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9.03.2014

Dilma compara Marina a Jânio e a Collor na propaganda política

Candidatos de partidos nanicos também atacaram a ex-ministra, e Aécio que também virou nanico, foi mais sutil

Dilma compara Marina a Jânio e a Collor na propaganda política Reprodução/
Foto: Reprodução
O programa eleitoral desta terça-feira na televisão subiu o tom das críticas à candidata do PSB, Marina Silva. A propaganda da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) citou a renúncia de Jânio Quadros e o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, sugerindo o que pode acontecer quando se elegem "salvadores da pátria".
Aécio Neves (PSDB) foi mais sutil, mas indicou que a ex-ministra representa uma mudança arriscada por conta da falta de experiência. Marina não foi poupada nem pelos candidatos dos partidos nanicos Luciana Genro (PSOL), Zé Maria (PSTU) e Levy Fidelix (PRTB).
O programa de Dilma Rousseff, além da menção ao impeachment de Collor, falou sobre governabilidade. A campanha da Dilma criticou o discurso da adversária sobre a "nova forma de fazer política" e questionou como a ambientalista, caso eleita, conquistaria apoio dos parlamentares para aprovar projetos.
Foram destacados também trechos do debate de segunda-feira em que Dilma questionou como Marina pretende obter recursos para cumprir suas promessas que, somam R$ 140 milhões e sobre o petróleo do pré-sal. No trecho, Dilma afirmou que, segundo os jornais, a candidata teria dito que iria reduzir a importância dada ao pré-sal e criticou o fato de o programa de governo de
A propaganda da candidata Dilma à reeleição falou ainda sobre economia ao destacar trecho do debate do SBT em que a presidenta  Dilma disse não haver recessão no país e que a inflação estaria próxima a zero. Com imagens de recortes de jornal ao fundo, o locutor comparou o momento atual com 2009, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando em um momento de crise internacional a imprensa era pessimista com os rumos da economia e, no ano seguinte, o PIB brasileiro cresceu 7,5%.

"Sem força política, as mudanças não acontecem", diz Aécio

Aécio Neves manteve-se na estratégia de evitar críticas diretas a Marina, mas ao mesmo tempo se colocar como alternativa segura ao governo do PT. O tucano mencionou que Marina e ele representam a mudança que a população deseja.
— Respeito a Marina, mas a gente já viu que para mudar tudo que está errado é preciso uma equipe sólida, ideias testadas e força política. Sem força política as mudanças que você deseja não acontecem — afirmou.
Luciana Genro e Zé Maria atacaram os apoios recebidos por Marina e a diretriz, segundo eles, pró-mercado da candidata. — Quer fazer mudança, mas está junto com banqueiros e empresários — disse o candidato do PSTU. 

Dilma diz que propostas de Marina Silva são ameaça para indústria e emprego

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, também candidata à reeleição, afirmou que algumas propostas de Marina Silva, apresentada na sua plataforma de governo, constituem uma ameaça para a indústria e para o emprego.
O programa de Marina Silva diz que é indispensável rever as atuais políticas de incentivos fiscais a certos ramos da indústria, como o naval e o automóvel, já que medidas dessa natureza trava a economia.
Convidada a comentar, Dilma foi clara: «Isso preocupa. Queria dizer que não fui eleita para desempregar ou para reduzir a importância da indústria. Acabar com esses incentivos afetaria tanto os atuais níveis de emprego como a criação de novos postos de trabalho, assim como a própria indústria nacional.Marina Silva tornou-se candidata do Partido Socialista Brasileiro (PSB) depois da morte do anterior candidato, Eduardo Campos, vítima de acidente aéreo.
As sondagens não dão vitória à primeira, mas num segundo turno  Marina Silva venceria Dilma Rousseff pois as forças conservadoras e reacionárias lhe apoiariam.

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