Ibovespa avançou 1,29%, a 47.993 pontos.
Papéis do Bradesco, Itaú Unibanco e Petrobras subiram mais de 3%.
Reuters
A Bovespa cravou sua sexta alta consecutiva nesta segunda-feira (24),
impulsionada pelas ações da Petrobras e do setor financeiro, após
relatório do Credit Suisse prever crescimento de dois dígitos no lucro
de bancos privados no país neste ano.
O Ibovespa avançou 1,29%, a 47.993 pontos. O índice não emendava seis altas seguidas desde outubro de 2013. O giro financeiro do pregão totalizou R$ 5,6 bilhões. Veja cotação
Segundo operadores, investidores estrangeiro estão buscando "pechinchas" no mercado acionário brasileiro, o que levou nesta segunda-feira a Bovespa ignorar o movimento negativo das bolsas internacionais.
Uma rodada de indicadores fracos de atividade na China, Europa e Estados Unidos pressionou os mercados europeus e também Wall Street. Rumores de que a China pode adotar um novo pacote de medidas para estimular a economia sustentaram os ganhos das bolsas asiáticas.
Papel da Petrobras sobe 14% em 1 semana
As ações de Itaú Unibanco, Santander Brasil e Bradesco deram forte impulso ao índice. Em relatório, analistas do Credit mostraram-se otimistas com as perspectivas para os resultados de bancos privados, prevendo que o crescimento dos lucros deve ser de dois dígitos em 2014 e 2015, diante de maiores spreads, esforços para o controle de custos e da desaceleração da concessão de crédito de bancos públicos.
"Em um ano de seca e de risco de racionamento de energia, os bancos brasileiros são um pequeno oásis no deserto", disseram os analistas do Credit, liderados por Marcelo Telles.
A ação preferencial da Petrobras terminou em alta de 2,71%, a R$ 14,40. Há uma semana, o papel havia batido em R$ 12,57, sua menor cotação desde novembro de 2005. Dias antes, o Credit Suisse havia elevado a recomendação dos papéis de venda para neutra, justamente por considerar que as ações estavam muito baratas. De segunda passada para cá, a ação PN da Petrobras já andou 14,5%.
A ação da Cesp subia mais de 5% e liderou as altas do índice, após anunciar prejuízo líquido de R$ 990,5 milhões no quarto trimestre de 2013, mas em resultado afetado por provisão relacionada ao fim da concessão da hidrelétrica Três Irmãos. A companhia anunciou dividendo de R$ 1 bilhão, o que agradou o mercado.
Apetite por compra
Somente na última semana, o Ibovespa subiu 5,37%, movimento de recuperação que se manteve mesmo após pesquisa do Ibope desmentir rumores sobre a corrida eleitoral que haviam favorecido ações de estatais.
Segundo o operador Pedro Arantes, da corretora BGC Liquidez, prevalecia um apetite por compra não visto há meses, em vista da defasagem de preços em relação aos mercados externos.
"O investidor estrangeiro está voltando um pouco para cá no mercado à vista e no futuro, aumentando a posição comprada... Não acho que é uma coisa que se considere muito de médio e longo prazo, mas foi uma oportunidade que viram. Quem vendeu está comprando um pouco de volta", disse Arantes à Reuters.
Segundo dados da BMF&Bovespa, o saldo de investidores estrangeiros na bolsa em março, até o dia 20, está em R$ 679,9 milhões - resultado de R$ 38,677 bilhões em compras e R$ 37,997 bilhões em vendas.
O Ibovespa avançou 1,29%, a 47.993 pontos. O índice não emendava seis altas seguidas desde outubro de 2013. O giro financeiro do pregão totalizou R$ 5,6 bilhões. Veja cotação
saiba mais
No mês, o índice registra alta de 1,9%. No ano, porém, a bolsa ainda acumula perdas de 6,8%.Segundo operadores, investidores estrangeiro estão buscando "pechinchas" no mercado acionário brasileiro, o que levou nesta segunda-feira a Bovespa ignorar o movimento negativo das bolsas internacionais.
Uma rodada de indicadores fracos de atividade na China, Europa e Estados Unidos pressionou os mercados europeus e também Wall Street. Rumores de que a China pode adotar um novo pacote de medidas para estimular a economia sustentaram os ganhos das bolsas asiáticas.
Papel da Petrobras sobe 14% em 1 semana
As ações de Itaú Unibanco, Santander Brasil e Bradesco deram forte impulso ao índice. Em relatório, analistas do Credit mostraram-se otimistas com as perspectivas para os resultados de bancos privados, prevendo que o crescimento dos lucros deve ser de dois dígitos em 2014 e 2015, diante de maiores spreads, esforços para o controle de custos e da desaceleração da concessão de crédito de bancos públicos.
"Em um ano de seca e de risco de racionamento de energia, os bancos brasileiros são um pequeno oásis no deserto", disseram os analistas do Credit, liderados por Marcelo Telles.
A ação preferencial da Petrobras terminou em alta de 2,71%, a R$ 14,40. Há uma semana, o papel havia batido em R$ 12,57, sua menor cotação desde novembro de 2005. Dias antes, o Credit Suisse havia elevado a recomendação dos papéis de venda para neutra, justamente por considerar que as ações estavam muito baratas. De segunda passada para cá, a ação PN da Petrobras já andou 14,5%.
A ação da Cesp subia mais de 5% e liderou as altas do índice, após anunciar prejuízo líquido de R$ 990,5 milhões no quarto trimestre de 2013, mas em resultado afetado por provisão relacionada ao fim da concessão da hidrelétrica Três Irmãos. A companhia anunciou dividendo de R$ 1 bilhão, o que agradou o mercado.
Apetite por compra
Somente na última semana, o Ibovespa subiu 5,37%, movimento de recuperação que se manteve mesmo após pesquisa do Ibope desmentir rumores sobre a corrida eleitoral que haviam favorecido ações de estatais.
Segundo o operador Pedro Arantes, da corretora BGC Liquidez, prevalecia um apetite por compra não visto há meses, em vista da defasagem de preços em relação aos mercados externos.
"O investidor estrangeiro está voltando um pouco para cá no mercado à vista e no futuro, aumentando a posição comprada... Não acho que é uma coisa que se considere muito de médio e longo prazo, mas foi uma oportunidade que viram. Quem vendeu está comprando um pouco de volta", disse Arantes à Reuters.
Segundo dados da BMF&Bovespa, o saldo de investidores estrangeiros na bolsa em março, até o dia 20, está em R$ 679,9 milhões - resultado de R$ 38,677 bilhões em compras e R$ 37,997 bilhões em vendas.
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