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5.28.2014

Sobre economia política e política econômica

Por Mogisenio
A economia já foi política e depois, a razão, baseando-se nela mesma, julgando ser possível o cogito erga sum,  impulsiona o "pensamento" econômico  a fim de   mudar o objeto de estudo   para:  recursos escassos versus necessidades ilimitadas etc,
Como resultante dessa  "iluminação" toda, chega-se  a um "pensamento" econômico" mais ou menos assim:
Um  papo muitíssimo  furado de que algumas curvas muito indiferentes em conjunto com  outras , sobretudo, uma que tem o dom de  transformar  e provar  a existência de "deus", isto e, a existência do deus  "custo de oportunidade", numa relação de condutas humanas quaisquer , indo por ai,  até o "longo prazo".
Ah! Antes que eu me esqueça, quanto à moeda, não se preocuopem,  essa é ouro. E não se preocupem também  pois o  ouro a gente consegue  nas "minas gerais", por exemplo.  Afinal, natureza é natureza, recurso é recurso,  terra é terra, trabalho é trabalho, ouro é  ouro, índio é índio, negro é negro, escravo é escravo, chinês é chinês,  etc é etc.  O importante é sabermos combinar estes "fatores" , com  muita produtividade e mérito  para produzir e  produzir a fim de alcançarmos  o bem-estar "de todos" e consequentemente, a "felicidade", isto é, a produção e o consumo  para  em seguida, alcançarmos mais produção e consumo,  e assim sucessivamente, vivendo  felizes para sempre( no longo prazo).
Todavia, tudo nos leva a crer que não é bem assim.
Vendo que não dá para adorar aquele "deus" do universo,  natural, atemporal , entre outras baboseiras, os "economistas"  de escol de então,  tratam de encontrar um outro nome forte para trarar do "social",( consequência)  dando a entender que até então o social não fazia parte do "objeto de estudo". 
Daí,  o pensamento econômico, se evolui mas, paradoxalmente,  volta ao picles do passado em busca da terra "natural de robson cruzoé, numa espécia de  "psicologia" natural arrojada, tudo com base no princípio da subsidiariedade.  Mas...
Daí, o pensamento econômico  encampa a  chatice da "irracionalidade" social , isto é, ter de   aturar um  estado intrometido, chato, burocrático, irracional,  que deveria , isso sim, era   botar  bandido na  cadeia, manter a ordem, autorizar o uso de armas de fogo para  garantir o positivo  progresso.   Mas...
Logo em seguinda,  conclui  de forma brilhante que não há almoço gratis". Portanto, deixem que o Deus dos Deuses, o senhor  do universo, resolva o "pobrema" econômico. Estamos falando dele, o máximo, o grande,  o gladiador dos gladiadores, o senhor Mercado! Clap, clap, clap, plec!
Ressalta-se que não é aconselhável  tratá-lo de  "sua majestade" nem  de "sua santidade", pois corre-se o temendo risco  de igualá-lo à reis e rainhas( nem morta! absolutismo de novo não) ou ao  papado( nem morta! preferimos, eticamente, "protestar"). Portanto, Senhor gladiador! Eis o melhor tratamento!
Afora as brincadediras, pergunta-se aos economistas: há quantas  andam  o estudo de macroeconomia?
Agora quanto a esse desafio para os próximos anos de não se utilizar do câmbio para outros propósitos, na verdade, é um desafio antigo. Coisa que um Gatt da vida e uma OMC da vida,  esta no uso daquele,  prega(m)  mas , no fundo, não consegue(m) resolver. Melhor assumir que não resolve mesmo. Trata-se de mais uma das falácias no  meio "econômico-pseudo jurídico e institucional do  "mundo" ,dito,  civilizado.
Todavia, essa premissa fajuta serve para defender ao menos uma tese:  A de que o   Papai noel realmente  existe e não é "deus" , mas sim, um representante comercial.
Quanto ao papo furado de "reservas cambiais do brasil" na ordem de $360 bi, data maxima venia,  mas tudo nos leva a crer que é mais um papo, furadíssimo à moda brasileira. E a furada já começa a ser demonstrada logo em seguida com as tais "metas" de superávit fiscal para reduzir a dívida interna e controle de inflação.
Seria bom analisarmos com muita calma o que  realmente interessa: De um lado, a manutenção de "reservas" na ordem de 360 bi  a uma rentabilidade de zero vírgula qualquer coisa. Do outro lado,  a dívida interna, que não é interna coisa nenhuma, dada a "globalização", - neo  mercantilismo - que adora falar de tomate,  inflação, política monetária e  aumento da selic.
 E de um outro  lado (terceiro excluído)  só hoje, isso mesmo, só hoje, dia 27/05/2014, presume-se que será gasta uma  pequena importância de 1,5 ou 2 bilhoes de "verdes" somente para o pagamento do tal  serviço da dívida.
Serviço esse  herdado e nada público,  devidamente garantido pela LEI DE RESPONSABILIDADE DA GESTÃO FISCAL.
Enfim, com o bom e devido respeito, creio que esse  papo furado de política econômica  já era. Basta.
Por tudo isso e por mais coisas ainda não ditas,  viva a economia política. Abaixo a política econômica!

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