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11.06.2013

Só 2% dos infartados souberam reconhecer os sintomas


Aperto no peito espalhando para o braço esquerdo, suor em excesso e perda da consciência. Esses são os sintomas clássicos de um infarto, que nem sempre são identificados, de acordo com pesquisa do Datafolha, com a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Dos mais de 600 entrevistados que já sofreram um infarto, apenas 2% souberam reconhecer os indícios problema. De acordo com o coordenador-geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Paulo Abrahão, nem sempre é fácil reconhecer a situação. Para ele, a melhor opção é ligar para o Samu 192.
"Os profissionais do Samu chegam ao local, com a ambulância, e conseguem fazer o atendimento e o tratamento precoce também", afirma Abrahão.  As unidades do serviço também estão sendo equipadas com o tele-eletrocardiograma que transmite por celular as informações cardíacas do paciente. Uma parceira com o Hcor (Hospital do Coração) permite a leitura e o envio de diagnóstico em instantes.
A enquête da SBC foi, realizada entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, em seis capitais (de SP, RJ, PR, BA, PA e GO)
Quem possui problemas cardíacos, é diabético, obeso ou leva uma vida sedentária têm sempre mais chances de sofrer um infarto. Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Uma pessoa é considerada hipertensa quando a pressão é igual ou superior a 14 por 9.

COMO EVITAR  - Um quarto da população brasileira tem pressão alta, segundo o Ministério da Saúde. A proporção de hipertensos é maior entre as mulheres. Mas o problema pode ser evitado com a mudança de hábitos alimentares.

De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Hipertensão do Ministério da Saúde, Rosa Sampaio, diminuir o consumo de sal é a principal medida a ser tomada. “A quantidade de sal recomendada é seis gramas por dia, o equivalente a quatro colheres rasas de café”.

Outra mudança importante é escolher melhor o que comer. Essa atitude é essencial para evitar problemas de saúde e não pesa no bolso. Basta preferir saladas e legumes e usar outros tipos de tempero como azeite e vinagre para dar sabor aos alimentos. Também evitar guloseimas doces, que também são ricas em sal.
 A coordenadora do Programa Nacional de Hipertensão do Ministério da Saúde ressalta ainda que a hipertensão sem tratamento pode levar a pessoa a um acidente vascular cerebral ou infarto.

Orientação do Ministério da Saúde é que a população mantenha um hábito saudável de alimentação. Quando houver indícios dos problema o melhor é chamar o Samu 192

(confira reportagem da Web Rádio Saúde)

LOC/REPÓRTER: Aperto no peito irradiando para o braço esquerdo, suor em excesso e perda da consciência. Esses são os sintomas clássicos de um infarto. Parece até ser fácil identificar, mas uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, mostrou que, entre mais seiscentas pessoas que já sofreram um infarto, apenas 2% delas sabem reconhecer os sintomas. De acordo com o coordenador-geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Paulo Abrahão, nem sempre os sintomas de um infarto são perceptíveis. Por isso, ele afirma que a melhor opção sempre é ligar para o Samu 192.


TEC/SONORA Coordenador-Geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Paulo de Tarso Monteiro Abrahão

"Num mal estar, quem está junto tem que pegar o telefone e discar 192, porque ela vai cair numa Central de Regulação Médica das Urgência, onde tem um médico regulador, que vai conversar com essa pessoa, com esse solicitante e, explicando os sintomas, o hospital chega rapidamente a essa pessoa através da ambulância do SAMU, o 192, e consegue fazer o atendimento precocemente e o tratamento precoce também."


LOC/REPÓRTER: O coordenador-geral de Urgência e Emergência explica que quem sofre de problemas cardíacos, é diabético, obeso ou leva uma vida sedentária têm sempre mais chances de sofrer um infarto. Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo.

Reportagem Vanessa Silvestre
  

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