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5.01.2014

Industria Farmacêutica cogita venter uma carteira de medicamentos avaliada em 8 bilhões de dolares

LONDRES/NOVA YORK, 30 Abr (Reuters) - A Sanofi quer vender uma carteira de medicamentos mais antigos que poderia levantar entre 7 bilhões a 8 bilhões de dólares, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto, em mais um exemplo de uma farmacêutica tentando se desfazer de ativos não estratégicos para dar foco a áreas de alto crescimento.
A empresa francesa contratou o Evercore Partners para assessorá-la em um acordo e entrou em contato com potenciais compradores nos últimos meses, disseram as fontes, que pediram para não ser identificadas.
As drogas à venda incluem tratamentos para hipertensão arterial e doenças cardiometabólicas, somando cerca de 3,7 bilhões de dólares em receita anual combinada, disse uma das fontes.
A carteira pode ser comprada por até duas vezes esse valor, acrescentou a fonte.
Fabricantes de genéricos e empresas farmacêuticas especializadas são vistas como potenciais interessadas no portfólio de remédios, disseram as fontes.
Um porta-voz da Sanofi afirmou que a empresa não comenta rumores de mercado. O Evercore também se recusou a comentar.
As companhias farmacêuticas estão cada vez mais buscando se desfazer de divisões menores que avaliam como não estratégicas para dar melhor foco a seus produtos chave.
As companhias do setor também têm demonstrado interesse em grandes trocas de ativos com rivais para saírem de negócios mais fracos e reforçarem áreas em que já estão entre os principais competidores do mercado.
A Novartis anunciou na semana passada uma grande reestruturação envolvendo a troca de mais 20 bilhões de dólares em ativos com a GlaxoSmithKline e um acordo para vender seu braço de saúde animal para a Eli Lilly.
A Merck & Co também está na fase final da venda de sua unidade de saúde do consumidor por cerca de 14 bilhões de dólares, informou a Reuters na semana passada, com sua participação nesse mercado sendo avaliada como pequena em comparação à detida pelos líderes de mercado.
O presidente-executivo da Sanofi, Chris Viehbacher, disse na terça-feira que não planejava embarcar em negócios de grande escala apesar da onda de fusões no setor de saúde, mas que continuaria com uma estratégia de transações menores.
(Por Sophie Sassard, Olivia Oran e Soyoung Kim)

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