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9.08.2014

Vacina experimental contra ebola protege macacos por 10 meses



Conheça os 10 vírus mais perigosos do mundo

Por iG São Paulo |

Não é só o ebola que é devastador, outros vírus vencem a capacidade imunológica do corpo de se proteger contra eles

A epidemia de ebola já vitimou mais de 1.300 pessoas na África. Considerado um dos vírus mais perigosos do mundo e com alta taxa de mortalidade, a doença tem assustado muito. Mas o ebola não é o único a causar tanto medo. Outros vírus também são propagados facilmente e com letalidade também muito alta.
Conheça os inimigos invisíveis a olho nu mais perigosos do planeta:
Ebola: mata até 90% dos infectados. É uma febre hemorrágica ainda sem cura, que faz com que os órgãos internos quase se desfaçam. Foto: Reuters

As descobertas oferecem uma primeira dica de qual vacina contra o ebola em desenvolvimento será efetiva

O Dia
Londres - Testes realizados com macacos obtiveram resultados positivos para uma vacina experimental contra o vírus ebola, que tem sua maior epidemia em países africanos. A vacina foi bem sucedida nas provas de laboratório por pelo menos cinco semanas, mas carece de outra vacina adicional para estender a proteção para dez meses, de acordo com um estudo publicado ontem na revista britânica Nature Medicine.

A vacina usa um adenovírus de chimpanzé, muito próximo ao de um humano, que trata infecções respiratórias, no qual os cientistas emendaram um gene de ebola. As descobertas oferecem uma primeira dica de qual vacina contra o ebola em desenvolvimento será efetiva, e de que forma.

Os resultados do estudo sugerem, por exemplo, que a vacina produzida pela GlaxoSmithKline, similar a dos testes com macacos, e já testada em voluntários saudáveis, vai proteger contra a infecção do ebola em curto prazo, mas talvez não seja suficiente para uma proteção mais longa.

A Johnson & Johnson e a NewLink Genetics também estão entre as companhias que aceleram os esforços para fornecer vacinas e tratamentos para o vírus, enquanto a pior epidemia do ebola atinge o oeste da África, onde já matou mais de 2 mil pessoas.

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