O jornalista Ricardo Boechat comentou nesta segunda-feira, dia 17, no seu programa na Band News FM a Operação Lava Jato realizada pela Polícia Federal. O jornalista afirma que sempre houve gente roubando na Petrobras, independentemente da gestão – foi assim em todos os últimos governos que passaram pelo Palácio do Planalto
O
comentário de Boechat ganhou repercussão imediata no meio político em
todo País. As afirmações passaram a ser pauta de conversas ao longo do
dia no meio político especialmente em São Paulo e Brasília.
“O
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso veio a público para dizer que
sentia vergonha do que estava acontecendo na Petrobras. Eu queria fazer a
seguinte observação: Acho que ele [Fernando Henrique Cardoso] está
sendo oportunista quando começa a sentir vergonha com a roubalheira
ocorrida na gestão alheia. É o tipo de vergonha que tem memória
controlada pelo tempo. A partir de um certo tempo para trás ou para
frente você começa a sentir vergonha, porque o presidente Fernando
Henrique Cardoso é um homem suficientemente experiente e bem informado
para saber que na Petrobras se roubou também durante o seu governo. ‘Ah,
mas não pegaram ninguém!” Ora presidente! Dá um desconto porque só
falta o senhor achar que na gestão do Sarney não teve gente roubando na
Petrobras. Na gestão do Fernando Collor não teve gente roubando na
Petrobras. Na gestão do Itamar Franco não teve gente roubando na
Petrobras. A Petrobras sempre teve em maior ou menor escala denúncias
que apontavam desvios. Eu ganhei um Prêmio Esso em 89 denunciando
roubalheira na Petrobras. […] A Petrobras sempre foi vítima de
quadrilhas que operavam lá dentro formada por gente dos seus quadros ou
que foram indicados por políticos e por empresários, fornecedores,
empreiteiras. Então essa vergonha do ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso é sim uma tentativa de manipulação política partidária da
questão policial”, disse Boechat.
E nesta gestão do governo do PT, o doleiro já declarou que PSDB levou 10 milhões na figura do seu ex presidente Sérgio Guerra. Aí a vergonha é maior seu boca mole (FHC).
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