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6.01.2014

As crianças e as drogas

As crianças aprendem pelo exemplo e imitação, percebem quando os adultos recorrem aos tranqüilizantes ao menor sinal de tensão, ou que estão comendo exageradamente por compulsão, ou fazem compras sem necessidade ou trabalham excessivamente… Todos esses comportamentos são dependentes e compulsivos e precisam ser repensados urgentemente pelos pais, antes que os jovens os assimilem e estabeleçam a mesma relação com as drogas.

Algumas crianças, filhas de dependentes, são negligenciadas ou recebem maus-tratos. Outras já perderam seus pais por uso de drogas. Parentes ou pessoas ligadas ao serviço público geralmente cuidam desses órfãos. Crianças e drogas estão interligadas também porque jovens começam cedo a usar álcool,cigarro ou maconha para serem aceitos em certos grupos -ou até para lidar melhor com o stress. Embora não seja tão comum, algumas crianças chegam a se iniciar nas drogas aos oito ou nove anos de idade. Em seguida passam para o uso de drogas mais potentes..
Entre outros fatores, a pressão de colegas influencia essa decisão. Crianças que moram e trabalham nas ruas são particularmente vulneráveis ao consumo de drogas. O uso de inalantes - como cola de sapateiro, anfetaminas e outros tipos de substâncias que eliminam a fome e a ansiedade - acabam sendo um meio de enfrentar os problemas do dia-a-dia.

Extraído do Livro “Joanna de Ângelis Responde”
As drogas destacam-se como um dos mais graves problemas da atualidade. Onde se buscar a matriz desses males?
Resp.: Dentre os vícios sociais e as graves ocorrências do momento de dor planetária, avulta-se a toxicomania, que está dizimando verdadeiras multidões que lhe tombam na infeliz urdidura, enlouquecidas hoje, em marcha para o suicídio amanhã. . A dependência de drogas alucinógenas é das mais graves injunções a que a criatura se entrega, normalmente numa iniciação inocente, que se agrava num compromisso sem libertação. Justificativas sócio-econômicas, de ordem familiar ou ocasionadas por problemas emocionais e psicológicos, em forma de mecanismos de evasão da realidade, na busca de realizações alucinadas, não suportam a mínima análise sequer a respeito. A fraqueza moral da vítima, que se não apóia nos valores éticos, capazes de contribuir para a verdadeira felicidade do homem, a ausência de fé religiosa na mente e de comportamento cristão, respondem, isto sim, pela desabalada correria dos que se entregam aos tóxicos, responsáveis pela violência, agressividade, loucura e autocídios que grassam em índices alarmantes por toda parte.


A prevenção se inicia desde a gestação da criança, num clima de aceitação, amor e respeito. Desde a mais tenra idade o espaço para o diálogo é cultivado e assuntos sobre sexualidade, drogas e outros temas fazem parte do cotidiano familiar. Não existe tabus e preconceitos. Ao mesmo tempo a criança é educada para a autonomia, para ter senso crítico, tomar pequenas decisões. Quando crescer esta criança crítica e segura saberá lidar com todas as drogas nas prateleiras. A droga nunca vai ser eliminada da sociedade, a grande diferença está na opção do jovem, ele fortalecido em sua auto-estima, com um projeto de vida saberá resistir às tentações dos colegas, às tentações da sua curiosidade e do modismo.
Como a família deve reagir quando descobre que seu filho abusa do álcool, está fumando ou usando drogas ilegais?
A primeira atitude é de calma, sem desespero, conversar, melhorar o canal de comunicação com o jovem, procurar ajuda espiritual, ler, buscar ajuda e o mais importante realizar uma revisão geral nas relações, procurar conversar sobre os sentimentos verdadeiros, trabalhar as diferenças e os conflitos com equilíbrio. Verificar o grau de comprometimento do jovem, ele pode estar no início, usar ainda recreativamente. Os pais precisam compreender que apenas uma minoria transforma-se em dependente químico, principalmente aqueles que possuem pais dependentes de drogas, ou dificuldades pessoais ou familiares, neste caso a família está tão desestruturada que pouco pode atuar para um processo de ajuda. Quanto mais neutra e apagada for a relação do jovem com os pais, mais a droga vai completar sua personalidade.
ATITUDES QUE PROTEGEM OS FILHOS DO USO DE DROGAS

- AMOR E AFEIÇÃO EM TODAS AS FASES
- DISCIPLINA CONSISTENTE MAS JUSTA
- ENSINÁ-LOS A DIZER NÃO ÀS DROGAS
- DIÁLOGO SABER OUVIR E FALAR
- ATMOSFERA FAMILIAR ESTÁVEL
- MODELOS DIGNOS EM QUE POSSAM SE MIRAR

"A MELHOR ESCOLA DE PREPARAÇÃO DAS ALMAS REENCARNADAS NA TERRA, AINDA É O LAR, ONDE A CRIATURA DEVE RECEBER AS BASES DO SENTIMENTO
E DO CARÁTER". EMMANUEL (O CONSOLADOR)

O QUE PODEMOS FAZER PARA PREVENIR O ENVOLVIMENTO DOS NOSSOS FILHOS COM DROGAS ?
1.CRIÁ-LOS COM MUITO AMOR E DIÁLOGO
2.MANTER UM AMBIENTE DE HARMONIA NO LAR
3.ACOMPANHÁ-LOS DE PERTO AMBIENTES E AMIGOS
4.DAR-LHES BOA ORIENTAÇÃO RELIGIOSA
5.FAZER TUDO PARA QUE SEJAM FELIZES

TRANSMITIR AOS FILHOS O CONHECIMENTO ESPIRITUAL

• O QUE SOMOS
• DE ONDE VIEMOS
• PARA ONDE VAMOS
• POR QUE AQUI NOS ENCONTRAMOS
• POR QUE SOFREMOS
• QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DO USO DE DROGAS NA VIDA PRESENTE, NA VIDA ESPIRITUAL E NAS FUTURAS REENCARNAÇÕES. USO DE DROGAS E TANTOS OUTROS MALES QUE ASSOLAM O MUNDO ATUAL, REFLETEM A AUSÊNCIA DE UMA VISÃO MAIS ESPIRITUALIZADA DA VIDA.
  A educação moral à luz do Evangelho sem disfarces nem distorções; a conscientização espiritual
sem alardes; a liberdade e a orientação com bases na responsabilidade; as disciplinas morais desde cedo;
a vigilância carinhosa dos pais e mestres cautelosos; a assistência social e médica em contribuição fraternal
constituem antídotos eficazes para o aberrante problema dos tóxicos - autoflagelo que a Humanidade está
sofrendo, por haver trocado os valores reais do amor e da verdade pelos comportamentos irrelevantes quão
insensatos na frivolidade.
Se os pais suspeitarem que os filhos estão usando drogas, deverão tomar as seguintes
medidas:
• Conceber um plano de ação. Consultar-se com dirigentes escolares e outros pais.
• Discutir suas suspeitas com os filhos de maneira calma, objetiva. Não se confrontar com um filho
enquanto ele estiver sob a influência de drogas.
• Impor medidas disciplinares que ajudem a afastar o filho daquelas circunstâncias em que poderia
ocorrer o uso de drogas.
• Procurar orientação e assistência com profissionais de tratamento e com um grupo de pais.
O adolescente mais do que nunca se encontra numa fase em que necessita do apoio, do diálogo e da compreensão dos pais.
Pais repressivos, distanciosos, violentos acabam afastando os filhos de perto de si. Quando os filhos perdem a confiança nos pais, tornam-se uma isca fácil para os traficantes. O adolescente não possui muitas defesas e na busca de novos caminhos para fugir dos seus problemas pessoais e familiares e/ou escolares acaba se tornando mais uma vítima da DROGA.
Expulsar os filhos "problemáticos" de casa ou da escola é aumentar os desacertos familiares e sociais.
Se seu filho, seu aluno, está consumindo qualquer droga ou tiver algum tipo de problema, não faça escândalo; encare a verdade!
Contando com seu apoio e confiança, o jovem dará o primeiro passo para sua recuperação.
Procure ajuda e socorro para seu filho; em caso mais grave consulte o médico.
O dependente (popularmente chamado de viciado) é um doente e necessita de ajuda.
     Os filhos precisam entender que se os pais exigem deles um certo tipo de comportamento, e até impõem certas restrições, é exatamente porque os amam e lhes querem bem, desejando protegê-los.

Como agir com o dependente químico
·  Não o rejeite.
Entenda que ele é um doente.
·  Não fuja do problema.
Conheça os fatos e procure orientação.
·  Jamais o maltrate
Faça com que ele se sinta responsável pelos seus atos.
·  Não tente apenas controlar o uso.
Concentre-se na necessidade de tratamento.
·  Não censure, não faça sermões, não implore.
Relate-lhe as atitudes inapropriadas.
·  Não o super proteja.
Comece a deixá-lo sofrer as conseqüências dos seus atos.
·  Não o ameace.
Diga o que pretende e faça o que diz.
·  Não esconda o fato de que está buscando ajuda.
Diga que está agindo nesse sentido.
·  Não perca a calma.
Analise as possibilidades de ajuda.
Encoraje-o às atividades benéficas.
·  Não cultive culpa e ansiedade.
Tente manter distância emocional.
·  Não permita agressões.
Proteja-se.
·  Não permita que o explore.
Aprenda que o amor não pode existir sem compaixão, disciplina e justiça.
Donald Lazo – Artigos publicados na Revista: Ave Maria

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