Arbitragem contra o Brasil

Pressão internacional pode ter influenciado juízes em decisões polêmicas envolvendo a Seleção

Da redação

Um pênalti polêmico a favor do Brasil no jogo de estreia da Copa do Mundo parece ter decidido o destino da Seleção no que diz respeito à arbitragem. Desde que o juiz japonês Yiuchi Nishimura marcou a infração sobre Fred, no jogo de abertura da Copa do Mundo, contra a Croácia, todos os árbitros que apitaram os jogos brasileiros têm prejudicado a Seleção em lances duvidosos.
Apesar da classificação às quartas de final da Copa, a questão continua a preocupar o técnico Luiz Felipe Scolari. Em reunião com jornalistas na noite desta segunda-feira, Felipão disse que não gostou da excessiva atenção dada pela imprensa brasileira ao pênalti sofrido por Fred. Para a comissão técnica, a má vontade dos árbitros em relação ao Brasil é evidente.
No jogo contra o Chile, na última sexta-feira, isso ficou claro em duas ocasiões. Tanto no pênalti não marcado em Hulk quanto no gol anulado do atacante brasileiro. Em ambos os lances, na dúvida, a opção do arbitro foi a de apitar contra o Brasil. Teriam sido meros erros de interpretação ou a influência da pressão exercida por técnicos e jornalistas internacionais? 
Depois da partida, vencida pelo Brasil nos pênaltis, o técnico brasileiro reclamou muito da atuação do inglês Howard Webb, considerado um dos melhores árbitros do mundo. "Se vamos ser campeões, não sei. Se não querem, tudo bem. Mas a arbitragem tem que ser igual para todo mundo", disse Felipão.
O discurso foi endossado pelo coordenador técnico Carlos Alberto Parreira: “Se existe um complô, e eu não estou dizendo que existe, esse complô é contra o Brasil, e não a favor”, afirmou. "Está incomodando alguém que a gente seja hexacampeão. Isso vai aumentar ainda mais nos próximos jogos. Vocês viram em campo o que aconteceu.”