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3.20.2014

Mulheres desconhecem sintomas de derrame

Pesquisa americana revelou que muitas entrevistadas ignoram sinais de alerta como dificuldade para falar e tontura inexplicável

Mulher idosa
Metade das vítimas fatais de AVC no Brasil é mulher (Thinkstock)
A americanas não sabem quais são a maioria dos sintomas de derrame, de acordo com um estudo publicado no periódico Stroke, da Associação Americana do Coração.

Em um levantamento feito por telefone com 1.205 mulheres, os pesquisadores descobriam que mais da metade (51%) identificou fraqueza repentina ou dormência em um lado da face, braço ou perna como um sinal de alerta. Menos da metade (44%) sabia que dificuldade na fala ou distorção no discurso são sintomas de acidente vascular cerebral. Menos de um quarto assinalou outros sinais de AVC, tais como dor de dor de cabeça súbita e intensa (23%), tontura inexplicável (20%) e perda repentina da visão (18%).
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"Essa falta de conhecimento sobre os sinais do derrame podem ser uma barreira significativa para reduzir as mortes e as sequelas relacionadas à doença nos Estados Unidos", afirma Lori Mosca, diretora de Cardiologia Preventiva do Centro Médico da Universidade Columbia e líder do estudo. "Essa constatação é crítica, porque a demora em buscar ajuda custa vidas e dificulta a recuperação funcional."

As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo e no Brasil. Entre as enfermidades do sistema cardiovascular, a mais fatal aos brasileiros de ambos os sexos é o AVC: segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, cerca de 100 000 pessoas morreram devido à doença em 2011, sendo que praticamente metade delas (49,5%) eram mulheres. O derrame foi causa de quase 10% de todas as mortes femininas naquele ano, e provocou mais do que o triplo de óbitos entre mulheres do que o câncer de mama (49 863 ante 13 225).

Mulheres contra o AVC

As diretrizes da Associação Americana do Coração para reduzir o risco de derrame entre mulheres

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Gravidez


Segundo a Associação Americana do Coração, 3 em cada 10 000 grávidas sofrem um derrame durante a gestação. Entre mulheres que não estão grávidas, essa prevalência é menor, de 2 em cada 10 000. 
Para reduzir o risco: Mulheres grávidas devem ter sua pressão arterial controlada. Se a pressão estiver elevada, recomenda-se tratamento com remédios seguros que reduzem a pressão.

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