Grupo extremista sequestrou mais de 200 meninas em 14 de abril
Exército da Nigéria afirmou que havia localizado as jovens, mas que não podia revelar seu paradeiro
REUTERS/Boko Haram handout via Reuters TV
"em grande escala" para acabar com o grupo terrorista Boko Haram e libertar as mais de 200 meninas que mantém sequestradas desde 14 de abril. Foi o que disse nesta quinta-feira (29) durante seu discurso à nação por causa do Dia da Democracia na Nigéria, no qual prometeu uma "guerra total" contra o terrorismo e descartou a negociação como via para alcançar a paz. "Estou decidido a proteger nossa democracia, nossa união nacional e nossa a estabilidade política; a travar uma guerra total contra o terrorismo. A proteção de vidas não é negociável", afirmou o presidente. Jonathan afirmou que autorizou as forças de segurança a usar "todos os veículos de imprensa necessários" para cumprir esse objetivo e livrar o país de seus "pistoleiros", apesar de não ter dado detalhes da ofensiva. Em relação às meninas sequestradas na cidade de Chibok, que estão há 45 dias em paradeiro desconhecido, o chefe de Estado assegurou que compartilha "a profunda dor e a ansiedade" de seus pais e tutores, a que seguir fazendo "todo o possível" para resgatá-las. Fontes do governo de Chibok informaram hoje que o grupo islamita libertou quatro das menores, apesar de outras fontes apontarem que foram as meninas que conseguiram escapar. Com elas, já são 57 as que conseguiram evitar o cativeiro, mas as autoridades locais calculam que ainda há 219 detidas. Na segunda-feira, o exército da Nigéria afirmou que havia localizado as jovens, mas que não podia revelar seu paradeiro por motivos de segurança nem usar a força para libertá-las.
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