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11.27.2014

LEVY: AVANÇOS SOCIAIS E ECONÔMICOS

Levy é nomeado para a Fazenda e fixa meta fiscal de 1,2% do PIB para 2015
Número se refere à economia que o governo precisa fazer para pagar juros da dívida. Além de Levy, Dilma anunciou Barbosa no Planejamento e manteve Tombini no BC.

Novo ministro da Fazenda promete corte de despesas, mas sem pacotes

Novo ministro da Fazenda fixa meta fiscal de 1,2% do PIB para 2015.
Para 2016 e 2017, se comprometeu com meta de pelo menos 2% do PIB.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
Em 2016 e 2017, segundo ele, o esforço fiscal não será inferior a 2% do PIB - patamar registrado em 2013. "Alcançar essa meta será fundamental para o aumento da confiança na economia brasileira", declarou Levy a jornalistas no Palácio do Planalto. Para atingir essas metas fiscais, ele informou que algumas medidas que vêm sendo discutidas são de diminuição de despesas. Entretanto, acrescentou que as medidas serão, "não digo graduais, mas sem pacotes, sem nenhuma surpresa".
Nos nove primeiros meses deste ano, as contas do setor público registraram um déficit primário – receitas ficaram abaixo das despesas, mesmo sem contar juros da dívida – de R$ 15,28 bilhões, ainda segundo números divulgados pelo BC. Foi a primeira vez desde o início da série histórica do BC, em 2002 para anos fechados, que as contas do setor público registraram um déficit nos nove primeiros meses de um ano.
Considerado ortodoxo, com uma atuação mais tradicional na economia, Levy, de 53 anos, executou um ajuste fiscal na primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que levou o superávit primário a um patamar médio de 3,5% do PIB (série histórica revisada do BC, sem as estatais) - patamar considerado elevado. Ele ficou conhecido como "mãos de tesoura" na ocasião por conta do controle de gastos implementado nas contas públicas.
"Primeiramente, cabe notar que vir a suceder o mais longevo ministro da Fazenda em período democrático [Guido Mantega] é mais do que uma honra, um privilégio. O objetivo imediato do governo e do Ministério da Fazenda é estabelecer uma meta de superávit primário para os três proximos anos que contemple a estabilização e declínio da dívida pública", declarou o ministro da Fazenda nomeado pela presidente Dilma Rousseff.
Joaquim Levy também avaliou que é fundamental para o aumento da confiança da economia brasileira, a consolidação dos avanços sociais e ecomicos e reafirmou o compromisso com transparência e com a divulgação de dados abrangentes.
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