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7.04.2014

SEGUNDO ESTUDO, BLOQUEADOR NÃO OFERECE PROTEÇÃO TOTAL CONTRA O CÂNCER DE PELE


Segundo estudo, bloqueador não oferece proteção total contra o câncer de pele
Um estudo britânico recém-publicado faz um alerta para quem acha que, usando protetor solar, está totalmente protegido do câncer de pele.

Num país tropical como o nosso, nunca é demais alertar sobre os perigos do câncer de pele. No Brasil, o Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que houve 6.230 novos casos deste tipo de tumor em 2012, sendo 170 homens e 3.060 mulheres. 

Segundo matéria publicada no site da BBC, de Londres, pesquisadores da Universidade de Manchester afirmaram que não se deve confiar apenas no bloqueador como forma de prevenção de melanomas – um tipo maligno de câncer de pele.

Segundo o professor Richard Marais, principal responsável pelo estudo, os resultados das pesquisas ressaltam a importância de combinar o uso do protetor solar com outras medidas de proteção, como o uso de chapéus e roupas, além da não exposição ao sol nos horários de sol forte.

No estudo, os cientistas investigaram os efeitos dos raios UV na pele de camundongos para verificar a ação do protetor contra o câncer. “Os raios UV atacam os mesmos genes que nos protegem contra seus efeitos nocivos, mostrando o quanto esse agente causador do câncer é perigoso”, disse Marais. “Acima de tudo, esse estudo traz provas de que os bloqueadores solares não nos oferecem uma proteção completa contra os efeitos prejudiciais dos raios UV.”

Julie Sharp, chefe de informação do instituto britânico de pesquisa sobre o câncer, disse que as pessoas tendem a achar que estão totalmente imunes a partir do momento que passam a usar bloqueador solar e por isso ficam mais tempo sob o sol, ampliando a exposição aos raios UV.

“É essencial adquirir hábitos seguros para se proteger do sol e não se deixar queimar – queimaduras de sol são, aliás, um claro sinal de que o DNA das suas células epiteliais foi danificado e, a longo prazo, isso pode levar ao câncer de pele”, disse.


O melanoma é o quinto câncer mais comum no Reino Unido, com mais de 13 mil pessoas diagnosticadas com a doença por ano. No Brasil, o Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que houve 6.230 novos casos deste tipo de tumor em 2012, sendo 170 homens e 3.060 mulheres.

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