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9.10.2014

CIGARRO PREJUDICA PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS


Cigarro prejudica prática de atividades físicas
Uma pessoa fumante tem muito mais dificuldade de evoluir em seu treinamento, cansando-se muito mais rápido do que uma pessoa não fumante.
A maioria das pessoas associa o tabaco somente às doenças relacionadas aos pulmões, como enfisema ou câncer. No entanto, os prejuízos causados pelo cigarro extrapolam os limites das doenças pulmonares.

“Fumar afeta a circulação sanguínea de forma crônica e aguda, sendo uma das principais causas de problemas cardiovasculares, uma vez que a nicotina presente no tabaco diminui a quantidade de oxigênio que chega até ao coração”, afirma Dr. Luiz Augusto Riani, médico do esporte do laboratório Alta Excelência Diagnóstica, do Rio de Janeiro.

Conforme explica o médico, o cigarro causa vasoconstrição, aumenta a pressão arterial, a frequência cardíaca e a coagulação do sangue. As artérias ficam mais enrijecidas, uma vez que as substâncias existentes no cigarro mudam sua constituição ao penetrá-las e danificá-las. “Este processo faz com que o fumante não consiga evoluir em seu treinamento, cansando-se muito mais rápido do que uma pessoa não fumante”.

Além disso, o cigarro aumenta potencialmente o risco de arritmias cardíacas e infartos depois da prática de exercícios, independentemente da faixa etária. No caso de fumantes mais velhos, há ainda um risco aumentado de doenças cardíacas por conta da obstrução das artérias coronárias. “Fumar é como jogar areia em um sistema de engrenagem delicado. Com o tempo, o processo fica complicado até que em um determinado momento, ele para de funcionar”, explica Dr. Riani.

O risco de doença cardíaca e infarto aumenta com o número de cigarros que se fuma, e o risco de doenças cardiovasculares continua a aumentar de acordo com o tempo em que o indivíduo é fumante. Pessoas que fumam um maço de cigarros por dia têm mais do dobro do risco de sofrer um infarto do que os que não fumam. Além disso, o risco de infarto, AVC’s e de doenças arteriais periféricas é cinco vezes maior nas mulheres fumantes que tomam pílulas contraceptivas.

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