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9.12.2014

Medicamentos para hepatite C




Três medicamentos recentemente lançados no Brasil para o tratamento da hepatite C serão disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os medicamentos de uso oral sofosbuvir e daclastavir, além do simeprevir, indicado para o genótipo 1, representam uma evolução no tratamento da doença. O anúncio foi feito na noite desta quinta-feira, 11, durante a cerimônia de abertura do XI ENONG HV, pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Dr. Jarbas Barbosa.
“O Brasil vai ser um dos primeiros países a implantar a nova geração de medicamentos para as hepatites. Fomos um dos primeiros a implantar os inibidores de protease. Isso se dá pelo compromisso do Ministério da Saúde em cumprir os preceitos do Sistema Único de Saúde (SUS)”, comentou o secretário, durante entrevista concedida na abertura do XI ENONG HV.
Conforme dados do Ministério da Saúde, 1,4 milhão de pessoas estão infectadas pelo vírus da hepatite C, número que representa o dobro dos doentes de aids no Brasil. Deste total, mais de 50 mil pacientes não respondem bem ao tratamento disponível atualmente no SUS, com medicação de via venosa. “Os novos medicamentos permitirá envolver os pacientes pré e pós-transplantados, além daqueles com infecções conjuntas, como o HIV”, destacou o Dr. Fábio Mesquita, coordenador do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secreataria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Segundo Dr. Jarbas, os novos medicamentos representam um avanço muito grande porque têm uma taxa de cura muito alta, além de aumentar a aderência ao tratamento, já que demanda um número menor de comprimidos. “É um tratamento livre dos problemas do interferon.”
Conforme o secretário de Vigilância em Saúde, o Ministério da Saúde está finalizando o processo de negociação com os produtores dos novos medicamentos. A expectativa é de que até o final de outubro a incorporação destes medicamentos seja analisada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). “Esperamos que, até o final de outubro, o ministro Aurthur Chioro faça o anúncio da data em que a disponibilização destes medicamentos será iniciada no SUS.”
O XI ENONG HV continua até domingo, 14, no auditório do San Raphael Hotel, em São Paulo. O objetivo do evento é avaliar a assistência à saúde oferecida às pessoas com hepatites virais, apresentando propostas para melhoria desta assistência e fortalecendo o controle social na saúde pública do País. o
Três medicamentos recentemente lançados no Brasil para o tratamento da hepatite C serão disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os medicamentos de uso oral sofosbuvir e daclastavir, além do simeprevir, indicado para o genótipo 1, representam uma evolução no tratamento da doença. O anúncio foi feito na noite desta quinta-feira, 11, durante a cerimônia de abertura do XI ENONG HV, pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Dr. Jarbas Barbosa.
“O Brasil vai ser um dos primeiros países a implantar a nova geração de medicamentos para as hepatites. Fomos um dos primeiros a implantar os inibidores de protease. Isso se dá pelo compromisso do Ministério da Saúde em cumprir os preceitos do Sistema Único de Saúde (SUS)”, comentou o secretário, durante entrevista concedida na abertura do XI ENONG HV.
Conforme dados do Ministério da Saúde, 1,4 milhão de pessoas estão infectadas pelo vírus da hepatite C, número que representa o dobro dos doentes de aids no Brasil. Deste total, mais de 50 mil pacientes não respondem bem ao tratamento disponível atualmente no SUS, com medicação de via venosa. “Os novos medicamentos permitirá envolver os pacientes pré e pós-transplantados, além daqueles com infecções conjuntas, como o HIV”, destacou o Dr. Fábio Mesquita, coordenador do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secreataria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Segundo Dr. Jarbas, os novos medicamentos representam um avanço muito grande porque têm uma taxa de cura muito alta, além de aumentar a aderência ao tratamento, já que demanda um número menor de comprimidos. “É um tratamento livre dos problemas do interferon.”
Conforme o secretário de Vigilância em Saúde, o Ministério da Saúde está finalizando o processo de negociação com os produtores dos novos medicamentos. A expectativa é de que até o final de outubro a incorporação destes medicamentos seja analisada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). “Esperamos que, até o final de outubro, o ministro Aurthur Chioro faça o anúncio da data em que a disponibilização destes medicamentos será iniciada no SUS.”
O XI ENONG HV continua até domingo, 14, no auditório do San Raphael Hotel, em São Paulo. O objetivo do evento é avaliar a assistência à saúde oferecida às pessoas com hepatites virais, apresentando propostas para melhoria desta assistência e fortalecendo o controle social na saúde pública do País.

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