webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

1.11.2014

Como ser uma boa sogra

AddThis Social Bookmark Button
Entrevista Victor Como ser uma boa sogra para o Portal Delas – Jornalista Veronica Mambrini
Como ser uma boa sogra.
• Toda mãe é uma futura sogra em potencial. Antes de ter um filho (ou filha) casando, como uma mulher pode se preparar para ser uma boa sogra? A que atitudes na relação com o filho ela deve prestar atenção?
Não existe um modelo a ser seguido no que diz respeito a preparação para ser uma boa sogra. Talvez o fundamental seja encarar de forma aberta a relação com a futura nora/genro e não encará-los como rivais do amor dos filhos, mas como futuros integrantes do núcleo familiar.
Lembre-se: assim como você se casou com o filho(a) de alguém um dia, talvez alguém se case com o seu.
• Quais são os sentimentos que mais atrapalham a relação com a nora? Sentimento de posse com relação ao filho? Ciúme? Falta de limite? O que a sogra pode fazer quando identifica que está incorrendo nesses comportamentos?
No geral, os sentimentos que mais atrapalham são cíúme, inveja, raiva, insegurança. Sentimentos que salientam a rivalidade. Mas o x da questão é que a nora não é uma rival, já que ela não disputa o amor do filho: ela o tem, de diferente forma.
• É possível amar e tratar a nora como se fosse uma filha? Qual o segredo para uma relação amorosa e saudável com a nora?
Sogra e nora podem se respeitar, conviver bem, ter uma relação de mãe e filha. É importante perceber que a nora se tornou parte da família e não é aquela que rouba o filho para si, afastando-o da família.
• Existe um preconceito natural na relação entre nora e sogra? Essa ideia de que a relação será tensa pode dificultar a relação?
Esse “preconceito natural” é formatado a partir de um estereótipo social que se vincula a imagem da sogra. Sim, carregar consigo o preconceito de que a sogra será uma pessoa desagradável, megera, pode influenciar no desdobramento da relação. E nem sempre a sogra será ruim.
• Proximidade ajuda ou atrapalha nessa relação?
Depende muito que tipo de envolvimento é esse. A sogra deve lembrar que muitos palpites, tomar partido, tentar resolver situações sem a permissão do casal, mais atrapalham do que ajudam. Agora, proximidade no sentido de auxiliar no crescimento do neto, trocar experiências, podem ser válidas.
Como ser a sogra dos sonhos
Acredite, a relação entre sogra e nora pode ser ótima! Veja dicas de especialistas e seja a sogra que é uma verdadeira mãe
Verônica Mambrini, iG São Paulo
No livro “É tudo tão simples”, Danuza Leão dedica uma seção a uma lista de deveres da sogra, que inclui “jamais telefonar para noras e genros”, “jamais ficar amiguinha” e “jamais sugerir trocar o sofá de lugar”, entre outros. Há também uma seção com os direitos da sogra, bem mais mais curta: “Nenhum”. É assim que a escritora e ícone da elegância encerra o assunto.
É possível ser a sogra dos sonhos - basta respeitar o espaço da sua nora
É possível “ser uma mãe” para sua nora? A resposta é simples: "não". A relação com a mãe é muito mais íntima do que com a sogra. Você pode se dar muito bem com sua nora, mas é sempre bom manter uma saudável distância. E essa já é a primeira das dicas para ser a sogra que toda nora pediu a Deus.
1- A história se repete
Você também já foi nora. “Lembre-se: assim como você se casou com o filho de alguém um dia, alguém vai se casar com o seu”, diz o psicólogo Victor Dalla Nora. “Tem sogra que esquece que já foi nora. Mas dá para se por no lugar da nora e fazer uma autocrítica”, afirma a psicóloga Victoria Rassam.
2 – Vença o ciúme
Alimentar sentimentos negativos sempre atrapalha. “Ciúme, inveja, raiva e insegurança ressaltam a rivalidade. Nora não é rival, já que ela não disputa o amor do filho: ela o tem de forma diferente”, diz Della Nora. “Muitas vezes o rapaz até escolhe uma mulher parecida com a mãe. Mas a sogra não consegue ver essas semelhanças e olha para a outra com raiva e medo de perder o posto”, acredita Victoria.
3 – Mantenha uma distância segura
“Geralmente proximidade atrapalha. Sogra não é mãe”, diz a psicóloga. “Aceitar palpite da mãe é uma coisa, da sogra é outra diferente.” A convivência próxima é possível, desde que não interfira na vida do casal.
4 – Filho de atitude
Procure ouvir e respeitar seu filho em relação aos limites que ele e a mulher desejam impor à relação ou até onde eles imaginam que você pode participar tanto da vida dele quanto da vida do casal. “O papel do filho é fundamental na relação da sogra com a nora. É ele que deve dar limites para a mãe".
5 – Não provoque
Mesmo um comentário aparentemente inocente pode ser entendido como uma alfinetada. “Existem sogras que se sentem no direito de participar de tudo, não fazem por mal, mas precisam entender que não estão mais na casa do filho, estão na casa da nora também”, diz Victoria. É terminantemente proibido criticar a nora na frente do filho!
6- Tenha uma vida
“Antigamente as mulheres viviam só para o lar. Hoje trabalham, têm profissão, dividem as despesas. As sogras que são mulheres ativas têm mais chances de não serem tão invasivas”, diz Victoria. Quem está ocupado com a própria vida tem pouco tempo para dar palpite e se meter na dos outros.
7 – Netos não são filhos
Avós podem ajudar a cuidar, mas educar não é tarefa delas. “Essa história de que com a avó tudo pode, deixa qualquer mãe maluca! A avó não pode deseducar a criança, deixar que faça o que a mãe proíbe”, diz Lígia Marques.  A sogra que souber ajudar no que a nora precisa sem desrespeitar a autoridade da mãe vai ganhar muitos pontos.
8 – Não se intrometa
Não perguntaram? Não responda. Não pediram ajuda? Não ofereça. Não convidaram? Não apareça. Simples assim. “Deixe que eles tomem suas decisões, afinal já são adultos e devem ser responsáveis por elas”, declara a consultora de etiqueta Ligia Marques.
9- Mantenha a cerimônia
Para Lígia, passar um final de semana com a sogra pode ser saudável, principalmente para as crianças, mas fazer disso um hábito pode se tornar o estopim de uma crise conjugal. Ah, e as visitas são isso mesmo, visitas, e devem seguir o mesmo protocolo de uma visita qualquer. “Não se deve perder um mínimo de cerimônia nessa relação”, diz a consultora.
Entrevista cedida pelo psicologo Victor Dalla Nora "Como ser uma boa sogra" para o Portal Delas – Jornalista Veronica Mambrini

Toda mãe é uma futura sogra em potencial. Antes de ter um filho (ou filha) casando, como uma mulher pode se preparar para ser uma boa sogra? A que atitudes na relação com o filho ela deve prestar atenção?

Psicologo Victor : Não existe um modelo a ser seguido no que diz respeito a preparação para ser uma boa sogra. Talvez o fundamental seja encarar de forma aberta a relação com a futura nora/genro e não encará-los como rivais do amor dos filhos, mas como futuros integrantes do núcleo familiar.
Lembre-se: assim como você se casou com o filho(a) de alguém um dia, talvez alguém se case com o seu.

Quais são os sentimentos que mais atrapalham a relação com a nora? Sentimento de posse com relação ao filho? Ciúme? Falta de limite? O que a sogra pode fazer quando identifica que está incorrendo nesses comportamentos?

Psicologo Victor : No geral, os sentimentos que mais atrapalham são cíúme, inveja, raiva, insegurança. Sentimentos que salientam a rivalidade. Mas o x da questão é que a nora não é uma rival, já que ela não disputa o amor do filho: ela o tem, de diferente forma.

É possível amar e tratar a nora como se fosse uma filha? Qual o segredo para uma relação amorosa e saudável com a nora?

Psicologo Victor : Sogra e nora podem se respeitar, conviver bem, ter uma relação de mãe e filha. É importante perceber que a nora se tornou parte da família e não é aquela que rouba o filho para si, afastando-o da família.

Existe um preconceito natural na relação entre nora e sogra? Essa ideia de que a relação será tensa pode dificultar a relação?

Psicologo Victor : Esse “preconceito natural” é formatado a partir de um estereótipo social que se vincula a imagem da sogra. Sim, carregar consigo o preconceito de que a sogra será uma pessoa desagradável, megera, pode influenciar no desdobramento da relação. E nem sempre a sogra será ruim.

Proximidade ajuda ou atrapalha nessa relação?

Psicologo Victor : Depende muito que tipo de envolvimento é esse. A sogra deve lembrar que muitos palpites, tomar partido, tentar resolver situações sem a permissão do casal, mais atrapalham do que ajudam. Agora, proximidade no sentido de auxiliar no crescimento do neto, trocar experiências, podem ser válidas.

Matéria publicada no portal IG

Acredite, a relação entre sogra e nora pode ser ótima! Veja dicas de especialistas e seja a sogra que é uma verdadeira mãe
Verônica Mambrini, iG São Paulo
No livro “É tudo tão simples”, Danuza Leão dedica uma seção a uma lista de deveres da sogra, que inclui “jamais telefonar para noras e genros”, “jamais ficar amiguinha” e “jamais sugerir trocar o sofá de lugar”, entre outros. Há também uma seção com os direitos da sogra, bem mais mais curta: “Nenhum”. É assim que a escritora e ícone da elegância encerra o assunto.
É possível ser a sogra dos sonhos - basta respeitar o espaço da sua nora
É possível “ser uma mãe” para sua nora? A resposta é simples: "não". A relação com a mãe é muito mais íntima do que com a sogra. Você pode se dar muito bem com sua nora, mas é sempre bom manter uma saudável distância. E essa já é a primeira das dicas para ser a sogra que toda nora pediu a Deus.

1- A história se repete

Você também já foi nora. “Lembre-se: assim como você se casou com o filho de alguém um dia, alguém vai se casar com o seu”, diz o psicólogo Victor Dalla Nora. “Tem sogra que esquece que já foi nora. Mas dá para se por no lugar da nora e fazer uma autocrítica”, afirma a psicóloga Victoria Rassam.

2 – Vença o ciúme

Alimentar sentimentos negativos sempre atrapalha. “Ciúme, inveja, raiva e insegurança ressaltam a rivalidade. Nora não é rival, já que ela não disputa o amor do filho: ela o tem de forma diferente”, diz Della Nora. “Muitas vezes o rapaz até escolhe uma mulher parecida com a mãe. Mas a sogra não consegue ver essas semelhanças e olha para a outra com raiva e medo de perder o posto”, acredita Victoria.

3 – Mantenha uma distância segura

“Geralmente proximidade atrapalha. Sogra não é mãe”, diz a psicóloga. “Aceitar palpite da mãe é uma coisa, da sogra é outra diferente.” A convivência próxima é possível, desde que não interfira na vida do casal.

4 – Filho de atitude

Procure ouvir e respeitar seu filho em relação aos limites que ele e a mulher desejam impor à relação ou até onde eles imaginam que você pode participar tanto da vida dele quanto da vida do casal. “O papel do filho é fundamental na relação da sogra com a nora. É ele que deve dar limites para a mãe".

5 – Não provoque

Mesmo um comentário aparentemente inocente pode ser entendido como uma alfinetada. “Existem sogras que se sentem no direito de participar de tudo, não fazem por mal, mas precisam entender que não estão mais na casa do filho, estão na casa da nora também”, diz Victoria. É terminantemente proibido criticar a nora na frente do filho!

6- Tenha uma vida

“Antigamente as mulheres viviam só para o lar. Hoje trabalham, têm profissão, dividem as despesas. As sogras que são mulheres ativas têm mais chances de não serem tão invasivas”, diz Victoria. Quem está ocupado com a própria vida tem pouco tempo para dar palpite e se meter na dos outros.

7 – Netos não são filhos

Avós podem ajudar a cuidar, mas educar não é tarefa delas. “Essa história de que com a avó tudo pode, deixa qualquer mãe maluca! A avó não pode deseducar a criança, deixar que faça o que a mãe proíbe”, diz Lígia Marques.  A sogra que souber ajudar no que a nora precisa sem desrespeitar a autoridade da mãe vai ganhar muitos pontos.

8 – Não se intrometa

Não perguntaram? Não responda. Não pediram ajuda? Não ofereça. Não convidaram? Não apareça. Simples assim. “Deixe que eles tomem suas decisões, afinal já são adultos e devem ser responsáveis por elas”, declara a consultora de etiqueta Ligia Marques.

9- Mantenha a cerimônia

Para Lígia, passar um final de semana com a sogra pode ser saudável, principalmente para as crianças, mas fazer disso um hábito pode se tornar o estopim de uma crise conjugal. Ah, e as visitas são isso mesmo, visitas, e devem seguir o mesmo protocolo de uma visita qualquer. “Não se deve perder um mínimo de cerimônia nessa relação”, diz a consultora.

sograEntrevista cedida pela psicóloga Marisa de Abreu

Relacionamento com a Sogra

1. O papel da sogra na organização familiar.

Os desentendimentos entre sogras e noras/e ou genros me parece um comportamento muito antigo e, ao que tudo indica, fizeram e fazem parte do cotidiano de várias culturas. Até o final do século 19, por exemplo, (ou até mesmo no século 20), as sogras orientais, como chinesas e japonesas, tinham uma fama de trazerem suas noras com rédea curta. O que existe por trás desse comportamento feminino que prece permear culturas e épocas as mais distintas?
Psicóloga: A questão histórica corresponde à natureza instintiva deste relacionamento – mãe filho. As mães desenvolvem sentimento de posse em relação aos seus filhos, são “donas” de seus filhos a partir do momento que são responsáveis por suas  vidas enquanto seres indefesos e totalmente dependente de suas mães para sobreviver nos 1ºs anos de vida. Esse sentimento gera outro que é fundamental para a sensação de bem estar de todo ser humano, que é o sentimento de “poder”. Esta sensação de poder alimenta muito da motivação que as move as pessoas para as mais diversas realizações na vida, e quando alguém identifica uma fonte de poder agarra-se à ela de forma tão intensa que acaba por manifestar ações que vão contra o bem estar dos seres que mais amam – seus filhos.

2. Por que a sogra mãe do homem sabidamente é mais difícil de se lidar?

Psicóloga: Os filhos homens acatam mais suas mães, gostam mais da dependência que elas alimentam. As mulheres são instintivamente levadas para a busca da independência – por isso são as mais tolhidas nas mais diversas culturas, a mulher sempre foi uma ameaça. Sendo assim o próprio homem quem alimenta o comportamento voraz da mãe no papel de sogra.

3. Além da disputa pela atenção do filho, do ciúme maternal o que se " esconde" por trás dessa má vontade, digamos assim, em receber uma outra pessoa no seu ciclo familiar? Medo de perder o poder sobre os filhos? O ter de dividir a intimidade que criou com o marido e os filhos com uma "estranha"?

Psicóloga: A teoria do gene egoísta de Richard Dawkins explica muito bem. Nós (ou nossos genes instintivamente) defendemos muito mais intensamente as pessoas com quem compartilhamos um maior numero de genes. Por exemplo, um filho ou um irmão tem 50% dos nossos genes, temos uma relação intensa com eles, mas com primos a porção é bem menor, e assim sentimos uma ligação mais frágil também (a menos que se desenvolva forte relação com o tempo de convivência).
Agora imagine como é vista uma mulher que não tem nada a ver com a arvore genealógica desta sogra?

4. Quais são as maiores queixas das sogras em relação ao Genro?

Psicóloga: Há uma piada que explica muito bem:
Uma mulher tem um casal de filhos casados. Ela conta às amigas que a filha casou muito bem, pois seu genro até leva café na cama para ela, mas o filho não teve a mesma sorte, imagine que a megera na nora recebe até café na cama de seu adorado filhinho?
O genro tem o papel masculino de cuidador, sendo assim a sogra se apaixonará pelo genro que a convencer (nem precisa ser verdade) de que é um excelente provedor

Excesso de independência atrapalha mulheres que buscam relacionamentos amorosos

Especialista em casamentos define fenômeno como "síndrome da mulher-cabeça"


Excesso de independência atrapalha mulheres que buscam relacionamentos amorosos Divulgação, stock.xchng/
Psicóloga é contra a ideia de que os opostos se atraem Foto: Divulgação, stock.xchng
Ela diz ser a maior cupido do país e garante ter unido quase dois mil casais na última década. A psicóloga Cláudya Toledo, sócia de uma das maiores agências de casamentos do país, a A2 Encontros, acredita que todo mundo é capaz de encontrar sua alma gêmea, basta saber procurar no lugar certo. E ao contrário dos especialistas que aconselham “deixar acontecer”, ela afirma que é possível buscar o amor assim como se procura uma casa ou um novo emprego.

– As pessoas estão sozinhas por diferentes motivos, é claro que não dá para generalizar. Mas uma coisa eu percebo: quem está tendo dificuldades pode até fingir, mas não está totalmente feliz com a própria vida. Quem quer achar um parceiro deve fazer uma análise completa da sua saúde física e emocional para descobrir que obstáculos estão impedindo sua felicidade - avalia a psicóloga, que ministra o curso "Um dia de deusa", aula criada para despertar o poder de sedução feminino.

Para ela, o que mais atrapalha as mulheres hoje no amor é a perda da sensibilidade e da feminilidade. Apesar de parecerem fortes, afirma, elas acabam ignorando boas oportunidades por se mostrarem excessivamente independentes.

– Chamo isso de “síndrome da mulher-cabeça”. Sem dúvida esse é o principal problema das mulheres na faixa dos 30 anos que não conseguem arrumar um parceiro. As mulheres estão muito mentais, muito fortes, e pouco sensíveis e femininas. Quem está sozinha há muito tempo deve olhar para dentro e ser honesta consigo mesma para descobrir por que está afastando os outros.

Casamenteira profissional há 20 anos, Cláudya é contra a ideia de que os opostos se atraem. Ela afirma que as relações duradouras são aquelas onde os parceiros têm níveis sociais e financeiros parecidos, e traçam objetivos similares de vida.

– As pessoas têm uma ideia errada do que é compatibilidade. Ser compatível é ter o mesmo nível financeiro ou educacional, por exemplo. Não é gostar dos mesmos livros ou filmes, ou até mesmo ter um mesmo tipo de temperamento. É claro que a atração tem um papel fundamental no jogo da conquista, mas não é só. A compatibilidade baseada na emoção muda com o tempo, enquanto as compatibilidades sociais fazem a relação durar mais - resume.

Tortura e morte de doméstica de dez anos de idade por patrões choca Paquistão

  • BBC
    Menina paquistanesa Iram (esquerda) tinha apenas dez anos de idade Menina paquistanesa Iram (esquerda) tinha apenas dez anos de idade
O caso de uma menina de dez anos de idade no Paquistão que trabalhava como cozinheira para uma família de classe média e foi espancada pelos patrões até morrer chocou a população do país na semana passada.
Grupos de direitos humanos dizem que mais de 12 milhões de crianças são obrigadas a ganhar o sustento nas ruas ou em casas de famílias no Paquistão.

As atenções do país se voltaram neste mês para o pequeno vilarejo de Moza Jundraakha, que significa "o lugar onde a vida é protegida".

Mas ao contrário do que o nome sugere, o vilarejo foi palco de um crime bárbaro. A menina Iram Ramzan foi trabalhar como cozinheira para uma família de classe média - com o objetivo de ganhar dinheiro para que sua própria família tivesse o que comer. Seu salário era de US$ 23 (R$ 55) por mês.

As duas irmãs de Iram também trabalham como auxiliares domésticas para outras duas famílias. Sua mãe, Zubaida Bibi, perdeu a mão em um acidente em uma fábrica e colocou suas três jovens filhas para trabalhar.

Ela imaginou que as meninas estariam mais seguras trabalhando como domésticas em casas do que nas ruas. Mas ela estava enganada.

"Talvez nós devessemos ter colocado elas para mendigar por sobras", diz Bibi. "Como eu poderia saber que estava mandando minha família para esses agressores?"

Após as agressões, a menina foi levada a um hospital, mas morreu logo ao chegar. Havia sinais de tortura no seu corpo e marcas de cordas nos seus punhos e pés.

Ela foi levada ao local pelos próprios empregadores, a família Mahmood. A polícia imediatamente prendeu os Mahmood.

Chá com biscoitos

Iram Ramzan havia sido espancada com uma barra de ferro, que foi posteriormente encontrada na residência de seus patrões. Nasira Mahmood confessou ter batido diversas vezes na menina enquanto seu filho de 16 anos assistia.

Na cadeia, Mahmood relatou à polícia o crime enquanto tomava chá com biscoitos. Ela fala quase que de forma casual sobre os motivos da surra - dizendo que a morte foi um acidente e que ninguém esperava que a menina morresse.

"Em três ocasiões ela roubou meu dinheiro. Eu fiquei irada, foi só isso", conta Nasira. "Ela disse que estava ficando com sono, então eu a amarrei e a deixei lá, enquanto fui preparar a janta."

Os investigadores disseram que Iram morreu lentamente. Naisa admitiu ter torturado a jovem assim que foi interrogada.

Na mesma semana, uma outra doméstica de 15 anos de idade, conhecida como Azra, foi encontrada enforcada na casa dos patrões em Lahore. Ela teria sido vítima de abusos sexuais antes de morrer.

Organizações de diretos humanos dizem que as leis trabalhistas do Paquistão ignoram o abuso de crianças em um país em que quase metade da população tem até 18 anos de idade.

A Sociedade de Proteção aos Direitos das Crianças (Sparc) disse ter recebido 20 denúncias de casos como os de Iram e Azra. Estes foram apenas os episódios em que crianças morreram. Há muitos casos de abusos e agressões que sequer são registrados.

"A ONU enviou uma recomendação ao governo paquistanês para adotar uma política de proteção infantil", disse a representante da Sparc, Sajjad Cheema. "Nós precisamos saber se vamos deiar as crianças trabalharem nestas condições, e morrer, ou se vamos protegê-las, e como faremos isso."

Morar no Brasil é 'sonho' internacional


  O Brasil é um dos 12 países mais cobiçados para se morar (Foto: Divulgação)

País está entre os 12 mais cobiçados para se mudar em pesquisa feita com 65 e foi citado em dois terços das nacionalidades estudadas

O Estado de S.Paulo O Brasil é um dos 12 países mais cobiçados para se morar, segundo uma série de pesquisas feitas em 65 nações pelo WIN - coletivo dos principais institutos de pesquisa do mundo - e tabulada pelo Estadão Dados. O crescimento econômico na última década, aliado à boa imagem cultural do País no exterior, fizeram com que o Brasil fosse citado como destino dos sonhos por moradores de dois em cada três países onde foi feito o estudo.
Brasil é o único da América Latina, o único Bric  e a única nação ocidental em desenvolvimento - Bruna Almeida/Estadão
Bruna Almeida/Estadão
Brasil é o único da América Latina, o único Bric e a única nação ocidental em desenvolvimento
Na lista dos destinos mais cobiçados por quem não está feliz na terra natal, o Brasil é o único da América Latina, o único Bric (grupo formado por Brasil, Rússia, China e Índia) e a única nação ocidental em desenvolvimento. As pesquisas foram feitas no fim do ano passado e ouviram mais de 66 mil pessoas ao redor do globo. Elas foram questionadas se gostariam de morar no exterior se, hipoteticamente, não tivessem problemas como mudanças ou vistos e qual local elas escolheriam. Por isso, os resultados dizem mais sobre a imagem dos destinos mencionados do que com imigrantes em potencial.
Se esse desejo virasse realidade, o Brasil receberia em torno de 78 milhões de imigrantes nesse cenário hipotético. Mas, em um mundo sem fronteiras, a população do País diminuiria - 94 milhões de brasileiros se mudariam para outras nações, se pudessem. Ainda assim, 53% dos brasileiros não desejam emigrar, porcentual acima da media mundial.
Quem mais tem vontade de vir para o Brasil são os argentinos: 6% se mudariam para cá se tivessem a chance. O Brasil também está entre os cinco mais cobiçados por peruanos e mexicanos. Mas não são apenas latinos que gostariam de viver aqui. Os portugueses acham o Brasil mais atrativo do que a Alemanha, os italianos o preferem à França, os australianos o consideram o segundo país mais desejável, os libaneses o colocam em posição tão alta quanto a Suíça e até no longínquo Azerbaijão o Brasil aparece entre os quatro destinos mais sonhados, na frente até dos Estados Unidos.
Liderança. Os EUA são, previsivelmente, o destino mais desejado por quem quer imigrar no mundo. O ranking segue com outros países ricos, como Canadá, Austrália e nações da Europa ocidental. Quebram a hegemonia das grandes potências apenas Brasil, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos - os dois últimos, não por acaso, países de renda alta por causa do petróleo e destino desejado principalmente por muçulmanos. De todos esses países, o único que não tem histórico recente de imigração considerável é justamente o Brasil.
Para Alberto Pfeifer, professor de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), os entrevistados possivelmente deram respostas utópicas. "Em um mundo em que não houver barreiras, lógico que muita gente gostaria de morar na zona sul do Rio." Ainda assim, ele defende que o crescimento econômico dos anos 2000 foi crucial para "colocar o País no mapa da imigração".
A diplomata Liliam Chagas de Moura estuda o chamado "soft power" brasileiro - a capacidade de um país de exercer influência por meio de sua cultura e hábitos políticos. "Temos uma cultura diversa e riquíssima, somos uma democracia e somos reconhecidos em nossa política externa por ser um país pacífico", diz, acrescentando que essas características definem a "marca Brasil" no exterior. "Já morei em diversos países e, ao nos apresentarmos como brasileiros, recebemos uma empatia imediata."
Foi essa empatia que atraiu a portuguesa Sara Mendonça, de 26 anos. Ela é gerente de marcas e se identificou com o País ao fazer intercâmbio no Rio. Há seis meses, ela se mudou definitivamente para Campinas.
"No momento, aqui tem muito mais oportunidades do que a Europa. Ganha-se melhor", diz Sara, que antes morava na Espanha. Ela conta que perdeu um pouco da qualidade de vida, mas pensa em ficar alguns anos mais. "Não penso em ficar para sempre. Quero ficar até a situação na Europa melhorar ou a do Brasil piorar."

Calor pode aumentar risco de formação de pedra nos rins

Apesar de ter maior incidência nos homens, o especialista alerta que todos devem adotar as medidas para cuidar da saúde dos rins

Agência Brasil
São Paulo – O calor intenso do verão, o aumento da transpiração e a baixa ingestão de água são os principais responsáveis pelo aumento do risco de formação dos cálculos renais, ou pedra nos rins. Mudar a alimentação e beber líquidos regularmente e observar a coloração da urina são algumas medidas que podem evitar o problema, explica Fábio Vicentini, urologista do Centro de Referência para a Saúde do Homem, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Segundo especialista, a dieta ideal inclui aumento da ingestão de líquidos
Foto:  Reprodução Internet

Segundo Vicentini, os casos de cálculo renal aumentam 30% nos períodos mais quentes do ano. Apesar de ter maior incidência nos homens, o especialista alerta que todos devem adotar as medidas para cuidar da saúde dos rins. “A dieta ideal inclui primordialmente o aumento da ingestão de líquidos – cerca de dois litros de água por dia e de sucos de frutas cítricas –, associado à diminuição do uso de sal nos alimentos. As refeições diárias devem conter mais verduras, legumes, frutas e saladas.”
É preciso ainda estar atento quanto ao consumo de frutos do mar, porque apresentam índice elevado de ácido úrico, um dos responsáveis pelo desenvolvimento dos cálculos renais. Além disso, é recomendável reduzir as frituras e o consumo de carne vermelha no período de calor.
Segundo Vicentini, mais de 15% da população mundial apresenta cálculos renais e a maioria (85%) consegue expelir as pedras naturalmente, pela urina. “A maneira mais fácil de monitorar a hidratação ideal do corpo é observarmos a coloração da urina. Quanto mais transparente estiver, melhor. Se estiver com aparência amarelada e escura, é sinal de que o corpo precisa de mais líquidos para manter-se hidratado, longe dos cálculos renais”,

Colesterol alto e o Alzheimer

  • Novo estudo aponta que padrões não saudáveis ​​de colesterol podem ser uma causa direta para os níveis mais elevados de amiloide que contribuem para o Alzheimer
O GLOBO

Doenças cerebrais podem ser minimizadas através da pressão arterial
Foto: Latinstock
Doenças cerebrais podem ser minimizadas através da pressão arterial Latinstock
RIO - Baixos níveis de colesterol bom e altos níveis de colesterol ruim podem estar associados a níveis mais altos das placas do amiloide no cérebro — uma característica do Alzheimer. Trata-se de um padrão que refletiria a relação entre colesterol bom e ruim na doença cardiovascular, segundo um novo estudo de pesquisadores da Universidade da Califórnia.
Embora as causas do Alzheimer sejam desconhecidas, já surgiram diversas indicações de que o colesterol alto pode aumentar o risco da doença. Mas a pesquisa da Universidade da Califórnia, publicada hoje na revista “Jama Neurology”, é a primeira a vincular colesterol e depósitos amiloides em pacientes vivos. Amiloides são fibrilas proteicas que podem depositar em vários tecidos e prejudicar a função de alguns órgãos. O Alzheimer é uma doença caracterizada por perda de memória, desorientação e deterioração das funções corporais.
— Padrões não saudáveis ​​de colesterol podem ser uma causa direta para os níveis mais elevados de amiloide que contribuem para o Alzheimer, da mesma forma que estes padrões promovem doenças cardíacas — disse Bruce Reed, autor do estudo e diretor-adjunto do centro para a doença de Alzheimer da Universidade da California.
Intitulado “Associações entre os níveis séricos de colesterol e amiloidose cerebral”, o estudo serve de alerta para que as pessoas ajudem a prevenir doenças cerebrais pelo controle da pressão arterial.
— Se você tem um LDL (colesterol ruim) acima de 100 ou um HDL (colesterol bom) inferior a 40, é preciso que estes números fiquem equilibrados, mesmo que o paciente esteja sendo medicado — disse Charles De Carli, um dos autores do estudo. — É preciso ter um HDL alto e um LDL baixo.
Nem todos os pacientes com colesterol alto necessariamente terão Alzheimer. Está cada vez mais claro, porém, de que este é um fator que contribui para o acúmulo de proteína amiloide entre as células nervosas.
— Antigamente se achava que o colesterol alto era ruim apenas para o coração, mas hoje se está vendo que afeta também o nível cerebral — lembra a endocrinologista Renata Sacramento, do hospital São Vicente de Paula. — Nem todo o paciente com colesterol alto vai ter a doença de Alzheimer. A genética também contribui, e ela não muda. O que muda são os fatores do risco, e um deles é o colesterol.
O estudo foi conduzido em 74 indivíduos do sexo masculino e feminino, com 70 anos ou mais velhos. Foram incluídos três indivíduos com demência leve, 33 que eram cognitivamente normais e 38 que tinham comprometimento cognitivo leve.
Níveis de amiloide dos participantes foram obtidas utilizando um aparelho de rastreamento e imagens de tomografia. Níveis mais elevados de LDL em jejum e menores de HDL foram associados com desenvolvimento de amiloide cerebral — a primeira descoberta que liga níveis de colesterol e no sangue e deposição de amiloide no cérebro.
— Este estudo fornece uma razão para continuar o tratamento do colesterol em pessoas que estão desenvolvendo perda de memória, independentemente de preocupações sobre sua saúde cardiovascular — disse Reed. — Ele também sugere um método de diminuir os níveis de amiloide em pessoas de meia idade, quando este acúmulo está apenas começando. Se modificar os níveis de colesterol no cérebro no início da vida acaba por reduzir os depósitos de amiloide no final da vida, poderíamos ter uma diferença significativa na redução da prevalência do Alzheimer.

Excesso de artroscopias

  • Tipo popular de cirurgia do joelho tem pouca eficácia na maioria dos pacientes
Flávia Milhorance
Menisco é o disco de cartilagem em os dois ossos principais da perna: o fêmur e a tíbia Foto: Stockphoto
Menisco é o disco de cartilagem em os dois ossos principais da perna: o fêmur e a tíbia Stockphoto
RIO - Milhares de pessoas podem estar se submetendo a um popular procedimento para o joelho sem necessidade. Comumente realizada por atletas e idosos, a artroscopia é pouco eficiente na maioria dos casos, segundo um estudo publicado no “New England Journal of Medicine”. Mas, por ser pouco invasiva, é hoje a cirurgia ortopédica mais comum nos EUA: são cerca de 700 mil por ano, representando um custo estimado de US$ 4 bilhões.
Cientistas finlandeses avaliaram indivíduos com rompimento do menisco, uma cartilagem em forma de meia lua que ajuda a amortecer e estabilizar os joelhos. E sugerem que a cirurgia, cujo nome técnico é meniscectomia parcial artroscópica, é até eficiente, mas para um número reduzido de pacientes. Cerca de 80% das lesões ocorre por degeneração das articulações, o que está relacionado à artrose. Alguns pesquisadores acreditam que, nestes casos, a operação não tem muito resultado.
— Pesquisadores vêm gradualmente mostrando que esta operação não tem muito valor — afirmou ao “New York Times” David Felson, professor de Medicina e Epidemiologia na Universidade de Boston.
No Brasil, também é popular. Geralmente, durante o procedimento, é feita uma pequena incisão com o bisturi e, em seguida, acomodado um artroscópio, um dispositivo acoplado a uma câmera. A partir das imagens geradas, o médico suaviza as bordas irregulares do menisco. É um processo relativamente simples e de rápida recuperação, o que aumenta o número operações.
Para o ortopedista especialista em cirurgia do joelho, João Maurício Barretto, chefe da do serviço de Ortopedia da Santa Casa da Misericórdia do Rio, ela tem baixo risco e alivia as fortes dores na articulação. Porém, concorda que muitas vezes é contra-indicada.
— O resultado da cirurgia tem uma íntima relação com a qualidade da indicação, ou seja, por que ela está sendo feita. O que se vê hoje é que há um abuso. Médicos indicam a operação baseados só em ressonância magnética. Às vezes, o paciente tem outros problemas, e a cirurgia acaba adiantando pouco ou nada — comenta Barretto.
O especialista explica que a primeira abordagem deve ser clínica: com fisioterapia e exercícios. Eventualmente, se as dores não melhorarem e o paciente não tiver outros motivos relacionados aos sintomas, é indicada a artroscopia.
— A cirurgia deve ser o último recurso. Ele tem que estar com muita dor, que não tenha melhorado com tratamento conservador, e tenha uma diminuição grande da mobilidade — avalia Arnaldo Libman, fisiatra e diretor médico do Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo (Creb).
Para evitar a cirurgia, Libman aconselha tentar antes medicamentos, sessões de hidroterapia, acupuntura, reabilitação, fortalecimento da musculatura no entorno do joelho e até a chamada disco suplementação (injeções de ácido hialurônico). Outros exames, como a avaliação tridimensional do movimento do pé, também são indicados.
Cirurgia falsa para estudo
No estudo finlandês, os voluntários receberam anestesia e incisões. Enquanto alguns passaram pelo procedimento cirúrgico, outros, apenas por simulações. Um ano depois, a maioria disse se sentir melhor, inclusive os da cirurgia falsa.
— Isto dá mais credibilidade a outras pesquisas que têm demonstrado que a artroscopia nem sempre faz diferença — disse ao “New York Times” David Jevsevar, presidente de um comitê da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos.
O estudo envolveu cinco hospitais e 146 pacientes, com idades entre 35 e 65 anos, com lesões e dor no joelho. Metade ainda tinha problemas mecânicos, como travamento ou estalos na articulação.

Amor à primeira voz

Filme em que homem se apaixona pelo som do computador traz novas nuances sobre impacto da tecnologia nas relações

Flávia Milhorance 


Theodore (Joaquin Phoenix) no drama romântico “Ela” se apaixona pela voz do programa de computador
Foto: Warner Bros. Pictures

Theodore (Joaquin Phoenix) no drama romântico “Ela” se apaixona pela voz do programa de computador Warner Bros. Pictures
RIO - A voz de Samantha é doce, sensual e ao mesmo tempo cheia de ousadia. Parece pertencer a uma mulher inteligente, jovem e bela ou a quem nossa idealização conseguir personificar. Acontece que a voz é fabricada por um sistema operacional para smartphone ou computador, o que, independente disto, leva o escritor Theodore a apaixonar-se. Esses personagens, vividos por Scarlett Johansson e Joaquin Phoenix, estão no filme “Ela”, de Spike Jonze, ainda não lançado no Brasil e que pode levar hoje o Globo de Ouro, além de estar cotado para o Oscar. Badaladíssima nos Estados Unidos, a produção, dizem críticos e especialistas, abre portas para a discussão sobre como as relações vêm sendo impactadas de formas cada vez mais profundas pela tecnologia.
Theodore é um rapaz solitário, recém saído de um divórcio, que se apaixona por uma mulher feita, literalmente, sob medida para ele. Imagine alguém que, além de desenvolver conversas provocativas (num nível impossível para os programas existentes, diga-se passagem), ainda analisa seus e-mails e seleciona o que é importante, limpa a sua bagunça e acha graça disso. E que pode, na sua fantasia, parecer com a atriz mais charmosa do momento, digamos, a própria Scarlett, que sequer aparece em cena. Apenas imagine, porque de fato ela não é real, e este é um dos pontos centrais da verossimilhança da trama, na opinião da psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da Universidade de São Paulo:
- Existem três fases no relacionamento. A primeira delas é a paixão, depois vem o envolvimento e o vínculo. Na paixão, eu vejo a pessoa como gostaria que ela fosse, projeto nela o que desejo. A paixão pode se tornar amor quando aceito as características positivas ou negativas do outro. Ou pode acabar, se descubro que idealizei tudo aquilo. É uma defesa do personagem não ver a dona da voz. Ele continua idealizando e projetando o que ele quiser. E, sendo um sistema baseado em seus próprios dados, ele não se frustra com características desagradáveis.
Carmita lembra que os estímulos iniciais de um relacionamento vêm dos sentidos, seja a visão, o olfato, o tato, ou neste caso, a audição. O cérebro, ela explica, capta esses estímulos, que provocam reações de neurotransmissores, capazes de convertê-los em emoções e ações. Ouvir uma voz atraente, intrigante, provocante pode ser o gatilho deste processo. Claro que ela pode ter efeitos num indivíduo, mas não em outros. É a carga genética e a influência do ambiente que o farão se sentir atraído, ou, pelo contrário, reagir com repulsa ou indiferença. Em geral, vozes ligeiramente roucas são mais atraentes do que as com tons mais agudos.
- Isto vai acontecer ou não dependendo ainda do momento em que o indivíduo está: se está suprido com alguém muito interessante, a voz pode não chamar a atenção. Mas se está só, rejeitado, vivendo situações de abandono, de repente alguém fala com ele, e magicamente, a voz ganha uma importância que num outro momento talvez não tivesse — diz Carmita.
Ausência física impressiona críticos
Como num livro em que fantasiamos os personagens, o filme obriga o espectador ao mesmo e não dá o gostinho de exibir Scarlett em momento algum. A ausência de um corpo como um avatar ou ao menos de um personagem real do outro lado da linha tem sido apontada por críticos como o diferencial desta entre outras produções sobre relações virtuais. Para especialistas, esta é uma situação totalmente possível:
- A paixão vem do grego phatos, que significa doença, porque é excessiva, faz o indivíduo perder-se de si. Mas isto não ocorre apenas entre indivíduos. Pode ser por um gato, um time de futebol, um objeto inanimado. A voz pode não ser real, mas isto não importa na medida em que te dá a sensação de presença. Está ali, passível de provocar esta reação. Esta paixão não seria absurda - comenta a filósofa, psicóloga e psicanalista Viviane Mosé.
Por outro lado, há céticos neste tipo de envolvimento. O professor do Departamento de Informática da Universidade da Califórnia Bonnie Nardi comentou, no site “The Verge”, que dificilmente as pessoas acreditariam ser possível uma relação semelhante. Mas ele concorda que as pessoas “gostariam que o amor fosse mais simples”, além de “tão programável, tão possível”. No site “Psychology Today”, o psiquiatra Ravi Chandra considerou o caso o de uma “cyberesquizofrenia”. “Já estamos de fato estabelecendo um relacionamento com a tecnologia”, diagnostica. Enquanto isso, outros não estão tão preocupados com esses rumos.
- Há uma tendência em rotular o que é fora do padrão como patologia. Isto é uma maneira de vender remédio e revista - critica Viviane.
Carmita é outra que gasta pouco tempo nesta questão: “Existem pessoas que não precisam deste contato físico”. E acrescenta:
- O filme vai na contramão dos alarmistas de plantão que dizem que o virtual está acabando com os sentimentos e com a necessidade de vínculo, de emoção. É um alerta de que o virtual está trazendo outras conotações.
O psicólogo social Matthew Lieberman, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, diz que o cérebro naturalmente busca interação social: “A evolução leva a crer que a melhor coisa para o cérebro em qualquer momento é estar pronto para o que vem em termos de interação social”, afirmou ao “The Atlantic”. Por isso o engajamento com tanto afinco em redes sociais, explica. Outros, como Ali Mattu, da Associação Americana de Psicologia, ousam interpretar Samantha como uma metáfora dessas redes.
O próprio diretor Spike Jonze defendeu a Humanidade numa entrevista à “National Public Radio”, dos EUA: “Este filme, para mim, é muito emocional”, afirmou. “É sobre nossa vontade de nos conectarmos, nossa necessidade de intimidade e as coisas que estão dentro de nós e impedem esta conexão. Este tipo de tensão sempre existiu”.

Farmácia é condenada por venda de medicamento incorreto

Fornecer medicamento incorreto a cliente gera indenização por danos morais. Para a 20ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, o ramo farmacêutico deve redobrar atenção, cuidado, segurança e dever de diligência na prestação de seus serviços, mais do que em qualquer outro ramo de prestação de serviços.
No caso, a cliente recebeu do farmacêutico cápsulas que deveriam ser entregues a outro paciente e tomou o medicamento por cerca de uma semana. Nesse período começou a sentir enjoos, fortes tonturas e alteração de humor, até perceber que se tratava de remédio diferente do receitado. Afirmou que, em razão do erro, utilizou medicamentos controlados que poderiam causar sérios problemas à sua saúde.
Em primeira instância ficou entendido que o medicamento errado que foi dado ao cliente não causou sequelas permanentes e apenas alterações na saúde e, por isso, o pedido de fornecimento gratuito de medicamentos por prazo indeterminado não deve ser atendido. A empresa foi condenada a pagar R$ 8.300 pelos danos morais. Esse valor deve ser pago apenas a cliente que tomou o medicamento e não ao seu marido — que também é parte da ação.
Por considerar o valor da indenização irrisório, o casal apelou para o TJ-SP. Alegaram que, por causa da empresa, a mulher usou medicamentos muito fortes, de tarja preta, o que provocou sérios problemas de saúde. Eles pediram a majoração do valor da indenização por danos morais e materiais e que a empresa seja condenada a fornecer medicamentos gratuitos por tempo indeterminado.
No TJ-SP, a relatora Maria Lúcia Pizzotti entendeu que não é pela ausência de sequelas que pode ser retirada a gravidade do que ocorreu. Para ela, o fornecimento errado de medicamentos por uma farmácia deve ser considerado extremamente perigoso e configura “evidente falha nas atividades”. Ele disse que o ramo farmacêutico deve redobrar o cuidado e dever de diligência na prestação de seus serviços, mais do que as demais empresas.
A relatora afirmou ainda que nesse caso não houve grave dano à saúde da cliente, mas poderia ter havido. Ela considerou também que tanto a cliente como seu marido passaram por “delicada situação emocional” ao descobrir a ingestão do medicamento errado por uma semana.
Entretanto, o valor da indenização fixado na sentença foi mantida. A quantia atualizada e acrescida de juros de mora da data da sentença equivale a R$ 18.149. A magistrada entendeu que o valor é proporcional aos danos causados e suficiente para fazer com que a empresa aprimore a prestação de seus serviços.
Clique aqui para ler a decisão. 
Apelação 9140079-95.2008.8.26.0000

MAGRA, SAUDÁVEL E BONITA

Fique magro, saudável e bonito durante o verão

Tudo o que você precisa saber para arrasar na estação mais bonita do ano!

Praia, sol, piscina, caminhadas. Com a proximidade do verão, além das necessidades físicas características das altas temperaturas, como o aumento do consumo de água, os cuidados com a saúde e beleza devem ser redobrados. Especialistas ressaltam que é preciso dar atenção especial à alimentação, pele e cabelo. 

Coma bem 
No verão, o organismo perde mais líquido pela transpiração, sendo assim, a nutricionista Avany Bom (SP), ressalta que “é importante priorizar alimentos com elevado teor de água, vitaminas, minerais e fibras, como hortaliças e frutas. Frituras, chocolates, queijos amarelos, carnes gordas, salgadinhos de pacote e embutidos, como mortadela, salame e linguiça, devem ser evitados”.
Nos dias em que a programação incluir praia, piscina e exposição ao sol, a quantidade de líquido ingeridos deve aumentar, priorizando também os que contêm sais minerais, como água de coco e sucos naturais. As refeições devem ser reforçadas com saladas e carne magras grelhadas, como peixes e peito de frango. Para sobremesa, é recomendável trocar o sorvete de massa ou chocolate por uma opção mais refrescante, como picolé de frutas.
Dica: “Os sucos terão menor valor calórico sempre que forem diluídos em água e consumidos sem adição de açúcares ou mel”, alerta a especialista.

Corpo saudável 
Nesta época do ano, é comum que o número de inscrições em academias aumente significativamente, muitas vezes até sem observar o requisito básico de visita ao médico cardiologista para identificar o atual nível de saúde. Para evitar treinar sem saber ao certo as necessidades do seu corpo, é importante consultar um médico, e apenas após esta consulta procurar o profissional de Educação Física para estabelecer o treino que melhor se adeque as necessidades da pessoa, respeitando o seu limite e mantendo a disciplina de não faltar ao treino proposto.
Deborah Palma, coordenadora do curso de Educação Física da Universidade Anhembi Morumbi (SP), lembra que há um número considerável de pessoas que optam por treinar sozinhas. Para essas, as recomendações também começam com uma visita ao médico, alimentação adequada e desenvolvimento de hábitos saudáveis. 
Dica: “Os exercícios mais indicados para iniciantes são caminhadas e pedaladas. É importante que a atividade seja prazerosa, pois, desta forma, fará parte da rotina tranquilamente”.

Cabelo hidratado 
Um cabelo natural tende a ser mais resistentes aos danos causados pelo sol. Porém, como a maioria das mulheres usa algum tratamento químico, o ideal é que o cabelo esteja saudável antes da exposição ao sol, ou seja, com boa elasticidade, porosidade adequada e bem hidratado, pois quanto mais saudável estiver o fio, menor será o dano.
Assim como para a pele, a exposição ao sol é danosa aos fios, principalmente, depois de passar por outras agressões como a água do mar ou da piscina. É importante proteger os fios com produtos específicos para reduzir os prejuízos e compor o visual com um chapéu, que além de proteger os fios, também diminui os danos a pele do rosto. 
Depois da exposição ao sol, na hora do banho, é importante utilizar um bom creme de nutrição e reparação que ajudará a reduzir os danos e depois do enxágue usar um bom leave-in, que vai reduzir a sensação dos prejuízos adquiridos.
Dica: Geralmente, as pessoas tomam sol com os cabelos repartido no mesmo lugar. Porém, mesmo que tenha utilizado um bom protetor para o cabelo, há uma área que fica sempre exposta recebendo raio solares. Caso não utilize um chapéu, que é a melhor indicação, é importante mudar a posição da divisão dos cabelos no alto da cabeça com frequência e utilizar um protetor solar na área da divisão.

“CRÍTICA A BARBOSA NÃO É RACIAL. É POLÍTICA”



Barbosa é “peça no esquema dos tucanos, uma tentativa de volta do projeto neoliberal ao poder”. “Tanto que FHC já sinalizou que ele Joaquim Barbosa) poderia ser candidato ao Senado ou até a vice-presidente”

Édson Santos  disse que o Ministro Barbosa age não como um juiz, mas como um candidato;– “Ele vai contra tudo o que o Brasil avançou em luta racial”; e que “a mídia capturou Barbosa para o seu projeto”. Leiam, na sequência a entrevista do deputado Edson Santos: 


“CRÍTICA A BARBOSA NÃO É RACIAL. É POLÍTICA”
Valter Lima, do Brasil 247 – Ex-ministro da Igualdade Racial, o deputado federal Edson Santos (PT-RJ) não enxerga qualquer tipo de “bullying racial” nas críticas feitas contra o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, como afirmou a jornalista Ana Alakija, editora da Agência Afro-Latina e Euro-Americana de Informação. Ao 247, Edson Santos, disse que a questão contra Barbosa “não é racial, mas sim política”. “O que o senhor Joaquim Barbosa faz atualmente é um jogo político”, afirma.
Para o Édson Santos , Barbosa é “peça no esquema dos tucanos, uma tentativa de volta do projeto neoliberal ao poder”. “Tanto que FHC já sinalizou que o ministro Barbosa  pode ser candidato ao Senado ou até a vice-presidente”. 
Edson Santos vê em Barbosa o maior contraponto ao PT. “Ele tem uma postura a qual me oponho, que é de não reconhecer os avanços que o Brasil teve nesse período dos governos do PT, que permitiram criar o ambiente atual de qualidade de vida e de ação afirmativa para a entrada de jovens negros e pobres nas universidades, por exemplo. Além das medidas de inserção dos negros em ambientes dominados por brancos. E ele fez parte disto, que foi a iniciativa do presidente Lula de colocar um homem negro no STF, para representar um novo momento do país”, afirma.
Outra questão levantada pelo deputado é a forma como o presidente do STF conduziu o julgamento da Ação Penal 470 e as prisões dos condenados. “A postura de JB se coloca, claramente, em oposição ao projeto do PT. A forma como ele conduziu a AP 470 com o claro objetivo de condenar, introduzindo até novidades na Teoria do Direito, estabelecendo que são os réus que têm que provar sua inocência. E não a acusação, a culpa. Sinceramente, Joaquim Barbosa vai contra tudo aquilo que o Brasil avançou em termos sociais e em luta racial, nos últimos anos em que foi governado pelo PT e pelos partidos aliados”, afirma.
Denominando Barbosa de “principal algoz da AP 470″, o petista cita a situação do ex-deputado Roberto Jefferson, também condenado na ação, mas ainda em liberdade, e recebendo tratamento diferenciado ao que foi dado ao também ex-deputado José Genoino.
“Veja a questão de Roberto Jefferson. Não é porque foi ele quem desencadeou este processo que vou desconsiderar que ele precisa de um tratamento diferenciado em relação ao seu estado de saúde, mas este direito também tem que ser garantido a José Genoino, que tem uma cardiopatia grave. Mas Barbosa insistiu em mantê-lo preso. Não no regime semiaberto, mas no fechado, como fez com Dirceu ilegalmente”, ressalta.
Ministro responsável pela criação do Estatuto da Igualdade Racial, Edson Santos lembra que a oposição foi contrária ao projeto, bem como a Globo. “Isto só revela as reais posições de cada um de nós. A mídia acabou capturando Joaquim Barbosa para o seu projeto. Como principal partido de oposição, a mídia vê que Barbosa serve ao seu projeto. E Barbosa assume esse ar de celebridade que nada tem a ver com a função de presidente do STF”, critica.
Questionado sobre a possibilidade de Barbosa ser realmente candidato, o deputado acredita que isto é uma decisão pessoal do presidente do STF. “Acho que ele já se comporta como candidato. Já sinaliza que é uma opção política. Ele tem todo direito de fazê-lo, mas terá a minha mais dura e firme oposição”,

100 mais ricos do mundo

Clique aqui e Veja quem são as 100 pessoas mais ricas do mundo - Terra

www.terra.com.br/economia/infograficos/
A revista Bloomberg realizou uma pesquisa para saber quem são as pessoas mais ricas do mundo. Entre os 100 primeiros aparecem o líder Carlos Slim; ...

05/11/2013 14h07 - Atualizado em 05/11/2013 16h43

Fortuna dos 100 mais ricos cresceu US$ 200 bilhões desde dezembro

Bill Gates retomou topo da lista do mexicano Carlos Slim.
Dois brasileiros estão entre os cem maiores bilionários do mundo.

Do G1, em São Paulo
263 comentários
OS DEZ MAIS RICOS DO MUNDO
Bilionário Fortuna (em US$ bi) País Empresa
Bill Gates 72,9 EUA Microsoft
Carlos Slim 65,5 México América Móvil
Amancio Ortega 61,9 Espanha Inditex
Warren Buffett 58,2 EUA Berkshire Hathaway
Ingvar Kampard 50,3 Suécia Ikea
Charles Koch 45,2 EUA Koch Industries
David Koch 45,2 EUA Koch Industries
Larry Ellison 41,0 EUA Oracle
Christy Walton 36,5 EUA Wal-Mart
Jim Walton 35,1 EUA Wal-Mart
 Os muito ricos ficaram ainda mais ricos em 2013. Segundo a Bloomberg, a fortuna somada dos cem mais ricos do mundo cresceu US$ 200 bilhões, para US$ 2,1 trilhões desde dezembro de 2012.
O fundado da Microsoft, Bill Gates, que havia sido derrubado do topo da lista pelo mexicano Carlos Slim, retomou o posto no ranking deste ano, com uma fortuna de US$ 72,9 bilhões – US$ 10,2 bilhões a mais que um ano antes. Já a fortuna de Slim “encolheu” 12,9%, para US$ 65,5 bilhões.
O terceiro lugar na lista é do espanhol Amancio Ortega, da Inditex (dona de marcas como a Zara), com fortuna de US$ 61,9 bilhões.
Há dois brasileiros entre os cem mais ricos: o primeiro é Jorge Paulo Lemman, da 3G Capital – dona da Ambev e do Burger King, entre outras marcas. A fortuna de Lemman é estimada em US$ 21,5 bilhões, 14,5% maior que um ano antes. Já na 80ª posição está Joseph Safra, do Grupo Safra, com US$ 13 bilhões.
Países, homens, mulheres, idade
Segundo a Bloomberg, os Estados Unidos concentram 37 dos 100 maiores bilionários do mundo. Na Rússia estão outros 11. Alemanha tem seis, enquanto a Índia tem cinco e a França, quatro.

A lista aponta uma diferença grande entre homens e mulheres: entre os cem mais ricos, elas são apenas 11 – os outros 89 são homens.
O mais novo entre os bilionários é Mark Zuckerberg, do Facebook, com 29 anos e US$ 24,5 bilhões (25º lugar no ranking). Já o mais velho é Karl Albrecht, de 93 anos, com uma fortuna de US$ 26,7 bilhões (20º na lista). A idade média dos bilionários é de 67 anos.

Forbes: novo bilionário brasileiro deve agradecer Gisele Bündchen


Alexandre Grendene Bartelle possui patrimônio de US$ 1,4 bilhão (cerca de R$ 3,3 bilhões) e deve entrar na próxima lista dos mais ricos do mundo

Gisele Bündchen e Alexandre Grendene, o novo bilionário brasileiro Foto: Divulgação
Gisele Bündchen e Alexandre Grendene, o novo bilionário brasileiro
Foto: Divulgação

A revista americana Forbes identificou um novo bilionário brasileiro que estará na próxima lista dos mais ricos do mundo. É Alexandre Grendene Bartelle, cujo sobrenome está ligado à fabricante de calçados que nasceu em 1971, no Rio Grande do Sul. De acordo com a publicação, Alexandre possui patrimônio de US$ 1,4 bilhão (cerca de R$ 3,3 bilhões) e deve agradecer em parte à modelo Gisele Bündchen que fez uma parceria responsável por elevar as exportações de sandálias nos últimos dez anos.

Segundo o levantamento da Forbes, as vendas do chinelo Ipanema que leva o nome da supermodelo respondem por 60% das exportações de US$ 250 milhões da Grendene em 2013. No entanto, a fortuna de Alexandre não se restringe à marca de calçados, da qual ele possui 41%. O empresário também tem 40% da fabricante de móveis modulares Dell’ano, além de participações em hotéis, cassinos (fora do Brasil) e na produção de açúcar.


A Forbes entrou em contato com Alexandre para confirmar as informações na última terça-feira. O investidor não revelou o montante, mas disse que seu portfólio de investimentos é amplo e que a maioria está em ações e títulos. Segundo ele, a Grendene e a Dell’ano não representam nem metade de sua fortuna.