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9.02.2014

Estado Islâmico divulga vídeo com suposta morte de refém americano


Grupo radical já havia registrado morte de fotógrafo americano.
Novas imagens alertam governos contra 'aliança malévola com a América'.



Da Reuters


Foto de arquivo mostra o jornalista americano Steven Sotloff (Foto: Reuters) 
Foto de arquivo mostra o jornalista americano
Steven Sotloff (Foto: Reuters)
O grupo radical Estado Islâmico divulgou mais um vídeo em que mostra o que seria a decapitação de outro refém norte-americano, informou nesta terça-feira (2) a agência de notícias Reuters, citando o serviço de monitoramento de terrorismo Site.
O vídeo, além de mostrar o que seria a decapitação do jornalista Steven Sotloff, de 31 anos, alerta governos para que se afastem dessa "malévola aliança com a América contra o estado Islâmico" e ameaça um refém britânico identificado como David Haines. Segundo a agência AFP, o autor do assassinato afirma: "Estou de volta, Obama, e estou de volta por causa de sua arrogante política externa em relação ao Estado Islâmico".
A casa Branca disse que não confirma a autenticidade do vídeo. O porta-voz Josh Earnest disse a repórteres que se o vídeo existir, ele será analisado com muito cuidado, acrescentando que os pensamentos e orações da administração Obama estão com a família de Sotloff.
O Estado Islâmico havia publicado há duas semanas um vídeo que mostrava a decapitação do fotógrafo americano James Foley. Sotloff, que teria sido capturado em agosto de 2013, aparecia no final desse vídeo, sob a ameaça de ser o próximo a ser morto. "A vida deste cidadão americano, Obama, depende de sua próxima decisão", dizia um membro do EI ao mostrar o rosto do repórter, que prestava serviços à revista Time, entre outros veículos.
A mãe de Sotloff, Shirley, fez um apelo em 27 de agosto em uma mensagem gravada em vídeo ao autoproclamado califa do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, pedindo pela libertação do filho.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que a informação sobre a aparente nova decapitação é absolutamente repugnante. "Acabo de ver a notícia", limitou-se a acrescentar o primeiro-ministro, sem comentar o fato de o refém ameaçado ser um britânico.
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