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12.03.2014

Agenda política nacional: 1ª semana de dezembro

Aos poucos, desenha-se um grupo de mosqueteiros da presidenta, composto por Aloisio Mercadante, Berzoini, Miguel Rossetto e Michel Temer.


Antonio Lassance Arquivo

Vai e vem

A reunião da  presidente da República, Dilma Rousseff, com lideranças da base aliada da Câmara e do Senado, teve uma novidade.
 
O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) Ricardo Berzoini voltou à função de responsável pela articulação com o Congresso.

Berzoini vinha sendo cotado para assumir o Ministério das Comunicações. A suspeita agora é que permaneça na SRI.

Sem querer querendo

O fato de Dilma não ter ainda organizado seu núcleo político definitivo para o segundo mandato deixou o ministro Mercadante reinando tanto na Casa Civil quanto na articulação política com o Congresso.

Não que ele tenha algo contra. No entanto, a concentração de atribuições gerou atritos; depois, isolamento; finalmente, já se sentia um cheiro de fritura no ar contra Mercadante, inclusive partindo do próprio PT.

Matando dois coelhos com um ministro só

Trazer Berzoini de volta ao jogo tem o efeito de acalmar as bases e melhorar a interlocução com o Congresso com alguém exclusivamente dedicado a isso.

Melhora também a relação com a corrente majoritária do PT, a CNB (Construindo um novo Brasil).

"Melhorar, melhora, mas não resolve" - diz um dirigente da CNB.

Os três mosqueteiros

Aos poucos, desenha-se um núcleo de "três mosqueteiros" da presidenta, composto por Aloizio Mercadante, Ricardo Berzoini, Miguel Rossetto  e, no papel de D'Artagnan, Michel Temer.

Uma coisa de cada vez

O anúncio de Armando Monteiro Neto (PTB-PE) como titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), feito nesta segunda (1º) faz parte da estratégia de ocupar o noticiário diariamente alguma novidade produzida pelo, e não contra o governo.

Dilema

Se for para o Palácio fazer parte do "núcleo duro" de articulação política, Jaques Wagner perde a chance de ter um ministério de maior visibilidade para reforçar-se como um dos nomes fortes para uma futura sucessão presidencial.

Se for para um ministério de maior projeção, Wagner perde a chance de influenciar a orientação geral do Governo. Esta segunda hipótese é hoje considerada a mais provável.

Só pra contrariar

Quando "o mercado" (esse sujeito indefinido mas que gosta de soltar o verbo) acreditava que a última reunião do do Comitê de Política Monetária (Copom) iria manter a taxa de juros inalterada, veio uma decisão de elevar a Selic.

Agora, o mercado aposta que a taxa vai ser novamente elevada. Ou seja, a taxa deve ser mesmo mantida no patamar atual. O Copom se reúne nos dias 2 e 3.

Muito barulho por nada

A CPMI da Petrobras deve promover, nesta terça (2) mais um diálogo de surdos-mudos, na tentativa de acareação entre os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró.

Caiu no vazio

Na quarta (3), a Câmara promove audiência pública para debater o plano de ação de políticas de segurança da informação do governo federal.

Foram convidados o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência, Aloizio Mercadante; a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior; o ministro da Defesa, Celso Amorim; e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo; entre outros.

Desde as denúncias de Edward Snowden sobre o fato de que o Planalto e ministros do Governo Federal estavam sendo facilmente espionados pela Agência Nacional de Segurança (NSA), dos Estados Unidos, praticamente nada foi feito, a não ser a troca de e-mails do Planalto, antes no padrão Microsoft, pelo sistema Serpro.

Nem a promessa de que o sistema seria adotado por toda a Esplanada aconteceu.

Mar de Oportunidades

O ex-ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, lança na quarta (3) o livro "Mar de Oportunidades", no  Salão Nobre da Câmara.

A publicação é um relato sobre a fomulação e implementação de políticas para o desenvolvimento da pesca e da aquicultura, segmento de grande potencial econômico ainda por ser explorado.

Se não tem escândalo, não tem notícia

Certa vez, a Pesca, chefiada por Gregolin, foi visitada por um repórter que queria investigar para que servia afinal aquele ministério.

A pauta do jornalista era: mostre que o órgão não serve para nada, a não ser como cabide de empregos do grupo do ministro.

Duas semans depois, o repórter retorna à redação, tendo visitado vilas de pescadores e cooperativas.

Contou o que viu aos editores: o ministério é pequeno, o pessoal trabalha duro, os pescadores gostam das políticas e os resultados são exuberantes, comparados com os poucos recursos aplicados.

Matéria alguma jamais saiu - nem a ruim, muito menos a boa.

"El loco" Mendonça

Aguarda-se para esta semana qual será a nova performance do deputado Mendonça Filho (DEM-PE). O parlamentar pegou gosto por protagonizar faniquitos e ataques à beira da violência física que são fartamente expostos nas manchetes de jornais e telejornais.

As organizações Globo promoveram a foto de Mendonça subindo à mesa do plenário e tirando à força o microfone do presidente do Congresso, Renan Calheiros, ao posto de propaganda de lançamento do telejornal Hora 1.

Dependendo do destempero, Mendoça vai providenciar os motivos para ser acusado de quebra de decoro

André Vargas e a CR Almeida

Tramita no Senado, já virando a curva para ser votado, o projeto do Deputado Andre Vargas que homenageia o empreiteiro Cecílio do Rego Almeida, dando ao trecho da BR-277, entre as cidades de Paranaguá e Curitiba,  o nome daquele que, além de um dos homens mais ricos do país, já foi acusado de ser o maior grileiro de terras do país, de ter financiado milícias da UDR e tantas outras coisas.

A homenagem de Vargas, que já foi motivo de perplexidade, será alvo de chacota contra o PT, partido contra o qual Cecílio tinha um ódio todo especial.

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