A
presidenta Dilma Rousseff oficializou ontem a equipe econômica de seu
futuro 2º governo. “Novo governo, nova equipe, novas ideias”, já
anunciava ela durante a campanha da reeleição. Ela reafirmou sua
disposição de fazer do diálogo o ponto alto de sua nova gestão, reiterou
sua convicção de que foi reeleita para empreender mudanças e a
disposição de fazê-las em parceria com os movimentos sociais. E a
oposição continua na mesma. Não muda seu discurso vazio, negativo,
investindo no quanto pior melhor e num 3º turno no qual já está
previamente derrotada. Como foi no 2º e no 1º turnos…
A determinação para marcar seu novo governo por uma estreita relação e negociação com os movimentos populares e pelo diálogo com todos os segmentos sociais brasileiros – a oposição inclusive – ao que tudo indica tornou-se uma obsessão para a presidenta Dilma. Mas a oposição – é pena – não aceita o diálogo tão generosamente e de forma transparente, aberto pela presidenta.
“Eu vou continuar a priorizar essa relação com vocês. Vou priorizar a inclusão social, o emprego, o acesso à educação, com garantia de direitos e estabilidade política e econômica, com investimentos em infraestrutura, investimentos na modernização do país e na elevação da renda do povo brasileiro”, disse a presidenta na noite de ontem, ao participar em um centro de convenções de Brasília, da solenidade de abertura da 3ª Conferência Nacional de Economia Solidária.
Presidenta insiste e pela 3ª vez na semana reafirmou determinação para o diálogo
No discurso de 25 minutos, ela acentuou mais de uma vez sua convicção de que o bom desempenho no 2º mandato depende das contribuições dos movimentos sociais – o que já destacara duas vezes essa semana, em entrevista e num encontro com o teólogo Leonardo Boff e o frade dominicano Frei Beto. Na noite de ontem, aos participantes do encontro de economia solidária, a presidenta Dilma chegou a pedir que elaborem já um documento com suas sugestões ao governo federal, para que a relação do Planalto com esse segmento social possa ser definida.
A presidenta ressaltou, também, a importância da construção de um “caminho prioritário” do governo, que contemple a elevação da renda da população e a melhora na qualidade de vida das pessoas. Um objetivo a ser alcançado com maior participação popular, insistiu, num diálogo “construtivo e continuado” com os movimentos sociais.
E a oposição?
A oposição continua a oferecer mais do mesmo. Dedicou o dia, ontem, a criticar a equipe econômica oficializada, sem se deter em momento algum nas propostas apresentadas pelo novo time. Sem contraditar e, principalmente, sem contrapor sugestões, planos, alternativas. Só discursos vazios num comportamento que beira a esquizofrenia.
O que fica evidente é que estão perplexos e perdidos, mas preferem não reconhecer e não apresentar propostas alternativas – muito possivelmente, como demonstrado na campanha eleitoral, porque não as têm..
Pode até haver pontos dentre os anunciados pela nova equipe que tenham sido colocados antes na campanha pela própria oposição. Mas, a debatê-los, a concordar ou discordar, ela prefere ficar nessa disputa de um 3º turno. Pena que PSDB, DEM e os outros que lhe fazem companhia não tenham acordado nem percebido que viramos uma página: a campanha eleitoral se encerrou e um novo governo já está em vias de se iniciar enquanto ela fica nessa toada do quanto pior melhor.
A determinação para marcar seu novo governo por uma estreita relação e negociação com os movimentos populares e pelo diálogo com todos os segmentos sociais brasileiros – a oposição inclusive – ao que tudo indica tornou-se uma obsessão para a presidenta Dilma. Mas a oposição – é pena – não aceita o diálogo tão generosamente e de forma transparente, aberto pela presidenta.
“Eu vou continuar a priorizar essa relação com vocês. Vou priorizar a inclusão social, o emprego, o acesso à educação, com garantia de direitos e estabilidade política e econômica, com investimentos em infraestrutura, investimentos na modernização do país e na elevação da renda do povo brasileiro”, disse a presidenta na noite de ontem, ao participar em um centro de convenções de Brasília, da solenidade de abertura da 3ª Conferência Nacional de Economia Solidária.
Presidenta insiste e pela 3ª vez na semana reafirmou determinação para o diálogo
No discurso de 25 minutos, ela acentuou mais de uma vez sua convicção de que o bom desempenho no 2º mandato depende das contribuições dos movimentos sociais – o que já destacara duas vezes essa semana, em entrevista e num encontro com o teólogo Leonardo Boff e o frade dominicano Frei Beto. Na noite de ontem, aos participantes do encontro de economia solidária, a presidenta Dilma chegou a pedir que elaborem já um documento com suas sugestões ao governo federal, para que a relação do Planalto com esse segmento social possa ser definida.
A presidenta ressaltou, também, a importância da construção de um “caminho prioritário” do governo, que contemple a elevação da renda da população e a melhora na qualidade de vida das pessoas. Um objetivo a ser alcançado com maior participação popular, insistiu, num diálogo “construtivo e continuado” com os movimentos sociais.
E a oposição?
A oposição continua a oferecer mais do mesmo. Dedicou o dia, ontem, a criticar a equipe econômica oficializada, sem se deter em momento algum nas propostas apresentadas pelo novo time. Sem contraditar e, principalmente, sem contrapor sugestões, planos, alternativas. Só discursos vazios num comportamento que beira a esquizofrenia.
O que fica evidente é que estão perplexos e perdidos, mas preferem não reconhecer e não apresentar propostas alternativas – muito possivelmente, como demonstrado na campanha eleitoral, porque não as têm..
Pode até haver pontos dentre os anunciados pela nova equipe que tenham sido colocados antes na campanha pela própria oposição. Mas, a debatê-los, a concordar ou discordar, ela prefere ficar nessa disputa de um 3º turno. Pena que PSDB, DEM e os outros que lhe fazem companhia não tenham acordado nem percebido que viramos uma página: a campanha eleitoral se encerrou e um novo governo já está em vias de se iniciar enquanto ela fica nessa toada do quanto pior melhor.
Blog do Zé Dirceu
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