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7.30.2014

Lá, como aqui, a economia vai crescer

Economia dos EUA cresce 4% no segundo trimestre

PIB se recuperou após perda de 2,1% no trimestre anterior.
Gastos de famílias e investimentos privados puxaram alta.

Do G1, em São Paulo
PIB DOS ESTADOS UNIDOS
Variação trimestral anualizada (em %)
2,71,84,53,5-2,141º tri/20132º tri/20133º tri/20134º tri/20131º tri/20142º tri/2014-2024-46
Fonte: Departamento do Comércio dos EUA
A economia dos Estados Unidos cresceu 4% no segundo trimestre, em taxas anuais, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Departamento do Comércio. O número mostra recuperação da economia do país após a queda de 2,1% registrada no Produto Interno Bruto (PIB) no trimestre anterior (dados revisados).
O crescimento é o maior desde o terceiro trimestre de 2013, quando o PIB norte-americano teve alta de 4,5%. Os números divulgados nesta quarta são uma primeira estimativa, e ainda passarão por revisões nos próximos meses. Em valores correntes – o valor de mercado da produção de bens e serviços do país – o PIB cresceu US$ 250,7 bilhões no segundo trimestre, para US$ 17,295 trilhões.
Segundo o Departamento do Comércio, o crescimento do PIB no segundo trimestre reflete principalmente contribuições positivas dos gastos das famílias, investimentos privados, exportações, investimentos fixos não residenciais, gastos de governos locais e estaduais e investimentos residenciais.
Contribuições
O consumo das famílias teve crescimento de 2,5% no segundo trimestre, acima da expansão de 1,2% nos três meses anteriores. O consumo de bens duráveis, como carros e eletrodomésticos, cresceu 14%, enquanto o de não duráveis, como alimentos e roupas, teve alta de 2,5%.
O investimento não residencial cresceu 5,5%, enquanto o investimento em equipamentos teve alta de 7%. Já o investimento residencial cresceu 7,5%, após uma queda de 5,3% no trimestre anterior.
Os dados do Departamento do Comércio mostram que a exportação de bens e serviços cresceu 9,5%, recuperando uma queda de 9,2% no primeiro trimestre. As importações, no entanto – que contam negativamente no cálculo do PIB – também voltaram a crescer, com uma alta de 11,7%.
Os gastos do governo federal tiveram queda de 0,8%, apesar da alta de 1,1% dos gastos com defesa. Os gastos dos governos locais e estaduais, no entanto, tiveram alta de 3,1%.

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