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12.31.2013

89ª Corrida de São Silvestre


Brasileiro não suporta ritmo e queniano fatura o bi na São Silvestre

Do UOL, em São Paulo




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Os primeiros a largarem na corrida São Silvestre 2013 foram os corredores com deficiência visual Junior Lago/UOL

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O brasileiro Giovani dos Santos até tentou e por um bom tempo ficou no pelotão de frente, mas o título masculino da São Silvestre 2013 foi para o Quênia, assim como a segunda e terceira colocações. Edwin Rotich conquistou nesta terça-feira o bicampeonato da tradicional corrida de rua, com uma performance dominante e segura.
Rotich, de 25 anos, disparou nos últimos três quilômetros de prova, aproveitou a experiência da sua conquista em 2012 e não teve problemas para confirmar mais uma conquista, com certa tranquilidade.
Giovani repetiu a quarta colocação que conseguiu em 2012, e teve de ver uma trinca queniana encher o pódio da São Silvestre. Mark Korir foi o segundo colocado e Stanlei Koech terminou a prova no terceiro lugar.
"Estou satisfeito, cheguei a ficar na frente, forcei os quenianos. Acompanhei até onde deu, cheguei a encostar. Tentei ir para o terceiro lugar na subida, mas senti um problema na panturrilha e tive de segurar. A gente vem trabalhando e o resultado vai chegar", afirmou Giovani à TV Globo.
A prova masculina começou com um pelotão não demorando a se desgarrar. Um grupo de cinco atletas, dominado pelo jogo de equipe queniano, tomou a ponta, com o brasileiro Giovane dos Santos variando. Ele chegou a liderar e também acompanhou de trás o grupo, nunca deixando a distância ficar muito grande.
O problema para Giovani apareceu com cerca de três quilômetros para o final da prova, quando os quenianos deixaram de lado o jogo de equipe, passaram a correr cada um por si e, no aumento do ritmo, deixaram o brasileiro para trás.
Edwin Rotich disparou na parte final da prova, mostrando força para encarar a subida da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, apesar de a disputa ainda estar aberta.
O queniano mostrou tranquilidade nos momentos finais de prova, com um ritmo aparentemente tranquilo. Algumas olhadas no cronômetro e outras por cima do ombro à procura de rivais não demonstraram muita preocupação, e ele faturou mais uma vitória nas ruas de São Paulo.

Queniana vence, e brasileiras ficam fora do pódio feminino da São Silvestre

DE SÃO PAULO
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O Brasil não conseguiu encerrar o jejum na prova feminina da São Silvestre e viu mais uma vez uma atleta africana triunfar na prova de rua mais tradicional de São Paulo.
A queniana Nancy Kipron, 34, foi a vencedora da prova, realizada na manhã desta terça-feira, na capital paulista. Ela finalizou a prova da 89ª edição em 51min58s.
Nancy já tem no currículo um tricampeonato da Volta da Pampulha, em Belo Horizonte (MG). Em 2012, ela terminou a São Silvestre na oitava colocação, com 54min41s.
O pódio da prova, que teve largada às 8h40 (de Brasília), foi formado por Netsanet Gudeta, da Etiópia, em segundo lugar, seguida por Jackline Juma Sakilu, da Tanzânia, Sara Makera, também da Tanzânia, e Delvine Meringor, do Quênia.
A melhor brasileira foi Sueli Pereira da Silva, 36, na sexta colocação, com 32min55s.
O Brasil não tem uma vencedora desde 2006, quando a mineira Lucélia Peres finalizou a prova em 51min24s. Desde então, Etiópia teve uma vencedora e o Quênia, seis –que venceu as últimas cinco edições de forma consecutiva.


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