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4.28.2014

ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA PODE TRATAR A DOENÇA

Imagine um aparelho que emite campos magnéticos 40 mil vezes maiores do que o campo magnético da Terra sendo direcionado para o seu crânio. Os pulsos produzidos por esse dispositivo penetram cerca de três cm em uma pequena área do cérebro. Após uma série de aplicações, são capazes de gerar mudanças nos neurônios, ativando-os ou inibindo-os, dependendo dos objetivos - que vão de tratar uma depressão a melhorar a criatividade ou a resistência. Parece ficção científica, mas o procedimento acima já é realidade para alguns brasileiros. Chamado de Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMTr), o método já é aprovado para o tratamento de depressão em países como Canadá, Austrália e Israel. No dia 26 de janeiro, a FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora dos EUA, avaliará os resultados de estudos para decidir se libera o tratamento no país. Por aqui, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) regulamentou o uso do aparelho de EMTr em março de 2006. Há dois meses, após seis anos de pesquisa com o método, o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo) decidiu liberá-lo para uso clínico em depressão. O próximo passo será pedir a inclusão do tratamento no SUS e nos planos de saúde - atualmente, quem quer receber os pulsos magnéticos fora de protocolos de pesquisa precisa desembolsar R$ 300 por sessão.
Fonte: Jornal de Brasília

 

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