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8.11.2014

Petrobras: factóide político para prejudicar reeleição de Dilma

Já vínhamos falando isso há dias aqui no blog, desde o início dessa escalada contra a Petrobras. No fim de semana (ontem) a presidenta Dilma Rousseff, em entrevista coletiva no Palácio da Alvorada, afirmou o mesmo: não passa de “factóides políticos” a escalada de denúncias contra a estatal, seus negócios, dirigentes, ex-diretores, tudo com o intuito de prejudicá-la na reeleição em outubro próximo.
Hoje, na “Entrevista da 2ª”, na Folha de S.Paulo, o entrevistado, José Eduardo Dutra, diretor corporativo da Petrobras, proclama o mesmo:  “Estão tentando acertar na Graça (Foster, presidente da estatal) para atingir Dilma”. Dutra vai mais longe e faz um alerta: além da tentativa de prejudicar a reeleição da presidenta, com essa campanha contra a Petrobras a  oposição tenta, também, desestabilizar seu governo.
É muito bom que a presidenta Dilma tenha vindo a público, então, e dito com todas as letras, o objetivo, o que há por trás dessa campanha contra a maior empresa do país, alerte para os prejuízos que isso traz à estatal e ao Brasil e,  dessa forma todo o mal tramado pela oposição não chegue à opinião publica apenas pela versão de analistas políticos.
Oposição não mostra maturidade
“Se tem uma coisa que a gente tem que preservar porque tem sentido de Estado, de nação e de país é não misturar eleição com a maior empresa de petróleo do Brasil. Isso não é correto, não mostra maturidade. [...] Não se pode misturar eleição com a Petrobras. Utilizar qualquer factoide político para comprometer uma grande empresa e sua direção é muito perigoso”, advertiu a chefe do governo.
A presidenta aproveitou esta coletiva no Palácio da Alvorada para responder também a outros ataques da oposição, particularmente vindos do candidato demotucano ao Planalto, senador Aécio Neves (coligação PSDB-DEM). Nesse ponto a presidenta  defendeu a quantidade de ministérios, que tem sido atacada pelo adversário tucano prometendo que, caso se elegesse, extinguiria vários, embora Aécio nunca saiba precisar as pastas que pretende extinguir e, quando pressionado a quantificar, a cada hora dá um número.
A presidenta observou que todas os ministérios têm sua função e uma razão de existir, seja para o fortalecimento de minorias, seja para promover a articulação com outros setores do governo.“Quero saber se alguém vai fechar a Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE) ou a de Direitos Humanos”, perguntou a presidenta, explicando que citava pastas responsáveis pela relação com outros ministérios.
Vão extinguir ministério que combate a violência contra a mulher?
Exemplificou com o caso da SMPE, responsável pelo elaboração da lei sancionada por ela na semana passada, que mudou o Simples Nacional, promovendo um sistema diferenciado, mais suave e menos burocratizado de tributação para micro e pequenas empresas, possibilitando o surgimento de milhares delas e a geração de novos empregos.
A presidenta acentuou que determinadas pastas acabam tendo mais significados políticos do que ações práticas mais visíveis. “A Secretaria de Políticas para Mulheres ser um ministério dá um status para o combate à violência contra a mulher. É uma imensa cegueira tecnocrática não perceber esse status”, disse situando, também no mesmo patamar, a Secretaria de Promoção de Políticas de Igualdade Racial. O ministério da Pesca e Aquicultura, avaliou Dilma, se justifica pela “costa marítima extraordinária” do Brasil, também “o maior país de água doce do mundo”.
Não deixem de ler, também, a “Entrevista da 2ª”, na Folha de S.Paulo, como o diretor corporativo da Petrobras, José Eduardo Dutra. Acessem aqui: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/180143-tentam-atirar-em-graca-foster-para-atingir-dilma.shtml

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