Dr. Marenga, como é conhecido, atendia em condomínio médico de luxo na barra e cobrava R$ 500,00 a consulta
Rio - Policiais da Delegacia Especial de Crimes
Contra o Consumidor (DECON) prenderam, nesta quinta-feira, após quatro
meses de investigação, o médico ortomolecular Carlos Alberto Marenga, 73
anos, famoso por programas de emagrecimento utilizando medicamentos
proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como
Anfepramona e Femproporex. Marenga vai responder pelo crime de tráfico
de entorpecentes, art. 33 da lei 11.343/06 e falsificação de produtos
destinados a fins terapêuticos ou medicinais.
No mesmo prédio, funcionava uma farmácia de manipulação de propriedade do médico, onde eram vendidos medicamentos com os rótulos trocados, com o objetivo de burlar a fiscalização. Um “kit”, como era chamado pelo Dr. Marenga, era vendido em torno de R$ 400.
Foram cumpridos mandados de busca e
apreensão no consultório e na residência do médico, onde foi encontrada
toda a matéria prima proibida para a fabricação das “fórmulas
emagrecedoras”. No momento da entrada dos policiais na residência do
médico, ainda foram encontrados funcionários dele manipulando e
embalando as cápsulas de medicamentos.
Segundo o delegado titular da
especializada, Ricardo Barboza, as investigações vão seguir com o
objetivo de identificar outras pessoas que tenham participado do crime,
bem como de que maneira o médico tinha acesso à compra de tais
medicamentos, uma vez que sua entrada e comercialização são proibidas no
País.
“Kits” – O Dr. Marenga, como é conhecido,
atuava há mais de 20 anos na Barra da Tijuca, e atendia pacientes da
classe média alta. Em seu consultório, em um condomínio médico de luxo,
no mesmo bairro, atendia, em média, dez pessoas por dia, ao valor de R$
500 a consulta.No mesmo prédio, funcionava uma farmácia de manipulação de propriedade do médico, onde eram vendidos medicamentos com os rótulos trocados, com o objetivo de burlar a fiscalização. Um “kit”, como era chamado pelo Dr. Marenga, era vendido em torno de R$ 400.
Antes de ontem fiz um comentario e vcs não publicaram
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirJá tive a oportunidade de comentar sobre a proibição das anfetaminas. Os malefícios causados por essa droga são maiores que os benefícios. O maior dele é que camioneiros utilizam nas viagens para não dormir e acabam causando acidentes letais.
ResponderExcluir