Um novo medicamento para câncer de mama metastático HER-2 positivo foi aprovado pela ANVISA em maio de 2013. O pertuzumabe será utilizado na doença metastática em combinação com trastuzumabe e docetaxel nos tumores HER-2 positivo.
O gene do receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER-2) pode estar amplificado, superexpresso, ou ambos, em 20% dos casos de câncer de mama e este fenótipo é responsável por causar uma doença mais agressiva e de pior prognóstico. O trastuzumabe foi a primeira medicação a ser utilizada. Ele bloqueia o domínio extracelular do HER-2, estimulando o efeito do anticorpo dependente e a citotoxicidade. O pertuzumabe, também faz isso, mas bloqueia diferentes domínios como o HER-3. As duas medicações juntas, promovem um maior bloqueio na sinalização do HER-2, resultando em uma grande atividade antitumoral.
O artigo publicado no New England [N Engl J Med 366:109, 2012] sobre o estudo CLEOPATRA, realizado por Baselga J et al., avaliou a eficácia e segurança do pertuzumabe associado ao trastuzumabe e docetaxel em comparação à associação de placebo a trastuzumabe e docetaxel. Um estudo duplo cego, fase III, randomizou 808 pacientes com câncer de mama HER-2 positivo, que não tinham recebido quimioterapia ou agente biológico na doença metastática. A sobrevida livre de progressão, objetivo primário do trabalho, mostrou superioridade da combinação com pertuzumabe na sobrevida global (18,5 versus 12,4 meses; HR=0,62; IC de 95%:0,5-0,7pertuzumabe apresentou maiores taxas de diarreia e neutropenia febril.
O gene do receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER-2) pode estar amplificado, superexpresso, ou ambos, em 20% dos casos de câncer de mama e este fenótipo é responsável por causar uma doença mais agressiva e de pior prognóstico. O trastuzumabe foi a primeira medicação a ser utilizada. Ele bloqueia o domínio extracelular do HER-2, estimulando o efeito do anticorpo dependente e a citotoxicidade. O pertuzumabe, também faz isso, mas bloqueia diferentes domínios como o HER-3. As duas medicações juntas, promovem um maior bloqueio na sinalização do HER-2, resultando em uma grande atividade antitumoral.
O artigo publicado no New England [N Engl J Med 366:109, 2012] sobre o estudo CLEOPATRA, realizado por Baselga J et al., avaliou a eficácia e segurança do pertuzumabe associado ao trastuzumabe e docetaxel em comparação à associação de placebo a trastuzumabe e docetaxel. Um estudo duplo cego, fase III, randomizou 808 pacientes com câncer de mama HER-2 positivo, que não tinham recebido quimioterapia ou agente biológico na doença metastática. A sobrevida livre de progressão, objetivo primário do trabalho, mostrou superioridade da combinação com pertuzumabe na sobrevida global (18,5 versus 12,4 meses; HR=0,62; IC de 95%:0,5-0,7pertuzumabe apresentou maiores taxas de diarreia e neutropenia febril.
Referência: Baselga J, Cortés J, Kim SB, et al. Pertuzumab plus trastuzumab plus docetaxel for metastatic breast cancer. N Engl J Med 2012;366:109-119.
Andréa M Ferrian
(Fellow Oncologia Clínica do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes)
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