Metade de amostra apresentou bactéria resistente a 3 ou mais antibióticos.
Segundo ONG, pode ser difícil tratar pessoas infectadas com bactéria.
Cerca de metade dos peitos de frango crus examinados em uma amostra
nacional nos Estados Unidos continham uma "superbactéria" resistente a
antibióticos, disse uma entidade de defesa do consumidor nesta
quinta-feira (19), defendendo limites mais rigorosos para o uso de
medicamentos na criação de animais.
Segundo a ONG Consumer Reports, que se apresenta como a maior organização mundial independente dedicada a testar produtos, pode ser difícil tratar pessoas que adoecerem após comerem frango contaminado com bactérias resistentes a antibióticos.
A entidade disse ter feito exames para seis tipos de bactérias em 316 peças de peito de frango cru, comprados no varejo em vários lugares dos EUA durante julho. Quase todas as amostras continham bactérias potencialmente nocivas.
Em 49,7% da amostra havia uma bactéria resistente a três ou mais antibióticos, segundo a ONG. Em 11% havia dois tipos de bactérias resistentes múltiplos antibióticos. A resistência era mais comum para os antibióticos usados para estimular o crescimento e tratar doenças das aves.
A Consumer Reports propôs que seja aprovada uma lei para restringir o uso de oito classes de antibióticos, que ficariam limitados a humanos ou a animais efetivamente doentes. A lei seria mais eficaz, disse o grupo, do que o plano da Administração de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês), anunciado na semana passada, para a redução gradual nos próximos três anos do uso de antibióticos não medicamentosos em criações animais.
Além disso, o relatório propõe que o Departamento de Agricultura estipule níveis toleráveis das bactérias salmonela e campylobacter nos frangos e que autorize seus inspetores a proibirem a venda de carne de frango que contenha a bactéria salmonela resistente a múltiplos antibióticos.
O Consumer Reports recomenda cozinhar o frango a 734 graus Celsius para matar as bactérias, e usar uma tábua específica para cortar a carne crua, evitando assim a contaminação de outros alimentos.
Segundo a ONG Consumer Reports, que se apresenta como a maior organização mundial independente dedicada a testar produtos, pode ser difícil tratar pessoas que adoecerem após comerem frango contaminado com bactérias resistentes a antibióticos.
A entidade disse ter feito exames para seis tipos de bactérias em 316 peças de peito de frango cru, comprados no varejo em vários lugares dos EUA durante julho. Quase todas as amostras continham bactérias potencialmente nocivas.
Em 49,7% da amostra havia uma bactéria resistente a três ou mais antibióticos, segundo a ONG. Em 11% havia dois tipos de bactérias resistentes múltiplos antibióticos. A resistência era mais comum para os antibióticos usados para estimular o crescimento e tratar doenças das aves.
A Consumer Reports propôs que seja aprovada uma lei para restringir o uso de oito classes de antibióticos, que ficariam limitados a humanos ou a animais efetivamente doentes. A lei seria mais eficaz, disse o grupo, do que o plano da Administração de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês), anunciado na semana passada, para a redução gradual nos próximos três anos do uso de antibióticos não medicamentosos em criações animais.
Além disso, o relatório propõe que o Departamento de Agricultura estipule níveis toleráveis das bactérias salmonela e campylobacter nos frangos e que autorize seus inspetores a proibirem a venda de carne de frango que contenha a bactéria salmonela resistente a múltiplos antibióticos.
O Consumer Reports recomenda cozinhar o frango a 734 graus Celsius para matar as bactérias, e usar uma tábua específica para cortar a carne crua, evitando assim a contaminação de outros alimentos.
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