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1.12.2014

Acordo sobre programa nuclear iraniano será aplicado no dia 20-01-14

O acordo alcançado entre o Irã e as grandes potências no fim de novembro sobre o programa nuclear iraniano será aplicado a partir de 20 de janeiro.
A informação foi confirmada neste domingo pelo ministério iraniano das relações exteriores, pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e pela chefe de relações internacionais da União Europeia, Catherine Ashton.
"Comemoro este avanço importante, e vamos a partir de agora nos concentrar no trabalho crucial com o objetivo de obter uma resolução exaustiva que leve em conta nossas inquietações relacionadas ao programa nuclear iraniano", declarou Obama, em comunicado.
O acordo alcançado em Genebra estabelece um congelamento durante seis meses de algumas atividades nucleares do Irã em troca de um levantamento parcial das sanções impostas pelo Ocidente.
"Nos próximos seis meses, os Estados Unidos e nossos aliados do grupo 5+1 começaremos a implementar um alívio modesto (de sanções) desde que o Irã cumpra suas obrigações e enquanto buscamos uma solução integral para o programa nuclear do Irã", indicou Obama.
"Não tenho ilusões sobre o quão difícil será atingir este objetivo, mas pelo bem de nossa segurança nacional e pela paz e segurança no mundo, é hora de dar à diplomacia uma oportunidade de trunfar", argumentou.
VIGILÂNCIA
A agência da ONU para assuntos de energia atômica está considerando aumentar sua presença no Irã para melhorar o acompanhamento de um acordo feito entre o país e as potências mundiais, visando limitar o programa nuclear iraniano, disseram diplomatas no domingo.
Considerando o papel ampliado devido ao acordo de 24 de novembro, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA na sigla em inglês) provavelmente precisa de mais inspectores no Irã e também considera a possibilidade de estabelecer um pequeno escritório temporário no país, disseram os diplomatas.
Apesar de inspetores da AIEA viajarem para o Irã com frequência para garantir que não há desvio de material nuclear para fins militares, eles não têm nenhuma base de operações no país.
Um porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã, Behrouz Kamalvandi, disse que Teerã não teve discussões sobre este assunto com a AIEA, de acordo com a agência de notícias Fars.
O monitoramento da AIEA pode ser controverso na República Islâmica.
No passado, Teerã acusou a AIEA, com sede em Viena, de atuar como uma agência de inteligência manipulada pelo Ocidente.
Mas as relações melhoraram desde junho de 2013, quando foi eleito presidente Hassan Rouhani, um político relativamente moderado, o que abriu caminho para uma reaproximação diplomática com o Ocidente.
Fonte: UOL notícias
 

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