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9.18.2014

Marina pode mexer também na CLT caso se eleja

carteira-de-trabalhoA candidata do PSB ao Planalto, ex-senadora Marina Silva,
 tenta se fazer de vítima e faz de tudo para despolitizar a 
campanha na TV e em suas atividades no dia a dia. Mas, 
ao mesmo tempo, ela reafirma pontos de seu programa 
que justificam a crítica do PT ao caráter antipopular, antinacional e 
antisocial de seu programa.
Menos de uma semana depois de ter seu programa de governo 
apontado como uma ameaça à tradicional Justiça do Trabalho, 
que pode até ser extinta em um eventual governo seu, Marina 
voltou à questão trabalhista. De novo de forma pouco clara e 
deixando dúvidas.
Em encontro com empreendedores nesta 3ª feira (ontem) 
em São Paulo, ela defendeu uma atualização das leis trabalhistas
 “para a realidade do mercado atual” porque, conforme justificou,
 o atual regime dificulta contratações e formalização do emprego.
“O professor Eduardo Gianetti insiste que um dos graves problemas 
da informalidade no Brasil é exatamente essa complexidade das 
leis trabalhistas que muitas vezes priva aquela pessoa que tem
 uma pequena empresa de contratar e de formalizar
 (o empregado) de alguma forma que seja compatível com as suas
 possibilidades. Não é uma discussão fácil e acontece sempre no
 terreno de como não precarizar as relações trabalhistas e não
 perder conquistas que foram obtidas com muito sacrifício, 
mas como fazer uma atualização para resolver problemas
do mercado, do mundo do trabalho”, disse a candidata.
Agora ela aceita “flexibilizar” a CLT
Vejam, agora ela aceita a proposta de seu guru econômico,
 o ultra liberal professor Eduardo Giannetti da Fonseca, que
 propõe a flexibilização das leis trabalhistas. E aceita depois de já 
ter apoiado a proposta empresarial de terceirização, sem restrições,
 dos empregos. Foi assim, ela teve comportamento idêntico 
 com relação ao pré-sal, aos transgênicos, à inflação,
 ao papel do BNDES e demais bancos públicos…
Marina assume as propostas dos tucanos. É criticada. 
É apresentada como uma candidata da elite e reage 
se fazendo de vítima. Como se tratasse de um juízo moral feito em 
relação a ela, quando na verdade é uma crítica política, 
uma proposta/desafio para um debate político e para uma
 análise objetiva do seu programa de governo e de suas falas.
 É o mínimo que se espera e tem de ser feito numa campanha eleitoral.
Mas isso ela não aceita. Quer derrubar, passar ao largo.
 Aguardem, porque o passo seguinte, agora, vai ser ela negar que 
pregou a flexibilização das leis trabalhistas. Um exemplo concreto
disso que prevemos foi sua reação, quando cobrada, sobre
 sua proposta de redução do papel do BNDES.
Marina assume e copia as mesmas críticas tucanas
A candidata assumiu a crítica tucana de que o BNDES
 e nosso governo criaram uma bolsa empresário, como
 se o banco desse empréstimos sem critérios e sem garantias,
 e não seguisse uma estratégia de política de desenvolvimento.
 Ela fez  uma gravíssima acusação ante todo o histórico do 
BNDES nos governos Lula-Dilma.
Mas, não disse uma palavra sobre o fato de que no governo
 tucano, nos oito anos (1995-2002) do presidente
 Fernando Henrique Cardoso no Palácio do Planalto,
 o BNDES foi usado para financiar as privatizações
 – ou “privataria” como o período ficou conhecido
 – e a expressão “política industrial” tornou-se uma
 heresia, um palavrão.
A prova que os bancos públicos financiaram com critérios
 objetivos e garantias firmes todo um arco de empresas
 nas áreas estratégicas para o país – começando pela
 infraestrutura, energia, logística, inovação, pequena 
e média empresa – é que sem o BNDES e o Banco do Brasil 
não haveria crescimento industrial e agrícola no Brasil.
Mas Marina usa e abusa da desinformação do cidadão eleitor,
 seguindo o mau exemplo de nossa mídia. E ainda pretende 
que não respondamos à altura no nosso programa de rádio
 e TV. Agora, aliás, faz uma enxurrada de pedidos
 de suspensão de partes da propaganda do PT na mídia eletrônica,
 de site de pessoas ligadas à campanha eleitoral do partido…
Leiam aqui no blog, o post “Marina pretende mudar 
sobre o risco enunciado no programa de governo de Marina, 
dela extinguir, também, a Justiça do Trabalho.

DILMA NÃO MEXE NA CLT
NEM QUE A VACA TUSSA !

Já a Bláblá .. bom… quem sabe ? … a gente terceiriza mais tarde …


Dilma: "a verdade é uma só, é que o país mudou" (Foto: Muda Mais, no twitter)



A Presidenta Dilma Rousseff garantiu, nesta quarta-feira (17), que não altera as leis trabalhistas “nem que a vaca tussa”. A candidata à reeleição se referia a direitos como férias, 13º salário e fundo de garantia dos trabalhadores.

“Eu não mudo direitos na legislação trabalhista. O que nós podemos fazer, por exemplo, no caso da lei do menor aprendiz, nós fizemos adaptações”, disse em entrevista, após encontro com empresário em Campinas (SP), para completar: “Agora, lei de férias, 13º, fundo de garantia, hora-extra, isso não mudo nem que a vaca tussa.”

Após comício, a petista comentou o que chama de “mentiras” ditas na campanha eleitoral e provocou os adversários. “Falta poucos dias para as eleições, então peço a vocês, que quando vocês virem a mentira ser falada, vocês respondam com a verdade. E a verdade é uma só, é que o país mudou. Hoje todos têm muito mais oportunidade”, discursou.

“Tem gente q chega pra vocês e só fala, mas não tem o que apresentar. Nós temos o Minha Casa Minha Vida, o Pronatec. Temos o crescimento das universidades públicas em todo país. Nós criamos empregos e temos um projeto para o Brasil”, ressaltou.

Dilma:

“Acredito que reforma tributária é algo que sempre lutamos e estamos fazendo” 

“Eu não mudo direitos na legislação trabalhista”

“Nós fazemos adaptação na lei do menor aprendiz”





Alisson Matos, editor do Conversa Afiada
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