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6.08.2014

NOVA TÉCNICA PROMETE CONGELAR A GORDURA


Nova técnica promete congelar a gordura
Descubra como é possível emagrecer congelando a gordura!

Imagine congelar a sua gordura? Pode até parecer loucura, mas um novo tratamento estético promete transformar isso em realidade! A criolipólise funciona na eliminação da gordura localizada através do frio intenso e controlado.

“O tratamento se faz com o posicionamento do aplicador na área a ser tratada. Ligado o aparelho, a área de gordura localizada é succionada para dentro do aplicador e submetida a um resfriamento controlado, que danifica seletivamente as células adiposas que são mais sensíveis ao frio. Após o procedimento essa gordura passa a ser eliminada de forma natural, por um período de aproximadamente três meses”, explica a mestre em Dermatologia pela UNIFESP e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dra. Solange Pistori Teixeira.

As áreas de tratamento devem ter mais ou menos 2,5 cm de espessura de gordura, que seja palpável para a sucção correta. “Podem ser no abdômen superior ou inferior, costas e flancos. Recentemente, dois novos aplicadores foram lançados no Congresso Anual da Academia Americana de Dermatologia, que vão atender perfeitamente locais mais difíceis, como parte interna das coxas e braços e permitirão ainda melhores resultados em flancos, devido aos seus formatos, e estarão no Brasil nos próximos meses”, detalha a doutora.

Para quem pretende emagrecer, a profissional alerta que o método é contra a gordura localizada e não o excesso de peso, pois não atinge gordura em todas as áreas do corpo ou mesmo a visceral. A tecnologia é ideal para quem quer se livrar dos indesejáveis “pneuzinhos”. 

“Nas pessoas muito acima do peso ideal, os resultados podem não ser tão significantes, requerendo mais sessões e mais áreas de aplicação. Com um plano de tratamento adequado, focando diferentes áreas em algumas sessões, é possível fazer uma transformação no contorno corporal. A indicação dependerá da avaliação médica onde é analisado se o paciente possui sensibilidade ao frio, como urticária; se passou por cirurgias recentes; ou se há infecções na pele ou hérnias na região do tratamento”, conta a dermatologista.

Em uma única sessão, estudos científicos em Harvard apontam redução de 20% a 25% da gordura localizada na região tratada. Os resultados começam a ser notados após três a seis semanas do procedimento. O resultado final será observado após três meses.

“O número de sessões vai depender do tamanho da área e de quanto se deseja eliminar de “gordurinhas”. Na avaliação médica será realizado um plano de tratamento e para aplicações na mesma região é preciso obedecer ao intervalo de seis a oito semanas”, frisa Dra. Solange.

Outras dúvidas frequentes:

A criolipólise elimina celulite e flacidez? Não, o tratamento é indicado para gordura localizada que é diferente da celulite e flacidez, porque é um método seletivo para a célula de gordura, tratando apenas a gordura do subcutâneo, localizada na área da aplicação.
Posso fazer criolipólise no culote e em outras áreas? Apenas uma avaliação do médico apontará essa possibilidade para o culote, de acordo com as características individuais. Mas a expectativa é que essa plataforma continue a se expandir para novas áreas, principalmente aquelas onde a gordura localizada mais incomoda as pessoas.

Após o tratamento, a gordura localizada pode voltar? Com a criolipólise, as células de gordura são eliminadas e, se depois do procedimento o paciente mantiver uma alimentação mais saudável e exercícios físicos periódicos, o retorno é pouco provável.

Grávidas podem fazer a criolipólise? Para as gestantes não é possível, mas após intervalo de seis meses do parto e da amamentação se restarem alguns acúmulos de gordura indesejados, poderão recorrer tranquilamente à criolipólise.

O tratamento pode atingir outros órgãos? Não há o risco de atingir outros órgãos porque a temperatura que o aparelho atinge é específica para destruir apenas as células gordurosas, assim outras estruturas como a pele, vasos, nervos e músculos não são danificadas no uso do equipamento e do protocolo de tratamento correto.

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