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1.03.2014

Fez cirúrgia plástica ou emagreceu além da conta? Veja como tirar o excesso de pele!

Quando o excesso de pele se transforma em problema de saúde


A pele é o maior órgão do corpo humano, responsável por envolver o corpo e denterminar seu limite com o meio externo. A derme corresponde a 16% do peso corporal e exerce diversas funções necessárias para a sobrevivência do ser humano, como a regulação térmica, a defesa orgânica, controle do fluxo sanguíneo, proteção contra diversos agentes do meio ambiente e funções sensoriais – as sensações de calor, frio, pressão, dor e tato. Logo, fica claro que a pele é um órgão vital e, portanto, precisa de cuidados especiais para que permaneça sempre bem cuidada e saudável.
Porém, um problema que acontece com frequência é o fato de pessoas que perdem muito peso, seja com a ajuda da cirurgia bariátrica ou por conta própria, ficarem com um excesso de pele, que se torna flácida. Essa pele em excesso, dependendo dos casos, pode criar outras dificuldades. Além de ser um problema para a autoestima da pessoa que finalmente consegue atingir seu peso ideal, este “peso morto” pode acarretar também problemas de coluna.
E ainda existem outras questões que podem impossibilitar o indivíduo de ter uma vida saudável. Este excesso de pele pode causar infecções bacterianas, fúngicas e virais, que ocorrem devido à dificuldade em manter as dobrinhas limpas e secas. Outro problema comum é que o paciente não consegue praticar exercícios físicos.
Para resolver este problema de contorno corporal é possível contar com o auxílio da cirurgia plástica. "Existem procedimentos seguros e eficazes para melhorar o contorno corporal. Para escolher a opção mais certa em cada caso, o cirurgião plástico precisa analisar dois fatores principais: as regiões que precisam ser operadas e o grau de flacidez da pele. Pois, por exemplo, existem pessoas que ao perderem 20 kg ficam mais flácidas do que outras que eliminaram o dobro de peso", afirma o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco, da clínica Michelangelo, de Curitiba.
Segundo o médico, esta diferença entre o grau de flacidez é determinada por fatores genéticos e pelo estilo de vida de cada um. “Um indivíduo que se cuidou a vida inteira, adotando um estilo de vida mais saudável, com alimentação adequada, praticando esportes, controlando a exposição ao sol e não fazendo uso do cigarro, tende a apresentar uma pele melhor e, provavelmente, necessitará de intervenções de menor porte”, explica o cirurgião graduado em medicina pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduado em Cirurgia Geral pelo Hospital de Clínicas da UFPR.
Apesar de cada caso possuir sua singularidade, o médico comenta que os procedimentos mais utilizados quando o excesso de pele acontece na barriga são a miniabdominoplastia ou a abdominoplastia. “A primeira é indicada para quem apresenta uma protuberância na parte inferior do abdômen, causada por sobra de pele. Para sua realização, o médico realiza uma incisão de 8 a 12 cm no púbis e descola a pele, cortando o excesso e completando com a sutura” explica Pacheco. Já segundo o especialista, a abdominoplastia é para indivíduos que sofrem com flacidez de pele e muscular em toda a barriga.
Também existem técnicas especiais para aqueles que têm excesso de pele nas costas (torsoplastia), coxas (lifting de coxas), nádegas (gluteoplastia), braços (braquioplastia) e seios (mamoplastia).
Fonte: Suadieta

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