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8.26.2014

Mais Médicos: menor índice de abandono é cubano; brasileiros são os que mais desistem

Programa Mais Médicos: nota dez


Dos médicos estrangeiros e brasileiros que trabalham no Programa federal Mais Médicos, os cubanos foram os que menos abandonaram a missão até agora, com 0,2% de desistências - informou a chefe da Brigada Médica Cubana no Brasil, Cristina Luna, em entrevista à televisão cubana, neste sábado.
O número de médicos cubanos que abandonaram o programa um ano depois de sua implantação "não é significativo, é de 0,2%", disse Cristina Luna.

Segundo ela, o índice de abandono de médicos de outras nacionalidades é de 0,8%. Em relação aos médicos brasileiros que participam do programa, "o número é significativo", completou, acrescentando que chega a 8,4%.

"Hoje, a composição principal do Mais Médicos é de médicos cubanos", afirmou.

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1º.abr.2014 - O Ministério da Saúde lança o quinto edital do programa Mais Médicos, em Brasília. Apesar de já ter alcançado 100% da meta, ainda há 310 municípios que estão em situação de vulnerabilidade e seus prefeitos poderão ter uma nova chance de solicitar profissionais. "Conselhos médicos, prefeitos e governadores vinham solicitando ao Ministério da Saúde e ao governo que apreciassem duas situações extremamente importantes. Há um contingente importante de municípios que não fizeram adesão ao programa inicialmente, por vários motivos. Era uma época de transição política e alguns não tiveram coragem de engrenar o debate", declarou o Ministro da Saúde Arthur Chioro, que acrescentou que o programa atendeu à demanda de municípios de todos os partidos "porque partido político nunca foi critério do programa" Leia mais Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Os primeiros médicos cubanos chegaram ao Brasil em 24 de agosto de 2013, cumprindo um contrato entre os governos brasileiro e cubano, por intermédio da Organização Mundial de Saúde.
Atualmente, 11.456 médicos cubanos trabalham nos 26 estados do país, mais o Distrito Federal, disse Cristina.

Ela informou ainda que os profissionais cubanos têm tratado, basicamente, casos de hipertensão, diabetes, cardiopatias isquêmicas, dengue e lepra.

O Brasil é o segundo país com a maior quantidade de médicos cubanos atuando, depois da Venezuela.


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