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12.19.2013

Aeronautas aceitam reajuste e cancelam greve

Categoria composta por pilotos, copilotos e comissários decidiu em assembleias realizadas em cinco cidades aceitar proposta das empresas

Terra

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O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) decidiu em assembleia nesta quinta-feira, em São Paulo, cancelar a greve que estava prevista para ter início amanhã nos aeroportos brasileiros. A data marca uma saída em massa para as viagens de final de ano – estão previstos cerca de 360  mil embarques e desembarques em todo o País.
A categoria é composta por aproximadamente 26 mil pilotos, copilotos e comissários de voo. A decisão sobre a não paralisação foi tirada em cinco bases do sindicato – localizadas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre. De acordo com o SNA, foi aceita a proposta do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) de reajuste salarial de 5,6%, além de outros itens que envolviam condições de trabalho.

Ontem, uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que, em caso de paralisação, os aeronautas mantivessem ativos 80% do efetivo, sob pena de pagamento de multa de R$ 100 mil ao dia ao SNA.

Entre os itens negociados, estão o estabelecimento de piso salarial para copiloto e comandante; a previsão de vale alimentação para quem recebe salário líquido até R$ 3.248,01; melhores condições de escala para as tripulantes em um prazo de seis meses após o retorno da licença maternidade e passe livre – o qual permite que os aeronautas da aviação regular utilizem voos domésticos das empresas congêneres.

Segundo o presidente do sindicato, Marcelo Ceriotti, a categoria desistiu da paralisação na data recorde de movimento nos aeroportos “em respeito aos usuários do transporte aéreo e pela fragilidade do sistema de aviação brasileira”. “Mas vamos continuar nossa busca por melhores condições de trabalho e para o setor”, disse, para completar: “Buscaremos junto ao governo um trabalho conjunto para implementação de melhorias sustentáveis para o sistema de aviação nacional”.

Já o vice-presidente da entidade, Adriano Castanho, adotou outro tom: “Além da pressão da sociedade pelo fato de ser uma data de grande movimento, tivemos uma pequena evolução nas cláusulas sociais, ainda que nenhum, nas cláusulas econômicas. E de certa forma sim, fizemos uma avaliação de risco ante a decisão do TST e concluímos que não há como controlar 20% da categoria, isso é utópico e inviabilizaria a greve”, admitiu. “Foi uma soma de fatores [que impediu a paralisação], em suma”,


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