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9.03.2014

Empregos correm risco com Marina, afirma Dilma

+++ --- Encaminhar

  Dilma também criticou o programa de Marina pela sugestão de redução do papel dos bancos públicos, como Caixa, Banco do Brasil e BNDES, na concessão de subsídios. "Os bancos públicos dão, de fato, créditos subsidiados. Subsidia-se o crédito para investimento no Brasil. Tudo que gera investimento nós consideramos fundamental", afirmou.

"Se os bancos privados forem financiar nos mesmos padrões dos bancos públicos, sejam muito bem-vindos. Mas aí tem que ter prazos mais altos e juros mais baixos", disse a presidente.

Para Dilma, subsídios geram investimentos para as empresas, que, por sua vez, geram empregos. Ela também disse que há impactos positivos no campo, com os subsídios para o setor agrícola. "Ora, se pararem com isso, o agronegócio brasileiro não tem as mesmas condições de gerar não só a produção que gera, mas garantir o nosso saldo na balança comercial", completou ela, citando ainda o programa Minha Casa, Minha Vida, que também é subsidiado.

"Nós temos, sim, uma política de subsídio. Não nos envergonhamos dela, pelo contrário. Achamos que ela viabilizou muitas conquistas e sustenta toda a estrutura produtiva desse país", disse.

PAPEL
  A presidente também sugeriu desconhecimento da campanha do PSB em relação ao papel dos bancos. "O papel dos bancos não é algo que simplesmente se coloca, se escreve que ele vai ser assim, assado. É bom conhecer primeiro como é que funciona para depois propor, porque senão você desestrutura a economia brasileira", completou.

Dilma então retomou as críticas. "É absolutamente temerário, inacreditável que alguém proponha reduzir o papel dos bancos públicos".

Apesar das críticas, Dilma disse que, no caso do desemprego, não está afirmando que a sua adversária irá gerar desempregos. E tentou explicar. "Eu não estou atribuindo à pessoa, não estou dizendo que A, B ou C vai fazer isso. Estou dizendo que quando você escreve que você vai reduzir o papel dos bancos públicos tem uma consequência, assim como quando você diz: 'Olha, eu vou antecipar 10% do PIB para a educação, 10% da receita bruta para a saúde, vou antecipar impostos para os municípios'. Então, qual é o problema? Você tem de dizer de onde vai sair [o dinheiro]", disse.

Foi a primeira vez nesta campanha que Dilma foi a Minas Gerais e ignorou o seu concorrente tucano, Aécio Neves, não lhe reservando críticas.

 

 A presidente Dilma Rousseff manteve nesta quarta-feira (3) a estratégia de polarização com Marina Silva ao criticar pontos do programa de governo da candidata do PSB. Dilma criticou Marina ao apontar risco de desemprego caso a rival seja eleita. Disse ainda que há risco de "desestruturação" da economia. "Eu acredito que os empregos dos brasileiros, se você tomar essas medidas que estão sendo propostas, eles correm risco,

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