com policiamento ostensivo, banhistas contaram que não se sentem seguros.
Minutos depois, a equipe de reportagem flagrou uma correria na areia do Arpoador. Os guardas municipais correram e conseguiram deter um adolescente.
Rio de Janeiro polícia praia arrastões (Foto: Reprodução/TV Globo) 
Polícia nas praias do Rio após arrastões
No  Dia da Consciência Negra, quarta-feira(20), os cariocas voltaram a ter um dia tenso, com muita confusão nas areias. Cento e oitenta agentes patrulhavam a orla, mas a equipe do Bom Dia Rio flagrou três arrastões em apenas um trecho do Leblon.
Os policiais precisaram sair pelas ruas atrás do menor de idade suspeito de participar de um arrastão na areia. Houve correria em um dos pontos da praia.
“Eu fui assaltado. Quem foi não dá para ver, junta uma massa de cinco, seis segurando o meu braço”, contou o estudante Matheus de Andrade.
“Eles arrebentaram o meu cordão, mas na hora eu percebi, segurei e aí eles não conseguiram levar nada”, disse a estudante Ana Souza.
No Arpoador, os arrastões flagrados durante o feriado da Consciência Negra, se repetiram, mesmo com o reforço no policiamento; eram 260 policiais militares e 140 guardas municipais na orla da Zona Sul. Apesar da quantidade, os banhistas ainda se sentiram inseguros.
“A gente fica apreensiva. Você está andando e de repente você vê aquele movimento e você não sabe o que você faz. Você entra no primeiro lugar que você acha seguro, mas é estranho”, disse a professora Alessandra Santana.

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