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2.18.2014

Mães que ganham mais que o marido se divorciam menos

As chances de separação são menores para as mulheres que trazem para casa um salário 20% maior do que o pai das crianças

As conclusões contradizem estudos anteriores que mostraram que mulheres com altos salários têm mais chances de enfrentarem separações Foto: Getty Images
As conclusões contradizem estudos anteriores que mostraram que mulheres com altos salários têm mais chances de enfrentarem separações
Foto: Getty Images
Mães que trabalham estão mais propensas a manterem sua família unida se ganharem mais do que o parceiro, diz um novo estudo. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Para as mulheres que trazem para casa um salário 20% maior do que o pai das crianças, as chances de separação são muito menores do que quando o homem é quem detém o maior salário da casa. O risco cairia em até 80%, mostram os dados.

O efeito de um alto salário de uma mulher é ainda mais forte quando o par é de fato casado, dizem os pesquisadores.

As conclusões, baseadas em uma pesquisa com aproximadamente 4 mil casais britânicos com crianças pequenas, contradizem estudos anteriores que mostraram que mulheres com altos salários têm mais chances de enfrentarem separações ou divórcios.

Shireen Kanji, da Leicester University, afirma que as teorias sociais e econômicas sempre previram que o aumento da independência econômica das mulheres prejudicaria a instituição do casamento. “Descobrimos que as teorias influentes que dizem que os altos salários das mulheres elevam  o risco de divórcio são infundadas entre os pais britânicos contemporâneos”, pontuou.​

O estudo, publicado no jornal Sociology, segue a esteira de uma pesquisa apoiada pelo estado que diz que uma grande proporção de mães nao quer trabalhar. O levantamento feito pelo Departamento de Educação mostra que mais do que um terço das mães preferem ficar em casa com seus filhos; enquanto seis em dez preferem trabalhar por poucas horas.

De acordo com as descobertas de Shireen e sua equipe, do German Institute for Economic Research, o número de mulheres que tenham substancialmente mais do que seus maridos cai acentuadamente no primeiro ano da criança. Shireen conclui dizendo que a igualdade de salário não é um fator que influencia a estabilidade de uma relação. 




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