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11.29.2013

CUIDADO AO COMER NA RUA DURANTE O VERÃO

Cuidado ao comer na rua durante o verão
Dicas para você conciliar diversão e saúde durante o verão.

O calor faz bem a alma, traz um clima mais alegre, tem cara de felicidade, mas acaba com o nosso apetite. Com as temperaturas elevadas, parece que o estômago para de responder aos nossos comandos. E, com isso, durante este período se torna cada vez mais comum aquela prática de comer “qualquer besteirinha” na rua.
Contudo, a estocagem adequada dos alimentos em restaurantes, lanchonetes ou mesmo em quiosques à beira-mar é extremamente importante, seja para pratos quentes seja para frios. Além disso, seguir boas práticas de higiene, conforme exige a legislação, é fundamental para não colocar em risco a saúde dos clientes. Com a proximidade do verão a atenção deve ser ainda maior, tanto dos estabelecimentos comerciais quanto dos consumidores.
Claudia Servaes, diretora da Bioqual, em Santa Catarina, empresa de consultoria especializada em qualidade, higiene e segurança de alimentos, reforça a importância de as pessoas procurarem conhecer alguns procedimentos adotados pelo estabelecimento. “Não há como falar em segurança de alimentos sem considerar o fator temperatura. O não cumprimento das normas ideais de conservação favorece a multiplicação de microrganismos e, consequentemente, a contaminação das pessoas”, explica.
Estabelecimentos comerciais precisam garantir a temperatura dos alimentos e, para tanto, devem avaliar periodicamente a temperatura dos alimentos, identificando assim falhas nos equipamentos antes dos produtos estragarem. Muitos equipamentos hoje possuem um termômetro embutido, com visor aparente, que pode ser controlado pelos consumidores. O ideal é que alimentos refrigerados estejam a uma temperatura inferior a 5º C, e os congelados devem estar a -18º C para que o prazo de validade dos alimentos esteja assegurado.
Talvez muitos consumidores não saibam, mas a temperatura em que o alimento está acondicionado influencia no prazo que o mesmo pode ficar em exposição. No caso dos pratos quentes, se um alimento permanece entre cinco e 60º C, o mesmo pode ficar em exposição por apenas duas horas, enquanto acima de 60º C até seis horas. Já os pratos frios, se estiverem abaixo de 10º C, podem ficar em exposição até quatro horas.
No caso de estabelecimentos, Claudia enfatiza que os principais problemas identificados estão relacionados à falta de boas práticas. É preciso assegurar higiene de mãos, utensílios e instalações, armazenamento em temperatura correta ou alimentos dentro do prazo de validade. “Atualmente, comerciantes e fabricantes de alimentos são corresponsáveis pela segurança dos alimentos fornecidos aos consumidores. Produzindo alimentos com qualidade e segurança, diminuímos as perdas e fidelizamos clientes”.

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