Tribunal de Contas confirma dados sobre pobreza, mas acredita que há alguma defasagem no valor das linhas que separam os miseráveis e pobres da classe média
Foto: @palaciodoplanalto/Instagram /
O Tribunal de Contas da União (TCU) acredita que há uma certa defasagem no valor das linhas que separam os miseráveis e
pobres da classe média – considerados pobres ou miseráveis têm direito
ao programa Bolsa Família.
O governo reajustou a
linha da miséria de R$ 70 para R$ 77 per capita e a da pobreza de R$ 140
para R$ 154. Contudo, pelo valor da referência internacional que baseou
a implantação do Bolsa Família, os valores deveriam ser de R$ 100
(miséria) e R$ 200 (pobreza).
O ministro do TCU Augusto Sherman disse que
convém recalcular esses indicadores. Contudo, o Tribunal não calcula
quantos pobres a mais haveria a nova linha. O governo tirou
36 milhões de pessoas da pobreza, sendo 22 milhões apenas na atual
gestão, e usa esses números na campanha eleitoral. Sherman reconheceu
que as políticas sociais do País tem sido classificadas como exemplares
por órgãos internacionais.
Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Social criticou
as conclusões do TCU. O ministério afirma que o relatório “parte de
premissas erradas para chegar a conclusões equivocadas sobre o Bolsa
Família e outras políticas”.
Agora até o TCU virou oposição ao governo Dilma.
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