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Delegado não descarta pedido de prisão de jovem que repassou rojão que atingiu cinegrafista

  • Titular da 17ª DP afirmou que Fábio Raposo, que admitiu que é ele quem aparece de bermuda preta em fotos e vídeos feitos durante o protesto, pode pegar até 35 anos de prisão
  • Fábio foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado com uso de explosivo e por crime de explosão e já responde como coautor do crime

O GLOBO


Fábio Raposo em entrevista à TV e, à direita, ele aparece de bermuda durante protesto, após rojão ter sido lançado Foto: Reprodução GloboNews/Agência O Globo

Fábio Raposo em entrevista à TV e, à direita, ele aparece de bermuda durante protesto, após rojão ter sido lançado Reprodução GloboNews/Agência O Globo
RIO - O delegado Maurício Luciano de Almeida, da 17ª DP (São Cristóvão), afirmou nesta tarde que não descarta o pedido de prisão temporária para o jovem Fábio Raposo, que se apresentou na 16ª DP (Barra) na madrugada deste sábado admitindo ser um dos jovens acusados de ter participado do lançamento do rojão que atingiu a cabeça do cinegrafista da Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade, durante protesto na Central do Brasil, quinta-feira passada. Ele aparece em imagens feitas pela imprensa usando bermuda preta, disse que encontrou o artefato no chão e repassou para o outro homem que aparece em fotografias usando calça jeans e camisa cinza suada nas costas. O suspeito está sendo procurado pela polícia, que procura imagens de câmeras de segurança da região que possam ajudar a identificação.
— Pouco importa para a lei quem efetivamente efetuou a ação. Serão as mesmas penas. Mas, se ele confessar participação no crime, haverá delação premiada. É claro que num primeiro momento ele está negando participação, mas pode ser que, ao longo das investigações, ele não tenha mais alternativas e colabore — afirmou o delegado em coletiva. — Se o crime for consumado, todos esperamos que não, ele pode pegar até 35 anos de prisão.
Fábio foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado com uso de explosivo e por crime de explosão e já responde como coautor do crime. O delegado confirmou que o jovem de 22 anos já tinha duas passagens, todas relativas a manifestações: no dia 7 de outubro de 2013, na 5ª DP (Mem de Sá), por associação para o crime, dano ao patrimônio e associação criminosa, cuja investigação ainda está em andamento. Na 14ª DP (Leblon), em 22 de novembro de 2013, por ameaça.
As imagens procuradas para tentar auxiliar a identificação do suspeito de lançar o rojão foram solicitadas pela polícia ao Comando Militar do Leste, da Supervia e da prefeitura do Rio para verificar se alguma delas mostra o rosto do homem.
Para delegado, depoimento de jovem foi orquestrado por advogado
Maurício Luciano de Almeida afirmou, na coletiva, que o depoimento do jovem Fábio Raposo foi orquestrado pelo advogado que o acompanhou. Maurício afirmou que as imagens já divulgadas até o momento não condizem com as declarações do jovem, que alegou que não conhecia o suspeito e somente repassou a ele uma bomba que viu cair no chão.
— Ficou claro que o depoimento foi orquestrado. Uma das provas é que inclusive o Fábio tirou a sua página do Facebook do ar. Estamos pedindo à Delegacia de Crimes de Informática que tente recuperar as informações — disse o delegado.
Segundo o titular da 17ª DP, a polícia viu nas imagens que ele o outro jovem agiam em conjunto, caminhando lado a lado.
— O depoimento dele sobre a não participação e sobre não conhecer o outro jovem não é verossímel — disse Maurício Luciano, em entrevista à Globonews, e acrescentou que Fábio esteve na delegacia às 4h da manhã. — Ele disse que achou o artefato e ficou carregando durante a manifestação e que o segundo elemento pediu. Disse que entregou para ele e que o outro rapaz colocou no chão e acendeu.
Fábio contou em depoimento, acompanhado por advogado, que não foi o responsável pelo lançamento, e que não conhece o outro jovem. Em entrevista à GloboNews, Fábio admite que era ele o jovem de bermuda preta, identificado nas imagens:
— Sim, era eu. As fotos que foram apresentadas nas mídia era eu sim. Eu era o de camisa, bermuda e tênis, com tatuagens. Era eu passando o artefato sim, para o outro indivíduo, mas o artefato não era meu, Quero deixar isso bem claro. O artefato não era meu.
O rapaz conta que estava na manifestação, viu uma confusão, foi lá conferir e viu um artefato cair.
— Quando cheguei houve um corre-corre, fui ver o que estava acontecendo, estava havendo confronto entre PMs e manifestantes. Como estavam jogando bombas de gás, coloquei a máscara para minha proteção. Fui até lá ver confronto e, neste momento, vi que um rapaz correndo deixou uma bomba cair, um negócio preto. Eu peguei e fiquei com ela não mão. Este outro cara disse: passa para mim que eu vou e jogo. Foi só isso - afirmou à GloboNews.
Segundo o jovem, ele não teve em nenhum momento intenção de machucar ninguém.
— Em momento algum vou para manifestações para quebrar coisas, bater em polícia, jogar pedras. Não fui eu. Não tive a intenção de machucar nenhum repórter. Estou vindo aqui porque estou assustado por minha foto ter sido divulgada em mídias internacionais. Inclusive recebi até ligações de pessoas deconhecidas, de manifetantes, de grupos, pedindo para eu assumir o caso e falar que fui eu, tentando me obrigar — contou.
Ele pediu desculpas à família do cinegrafista:
— Quero o bem do repórter que está em coma. A família dele. Não sei o que falar. Melhoras aí para ele.
Rádio pede doação de sangue para cinegrafista ferido
A rádio Bandnews FM publicou neste sábado, em sua conta no Twitter, um pedido de doação de sangue para o cinegrafista Santiago Ilídio Andrade. Ele foi ferido por um rojão durante manifestação contra o reajuste das passagens, próximo à Central do Brasil, no Centro do Rio, na última quinta-feira.
A publicação informa que o tipo sanguínio de Andrade é O+ e que as doações podem ser feitas no Hemorio, na Rua Frei Caneca, 8, no Centro.
Boletim médico divulgado neste sábado pela Secretaria municipal de Saúde informa ainda que Santiago continua internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro.
Ele está em coma induzido e passou uma neurocirurgia. O cinegrafista teve afundamento do crânio e perdeu parte da orelha esquerda. A cirurgia durou cerca de quatro horas e terminou por volta de meia-noite e meia.

Novo medicamento contra câncer de mama não deixa o cabelo cair

Produto revolucionário aumenta em 50% a sobrevida, atacando só as células doentes

O Dia

Rio - Menos sofrimento para as mulheres em tratamento contra o câncer de mama. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou para uso no Brasil um medicamento que não provoca a queda de cabelo, além de evitar outros efeitos colaterais. Mais ‘potente’ do que a quimioterapia tradicional, a droga, inédita no país, aumenta a sobrevida das pacientes em até 50%.
Segundo José Luiz Pedrini, vice-presidente da Região Sul da Sociedade Brasileira de Mastologia, o medicamento trastuzumabe entansina (T-DM1) ataca somente o tumor da mama, em vez de afetar todas as células do corpo, como fazem os tratamentos convencionais. Redução do vômito, enjoos e diarreia são outros benefícios, segundo Pedrini.
“O anticorpo conduz o quimioterápico até o interior da célula tumoral e libera o medicamento lá dentro. Essa é a droga mais impressionante que eu vi na vida”, disse, acrescentando que ela pode ser usada por tempo indeterminado, mesmo em casos de cânceres incuráveis. “O remédio mantém a doença sob controle”, comemora.
O especialista lembra que o medicamento é indicado para os casos de metástase, quando a doença já alcançou outros locais do corpo. Novos estudos vão verificar se o produto também é eficaz e seguro se utilizado em fases iniciais da doença. O T-DM1 combate apenas o tipo de câncer mamário HER2 positivo, que corresponde a 25% dos tumores. “No futuro, poderemos ter o mesmo de remédio para outros tipos de câncer”, diz.
A previsão é que o medicamento, desenvolvido por empresa americana em parceria com a Roche, esteja nas unidades de saúde em maio. Segundo Pedrini, cem brasileiras participaram da fase de testes. “Há pacientes que começaram a participar do estudo em 2011 e seguem vivas. Sem essa opção, elas sobreviveriam por cerca de seis meses porque não teriam outra alternativa”.
Rio tem mais alto índice de mortes
O Estado do Rio de Janeiro apresenta a maior mortalidade do país por câncer de mama. São 15,7 óbitos a cada 100 mil habitantes, conforme O DIA noticiou ontem. Por outro lado, o estado apresenta porcentagem de mamógrafos em uso acima da média nacional. No Rio, são 97% em funcionamento contra 80% no país. Os dados são da Sociedade Brasileira de Mastologia

Por que a quimioterapia provoca a queda dos cabelos?

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Por que a quimioterapia provoca a queda dos cabelos?
Entre as drogas usadas no tratamento contra o câncer, três provocam queda de cabelos: doxorrubicina, paclitaxel e ciclofosfamida. O alvo dos medicamentos é o tumor, mas elas agem de forma arrasadora em todas as células do corpo que se multiplicam mais rapidamente que o normal – entre as quais as das paredes internas da bochecha, as da medula óssea, as dos pêlos e as dos cabelos. Como as células da raiz do fio morrem, o cabelo cai (veja o infográfico). “Ele é afetado do mesmo modo que o tumor”, explicou à SUPER o oncologista Daniel Luiz Gimenes, do Hospital do Câncer, em São Paulo. “Mas, dois meses após o tratamento, os fios voltam a crescer.”

Ataque aos fios

Sem a constante reposição de células, bloqueada pela terapia química, o cabelo cai.
1. Para os fios de cabelo crescerem continuamente, as células da sua raiz, o folículo piloso, têm de se multiplicar bastante.

2. As drogas que combatem os tumores atacam também as células do folículo, matando-as e interrompendo seu ciclo reprodutivo.

3. Enquanto dura o tratamento, os fios caem e não conseguem crescer de novo.

ESCONDIDINHO DE CARNE COM ABÓBORA



Escondidinho de carne com abóbora
A combinação de carne seca e abóbora numa nova versão. Vale a pena experimentar!

5 porções
199 Kcal


Ingredientes

200 g de carne magra (alcatra, patinho), moída
1 tomate sem pele e sem sementes, picado
1 col. (sopa) de requeijão light

Purê de abóbora 
3 cebolas médias, picadas
6 dentes de alho picados
2 envelopes de caldo de galinha light (0% gordura e pouco sódio)
1/2 abóbora japonesa sem casca, cortada em cubos

Modo de preparo
Primeiro prepare o purê. Refogue 2/3 da cebola e 90% do alho em 1 colher (sopa) do caldo dissolvido de acordo com as instruções do fabricante. Junte a abóbora e o restante do caldo. Deixe cozinhar até a abóbora amolecer. Espere amornar e passe no processador (ou no liquidificador) e reserve. Refogue a carne com o restante da cebola e do alho. Acrescente o tomate e o requeijão. Sirva em tigelas individuais, com a carne no fundo e o purê de abóbora por cima.

Suadieta 



OS BENEFÍCIOS DO GRÃO DE BICO

Os benefícios do grão de bico

Descubra tudo o que o grão de bico pode fazer pelo seu corpo e pela sua saúde.

Sempre que começamos uma dieta, alguns alimentos pouco comuns ao nosso cardápio acabam sendo incluídos, sem que ao menos nos questionemos sobre a escolha. Certamente, o grão de bico é um deles. Apesar de pouco consumida no Brasil, essa leguminosa é amplamente utilizada como ingrediente em pratos indianos e de diversas localidades do Oriente Médio. 
Quando se trata do valor nutricional, o grão de bico é capaz de substituir uma das paixões dos brasileiros, a carne vermelha, já que apresenta, em média, 20% de sua composição total de pura proteína. O melhor é que contém poucas calorias e baixas quantidades de gordura saturada. 
Além disso, contém alto teor de fibras (12% da sua composição total), principalmente na casca, que auxilia no melhor funcionamento do intestino. Além disso, a ingestão do grão de bico também evita elevações rápidas dos níveis de açúcar no sangue após uma refeição. Isso ocorre porque ele proporciona uma queima mais lenta da energia adquirida pelo organismo, diminuindo assim os danos causados pela resistência à insulina, hipoglicemia ou diabetes. 
A leguminosa tem, também, alto teor de triptofano, que é um aminoácido essencial relacionado à produção da serotonina (substância que traz sensações agradáveis de bem-estar). Alguns estudos afirmam que o grão de bico possui o mesmo efeito que o chocolate na produção de serotonina, com a vantagem de estar livre das gorduras e carboidratos presentes no mesmo, o que confere ao grão de bico o título de “grão da felicidade”. 

Dicas para preparar grão de bico 
Antes de lavar os grãos, você deve espalhá-los em uma superfície de cor clara para identificar e remover pequenas pedras ou grãos danificados. Após esse processo, coloque-os em um coador e enxague-os com água corrente fresca.

Suadieta

Sexo entre amigos. Pode?


Pesquisa: fazer sexo com amigo fortalece a amizade


O cinema já discutiu o tema algumas vezes: é possível fazer sexo com um(a) amigo(a) e manter o vínculo de amizade?

Para Heidi Reeder (foto ao lado/Divulgação), do Departamento de Comunicação da Boise State University (EUA), não apenas é possível, como também recomendado para fortalecer a amizade.

A professora e pesquisadora analisou um grupo de 300 pessoas - entre homens e mulheres. Vinte por cento dos entrevistados disseram ter feito sexo com amigo(a) em algum momento da vida. Destes, 76% afirmaram que a amizade melhorou após a intimidade sexual.

Muitos começaram um namoro após a relação sexual com o(a) amigo(a), e 50% mantém o compromisso até hoje.

Cena de "Sexo entre amigos", filme britânico de 1999 
Natalie Portman e Ashton Kutcher em "Sexo sem compromisso", de 2011, em que os personagens tantam separar amor e sexo


Justin Timberlake e Mila Kunis em "Amizade colorida", de 2011: amigos com benefícios

Como ter uma 'amizade colorida' sem se machucar

 Foto: Getty Images 
  Foto: Getty Images
Ter uma amizade colorida pode parecer uma ótima vantagem: afinal, significa ter alguém com quer se divertir, sair ou fazer sexo quando quiser, e isso tudo sem ter comprometimento com esta pessoa. A prática é considerada ideal para quem ainda não está pronto para encarar um relacionamento sério, mas sente falta da atenção do sexo oposto. No entanto, pode ser que ter uma amizade colorida signifique também que os envolvidos se machuquem em algum momento da "relação". As informações são do site Female First.

Para tornar a decisão de ter ou não um amigo colorido um pouco mais segura, vale se fazer as seguintes perguntas: você irá ficar triste se souber ou até mesmo presenciar ele  xavecando outra ​pessoa?; você fica triste se não conversa com ele por dias?; você se pergunta por que não foi convidada para sair por ele? Se a resposta for 'sim' para qualquer uma destas perguntas, é melhor tomar cuidado.

Antes de viver uma amizade colorida, é importante discutir com seu amigo o que vocês dois querem um do outro. Se um lado quiser mais, o acordo não irá funcionar e os dois podem sair machucados da situação. Por essa razão, vocês precisam estabelecer algumas regras antes de embarcar na aventura, deixando claro o que é aceitável e o que não é. Além disso, uma amizade colorida é algo totalmente físico, o que significa não ter encontros românticos. 

Uma das chaves para o sucesso da relação com um amigo colorido é a confiança. Sem ela, a relação irá por água abaixo. É imprescindível que ambos sejam 100% honestos um com o outro e se um dos dois começar a se relacionar com outra pessoa, é importante que comuniquem o outro lado. No entanto, mesmo tomando todos estes cuidados, é possível que um dos lados acabe se apaixonando. Por isso é importante não esperar nada mais do que uma relação física e casual.



Cão: o melhor amigo

Bichos de estimação tornam você uma pessoa melhor

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Por motivos óbvios. Se você tem um cachorro, aprende logo a cuidar e se preocupar com outro ser. E isso pode surtir efeitos positivos na sua personalidade: tornar você uma pessoa mais gentil e confiante.
Não, isso não é papo de gente fanática por animais. É ciência, comprovada por um estudo da Universidade Tufts, nos Estados Unidos. Os psicólogos entrevistaram mais de 500 participantes, de 18 a 26 anos, para saber sobre a relação com animais de estimação em diferentes fases da vida. Em seguida, responderam a um questionário que tinha como objetivo avaliar características pessoais: se eram competentes, confiantes, carinhosos, e se tinham indícios de depressão.
O resultado mostrou que pessoas que tiveram cachorro ou gato em casa costumam a ajudar mais os amigos e familiares. Eles também se envolvem mais com trabalhos voluntários. E com isso eles se sentem mais conectado ao mundo, confiantes e demonstram mais empatia. “Nós não podemos confirmar relações de causa, mas esse é um ponto promissor no entendimento do papel dos animais na nossa vida, especialmente quando somos jovens”, explica Megan Mueller, autora da pesquisa.
Viu que lindo? J
Crédito da foto: flickr.com/justinwkern

Por que cachorros fazem cara de dó?

cathcoro1 Simples: porque é irresistível. E eles sabem disso. Tanto sabem que usam e abusam dessas carinhas de coitados. Principalmente quando querem conquistar seu coração.

Foi o que os cientistas da Universidade de Portsmouth constataram. Eles analisaram os músculos faciais de 27 cachorros que estavam em abrigos de adoção. Com a ajuda de um dispositivo, conseguiram contar quantas vezes os cães levantavam a sobrancelha e arregalavam os olhos quando um possível dono se aproximava.

Alguns usavam mais esse artifício. E levavam a melhor. Segundo a pesquisa, os cães que faziam cara de dó levavam menos tempo para serem adotados.

Como eles sabem disso? Bem, os pesquisadores acreditam que os lobos tenham se dado conta disso: quando faziam essas carinhas fofas eram aceitos com mais facilidade no grupo de humanos. E isso ficou registrado na memória dos cães.


Leia também:
Cães veem os donos como se fossem seus pais

Gatos imitam hábitos dos donos

Porque perdoar não é esquecer




Filme O amor em cinco tempos

Quem se dispõe a viver em um relacionamento amoroso deve estar disposto a duas coisas: a amar e a perdoar, às vezes perdoar mais do que amar. Isso porque magoar a quem amamos é algo mais comum do que se imagina ou gostaríamos de imaginar. Por isso, pedir desculpas e perdoar (ou não) é uma situação cotidiana entre a maioria dos casais. No entanto, "perdoar não é esquecer", avisa a psicóloga Vera Godoy. Terapeuta floral, cromoterapeuta, numeróloga e astróloga, Vera coleciona formações com um só objetivo: entender os relacionamentos humanos. Nessa entrevista ela fala sobre a importância de perdoar, aos outros e a si mesmo.     
  (Ruleandson do Carmo)
O que é de fato o perdão?
V: Perdoar é a única maneira de nos libertarmos de tudo que nos causa ou causou sofrimento. Ele é o remédio que consegue curar as feridas que o outro nos causou. Mas, esse perdão não vem assim tão fácil, e em todos os estudos e casos acompanhados, sem excessão, as pessoas só conseguiram perdoar quando compreenderam o outro, "como instrumento de seu crescimento e evolução".

Ao perdoar, o benefício é exclusivo a quem é perdoado?
V: Não, muito ao contrário, o maior beneficiado é aquele que perdoa. Geralmente, ao analisarmos uma situação que necessita do perdão, veremos que os dois lados precisam perdoar, porque ninguém reage sem antes ter existido uma ação. Somos feridos e ferimos, mesmo que inconscientemente, e sempre alguém tem que dar o primeiro passo.

Para perdoar é preciso compreender o que levou o outro a nos ofender ou fazer algo contra nós"
Muitos dizem que perdoar é uma coisa, esquecer é outra. A senhora concorda?
V: Totalmente. Podemos perdoar, mas não esquecer. Mas, ao ficarmos constantemente lembrando do ocorrido é sinal de que não perdoamos. Também não precisamos tolerar o ofensor só porque o perdoamos. Perdoar não significa ser inocente a ponto de acreditar que o outro mudou e não repetirá a ofensa.

A pessoa pode perdoar de fato, mas optar por não conviver com aquela pessoa após vários e vários perdãos?
V: Acho que acabei explicando essa pergunta na anterior. O que faz com que nós tomemos a decisão de não conviver mais com alguém é termos a certeza que ninguém muda ninguém.

Por que é tão difícil perdoar?
V: Porque para que isso aconteça verdadeiramente é necessário que tenhamos compreensão do que levou o outro a nos ofender, ou mesmo praticar alguma atitude negativa contra nós. E, quando conseguimos fazer isso, sempre achamos uma razão que justifica a falha do outro, tenha certeza.


Filme O amor em cinco tempos Recorte do cartaz de "O amor em cinco tempos" (2004)

Quais são os riscos de se fingir que perdoou alguém?
V: O único risco é continuarmos na expectativa da mudança do outro. Quando não perdoamos, ou melhor, fingimos, passamos a buscar constantemente algo no comportamento do outro que nos confirme a repetição de seu erro, ou seja, a confiança acaba e a convivência se torna insustentável.
Há pessoas que erram com quem amam e pedem perdão, mas depois de serem perdoadas voltam a cometer o mesmo erro. A senhora acha que quem está preocupado com o outro muda o comportamento que provocou mágoas e quem está preocupado consigo mesmo, em não arranhar a própria imagem, quer apenas o "perdão"?
V: Não é o fato de perdoar que faz com que alguém mude seu comportamento. Só quem alcança a consciência absoluta de seu erro, pode, de verdade, mudar sua conduta. A preocupação com o outro é somente desculpa para "que o comportamento permaneça escondido". Quem não possui consciência elevada não está preocupado nem com sua imagem.

Os que nos magoam são nosso grande instrumento de crescimento e de evolução. Geralmente mudamos para melhor

O perdão inclui perdoar a nós mesmos?
V: Principalmente! Carregamos muitas crenças do passado, e quando somos conscientes de nossos erros, enfrentamos também a culpa, portanto é muito importante o perdão a nós mesmos. Ter a compreensão que só fazemos aquilo que temos consciência para fazer , no momento. Por isso todos gostariam de voltar atrás no tempo, para agir diferente.
Qual o melhor caminho para se chegar até o perdão, como devemos agir?
V: O melhor caminho é entender que todo comportamento que nos causa sofrimento, é sempre uma reação a outro comportamento inadequado nosso. Digo isso pois, se analisarmos as situações, aqueles que nos magoam são os nossos grandes professores e instrumentos de crescimento e evolução. Quando somos ofendidos, mudamos de atitude. Tomamos posse de nosso poder pessoal e reagimos. De qualquer maneira uma ofensa nos faz parar e repensar nossa vida e, geralmente mudamos e para melhor. Caso contrário, ficaremos repetindo os mesmos erros e atraindo pessoas iguais para nossa vida.




2.07.2014

Alta-costura

Com novos estilistas e tênis de R$ 9 mil, a alta-costura francesa renasce das cinzas, agora de olho na clientela jovem

BRUNO ASTUTO, DE PARIS
06/02/2014 07h00 - Atualizado em 06/02/2014 07h55

GRIFES COM OS PÉS NO CHÃO No desfile da Christian Dior,  tênis decorados acompanham  vestidos requintados. O intuito da combinação é atrair as jovens ricas para o mundo da alta- costura (Foto: Catwalking/Getty Images)
Quando a alta-costura estava em seu apogeu, nos anos 1950, o high society vivia a euforia do pós-guerra e uma sede insaciável por produtos de luxo. As festas se multiplicavam e, com elas, o hábito de encomendar roupas sob medida para bailes, cruzeiros e chás. Hoje, fora do circuito dos tapetes vermelhos de Hollywood e dos casamentos nababescos do Brasil, da Rússia e da Índia, raras são as festas de pessoas físicas. A maioria das reuniões serve para celebrar lançamentos de carros, perfumes e empreendimentos. Requerem um guarda-roupa menos excepcional, mais prático. A alta-costura, arte secular de produzir roupas sob medida pelas mãos de artesãos minuciosos, sob o comando de uma grife, parecia fadada ao desaparecimento. Mas, surpreendentemente, está mais viva que nunca.
Em 2000, apenas oito das 35 marcas que apresentavam coleções de alta-costura permaneciam de pé em Paris. Hoje, elas são 23, com nomes novos como Bouchra Jarrar, Yiqing Yin e Ralph & Russo. Meio século depois, é possível dizer que a alta-costura vive novamente uma inesperada explosão. Apesar dos preços proibitivos de algumas peças (R$ 450 mil para um vestido bordado Chanel), as marcas têm oferecido produtos mais “acessíveis”, como um vestido do italiano Giambattista Valli a R$ 40 mil. “Anos atrás, se você me dissesse que eu desfilaria na semana de alta-costura, eu riria”, diz a estilista francesa Bouchra Jarrar, estreante nos desfiles da semana passada, em Paris. “Mas essa clientela cresceu muito, então decidi investir no setor.”
>> Luxo para os tempos difíceis
De fato, com a ascensão de China e Rússia ao time de países com grande número de bilionários – e, em menor escala, o Brasil –, o famoso clube das 200 mulheres que tinham condições de encomendar uma peça de alta-costura, fazer três provas em Paris e dedicar um orçamento semestral de R$ 600 mil em média por temporada quase dobrou no ano passado. As compradoras texanas também retornaram a Paris assim que a economia americana começou a dar sinais de recuperação. “Na China, temos uma longa tradição de artesanato e valorização de peças únicas. É isso que a alta-costura francesa tem a oferecer em termos de moda”, diz Angelica Cheung, diretora da edição chinesa da revista Vogue.
>> A saída de Marc Jacobs da Louis Vuitton
Ainda que nenhuma grife revele dados sobre suas clientes ou números de vendas, estima-se que as brasileiras respondam por menos de 1% do mercado da alta-costura francesa. “Elas vêm quando têm uma ocasião muito especial, como um casamento, mas sem limite de orçamento”, diz a diretora de salão de uma das marcas, que, como todas as suas colegas, pede anonimato. “As clientes mais jovens estão se interessando novamente pela alta-costura.”
ROSA QUE CHOCA Karl Lagerfeld não usa tênis, mas seu desfile deste ano em Paris estava cheio deles. “As garotas usam”, disse o estilista da Chanel. A questão é  combinar  o tempo acelerado das jovens com o ritmo artesanal dos ateliês (Foto: Fotos: Dominique Charriau/WireImage)
Para renovar seu público, as grifes tradicionais vêm investindo em coleções mais joviais, com vestidos não apenas de festa, mas leves, casuais e diurnos, como os criados pelo estilista Raf Simons, na Christian Dior, um dos responsáveis pela modernização da alta-costura. Além disso, na temporada de verão 2014 causou espécie o fato de Dior e Chanel terem desfilado tênis com suas roupas ricamente bordadas e cortadas. “Particularmente, não uso tênis, mas todas as garotas usam”, disse Karl Lagerfeld, estilista da Chanel. Ele, inclusive, pôs sua tradicional noiva no final da apresentação a bordo de um tênis. Cada par, feito à mão pela tradicional sapataria Massaro, que pertence à Chanel, custará cerca de R$ 9 mil. As modelos desfilavam numa espécie de boate futurista, descendo as escadarias correndo, como fazem, aliás, todos os jovens. “Essa juventude tem uma pressa que os ateliês de alta-costura, que precisam de tempo e dedicação para elaborar preciosidades, talvez não possam acompanhar”, disse a ÉPOCA o jornalista inglês Godfrey Deeney, editor de moda do jornal francês Le Figaro.
>> As mais belas mulheres em preto e branco
Ainda tentando se recuperar de uma crise sem precedentes, que começou em 2008, o mundo do luxo teve um sursis com os resultados excepcionais da economia dos países emergentes. Mas, se até eles têm desacelerado, com quem as marcas poderão contar nos próximos anos? A resposta está no fenômeno das redes sociais. Antes privilégio das revistas e dos jornais, nunca a informação de moda foi tão espalhada em forma de posts, tuítes e blogs. Assim que uma peça é exibida no desfile, sua foto imediatamente é reproduzida em posts no Twitter, no Instagram e no Facebook, e as grandes redes de varejo podem copiá-la à exaustão. Até que o vestido chegue às lojas das grifes, a cliente de alto luxo terá se cansado dele. Para essa mulher, que não quer ver sua roupa caríssima na cerimônia do Oscar antes de desfilá-la para as próprias amigas, vale pagar as fortunas cobradas na alta-costura. Madame pode dar seus rolezinhos de tênis, mas só com exclusividade. O preço é um mero detalhe.
 

Documentos inéditos rasgam o mensalão.

PAULO HENRIQUE AMORIN PHA fevereiro 7, 2014
PGR STF MENSALÃO

Documentos inéditos rasgam o mensalão – Posted By redacao On 7 de fevereiro de 2014 @ 9:00 In Brasil

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O Conversa Afiada reproduz importante denúncia do Miguel do Rosário:

Inédito! Os documentos que derrubam o mensalão! [2]

A Ação Penal 470 é um festival de erros, desde a acusação da Procuradoria, que é inepta, até as sentenças, que impuseram penalidades ridiculamente exageradas e multas desproporcionais. No entanto, o erro mais grotesco, porque vai na contramão de uma quantidade incrível de documentos, é o caso Visanet.
Os romances policiais americanos tem aquele ditado: follow the money. Isso vale para tanto para encontrar um crime, como para desmascarar uma farsa. A questão central do mensalão é o suposto desvio de recursos do Banco do Brasil, sem a realização de nenhum serviço publicitário, por determinação individual de um petista.
Observem: em apenas uma frase, há três mentiras, que os documentos abaixo comprovam.
1 – O dinheiro não era do Banco do Brasil, e sim da Visanet, empresa 100% privada.
2 – Não houve desvio, os serviços foram realizados.
3 – Os pagamentos a DNA não foram feitos por determinação de um petista solitário. A decisão cabia a um gestor, que não era Henrique Pizzolato.
Agora acusam Pizzolato de cometer uma fraude, que é usar o passaporte de um irmão falecido. Fraude sim, de um homem desesperado, que não queria se submeter a maior fraude jurídica da história brasileira.
O Cafezinho publica, em primeira mão, um documento inédito, que pode causar uma reviravolta no julgamento da Ação Penal 470.
Trata-se de uma “Ata Notarial”, lavrada em cartório do Rio de Janeiro, trazendo informações e documentos oficiais que aniquilam as teses centrais da acusação da AP 470.
A Ata poderá ser traduzida e enviada à Itália, para o julgamento que se avizinha naquele país.
Além da Ata, publicamos trechos de documentos – citados e anexados na Ata  -  nos quais os erros do julgamento se sobressaem com mais evidência.
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FONTES:
http://www.conversaafiada.com.br

Contra a indústria da medicina para idosos

- Léa Maria Aarão Reis (*) - Carta Maior
A vida saudável no Brasil é cara. Há sempre um remédio a ser vendido ao idoso, que acaba hipermedicado. Prometem curar até a infelicidade.

“Dizer ‘coma de forma saudável’ em um país subdesenvolvido soa como uma piada. Significa comer frutas quatro vezes por dia, folhas, alimentos orgânicos, sem agrotóxicos. É um discurso que se deve fazer, sim, para alertar as pessoas, mas a prática é difícil. De qualquer modo, o Brasil está comendo melhor, as pessoas fazem mais exercícios e isso é parte da prevenção secundária de doenças.”

A observação é do médico Ernani Saltz, chefe do Serviço de Oncologia do Hospital Federal Cardoso Fontes do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro.

Ele atende a um grande número de mulheres e homens idosos por força da sua especialização, que trata do câncer, hoje considerado uma moléstia “crônico-degenerativa” por conta da longevidade esticada, como ele lembra.

Saltz coordenou a Campanha Nacional de Combate ao Câncer incluída na Campanha Nacional de Combate ao Fumo e comenta também: “A vida saudável é cara; há sempre um medicamento para vender ao idoso e um laboratório oferecendo remédio para tudo. O idoso acaba hipermedicado. Ora, não existe experiência médica sobre uma pessoa que toma seis, sete remédios ao mesmo tempo; ela ainda não foi realizada e não se sabe qual o resultado da interação desses diversos medicamentos no organismo.

Ele ressalta: “A indústria farmacêutica está vendendo a ideia de que, para cada transtorno, inclusive para a infelicidade, temos um remédio. Às vezes, as pessoas estão tristes por causa de um fato muito concreto, mas a sociedade não aceita.

Na virada do século 19 para o 20, ele lembra, a expectativa de vida no Brasil era de 35 anos. As pessoas morriam de infecções e de acidentes. Hoje, no sul e no sudeste do país essa expectativa é igual à da Bélgica. “O país passou da fase da mortalidade infantil para a da doença crônico-degenerativa.

As linhas entre meia idade, juventude, envelhecimento e velhice começam a se apagar. Muita gente madura atua com energia e vitalidade e vive conforme suas expectativas. Já as novas gerações dão mais atenção à saúde preventiva – o que não ocorria antes.

Para garantir um futuro confortável para os novos velhos de agora é importante promover campanhas e ações educativas para desconstrução de estereótipos, para a valorizar e estimular a participação deles na sociedade.

Vale lembrar que, segundo relatório recente do Banco Mundial do fim de 2013, a produtividade nos mercados de trabalho pode aumentar em até 25% com a inclusão dos idosos no processo.

Da parte da sociedade é preciso reivindicar e estimular a criação de centros de convivência para os mais velhos e o aprofundamento das políticas públicas de saúde existentes, embora elas tenham dado um passo adiante no Brasil, de onze anos para cá, com as diversas ações inclusivas do governo. 

Também é necessário resistir à indústria da doença, que despreza a preservação da saúde e cuja clientela preferencial é composta pelos idosos, mais vulneráveis à dependência da figura do médico onipotente e às drogas químicas.

O programa Farmácia Popular que distribui medicamentos de uso contínuo aos idosos é um exemplo. Outro, a inclusão obrigatória nos planos de saúde privada de determinados tratamentos necessários à grande maioria dos mais velhos - fisioterapia em geral, fisioterapia cardíaca, RPG.

Mas é necessário mais: apoiar, por exemplo, a prática dos chamados cuidados de longa duração. O estado tem obrigação, segundo a Organização Mundial de Saúde, de fornecê-los, assim como apoio social para as pessoas com alguma limitação severa. Considerado pela OMS como direito humano fundamental, esta prática tem sido formalizada em acordos internacionais.

A responsabilidade dos cuidados de longa duração, serviço que já faz parte do sistema de seguridade social em países desenvolvidos, deve ser “compartilhada entre estado, família e mercado privado”, assinala a demógrafa Ana Amélia Camarano no volume ''Cuidados de longa duração para a população idosa / um novo risco social a ser assumido?'' (Ipea/2010.)

O estado deve aumentar os investimentos no desenvolvimento de programas domiciliares e comunitários eficazes, de custos mais baixos, para atender à população necessitada, é o que registra Camarano. “Qualidade de vida desperta anseio por mais qualidade de vida, por mais e melhores serviços”, acaba de lembrar a presidenta Dilma Roussef em seu discurso em Davos.

Outro aspecto de saúde pública relacionado aos idosos é apontado pelo neurologista e psiquiatra Marco Aurelio Negreiros, com vasta clientela de indivíduos de mais idade, no Rio de Janeiro. Ele chama a atenção para o fato de, às vezes, ser o próprio paciente idoso quem busca as tais “soluções mágicas” através de pílulas. O próprio paciente reforça a cultura da indústria médica da hipermedicalização.

As substâncias que causam dependência e contidas em tranquilizantes, benzodiazepínicos e medicamentos com tarja preta, quando receitados de forma exagerada - para dizer o mínimo - são muito usadas pelos idosos. Proporcionam conforto químico, mas tornam o idoso dependente. Acalmam e aplacam a ansiedade, mas não tratam o distúrbio. Geram depressão e distúrbios da memória,” ele diz.

O uso excessivo de benzodiazepínicos, típico da cultura brasileira, no entender de Negreiros, é caso de saúde pública. Eles não são mais tão usados na Europa nem nos Estados Unidos, onde o assunto vem sendo discutido cada vez mais amiúde apesar do lobby agressivo da indústria farmacêutica.

Os benzodiazepínicos têm efeitos prejudiciais cognitivos que ocorrem com frequência nos idosos e também podem piorar um quadro de demência.

Em 2012, um estudo concluiu que a utilização de benzodiazepínicos por pessoas com 65 anos ou mais está associada ao aumento de aproximadamente 50% no risco de demência.

O psiquiatra americano Peter Breggin, da Universidade de Ithaca, estado de Nova Iorque, reforça: ”Atualmente, as pessoas usam estas drogas para a ansiedade, para a obesidade, para a menopausa, para tudo. Elas são as mais complicadas na hora de abandoná-las. É mais difícil deixá-las do que a sair do vício do álcool ou de opiáceos.''

No Brasil, segundo Negreiros, há até pessoas físicas vendendo essa medicação. “Certa vez, um paciente me contou,” diz ele, “que comprava benzodiazepínicos sem receita médica com alguém que os vendia em seu apartamento. Como se fosse uma boca de fumo de benzodiazepínicos.

A opinião corrente, infelizmente,” diz por sua vez Ernani Saltz, “é a de que os remédios e os exames são mágicos. Na medicina, o exame mais sofisticado é hoje relegado ao segundo plano: o exame físico. Poucos médicos examinam de fato o paciente. As pessoas se referem a esta prática como a dos ‘médicos de antigamente’ e isso é terrível.

Temos que examinar e apalpar os pacientes; mas a prática caiu em desuso. Há uma fantasia corrente de que os exames radiológicos e de laboratório vão resolver tudo – e não resolvem. Há uma falsa segurança das pessoas ao se submeter a eles. Ouvir e examinar, apalpar os pacientes e, eventualmente, encontrar alguma lesão precoce, apenas a mão experiente do médico e o seu conhecimento são capazes de descobrir.

Houve um movimento de alegada falta de equipamentos médicos em cidades do interior do país, por parte de alguns profissionais da saúde, ano passado, quando se iniciou o programa Mais Médicos que se inclui com destaque nas ações públicas da saúde favorecendo também os novos velhos brasileiros: seis mil e 600 profissionais atuando em mais de duas mil cidades do país e beneficiando 23 milhões de indivíduos.

Em março próximo, 13 mil médicos atenderão a 45 milhões de pessoas – crianças, moços e idosos. São os dados apresentados pela presidenta Dilma Rousseff no seu discurso de fim de ano.

Se por um lado há situações em que há falta de equipamentos – como mamógrafos, por exemplo - por outro, em alguns locais distantes de centros urbanos, não existem técnicos nem médicos capacitados para operar as máquinas com eficiência e analisar com precisão os exames.

Os estrangeiros e os brasileiros contratados para o Mais Médicos são orientados para trabalharem na saúde da família e na medicina geral. É o que ocorre em Cuba, por exemplo, onde os estudantes se formam apesar da carência de recursos materiais. 

O oposto de alguns jovens médicos – nem todos eles, é claro - formados nas universidades brasileiras os quais, em seguida, com a prática vigente, acabam sendo parceiros da indústria farmacêutica no mercantilismo da saúde (principalmente da saúde dos idosos e das crianças) e no desinteresse pelo paciente.

Nos recentes resultados do exame de suficiência aplicado pelo Conselho de Medicina de São Paulo quase 60% dos formandos foram reprovados. Segundo o próprio Cremesp a deficiência se deu na “solução de eventos frequentes no cotidiano da prática médica.”

Muitos desses jovens médicos demonstraram não conhecer o diagnóstico ou tratamento adequados para situações comuns e problemas de saúde tais como pneumonia, tuberculose, hipertensão e atendimento de urgência – vários deles, distúrbios que atingem com frequência os mais velhos.

E 67% dos formandos não souberam afirmar que o grau de redução da pressão arterial é o principal fator determinante na diminuição do risco cardiovascular em paciente hipertenso – geralmente pacientes mais idosos.

Atualmente, há uma procura maior por parte dos estudantes de Medicina, no país, pela especialidade da Geriatria. “Investir” no idoso, adotando expressão mercantil própria do sistema neoliberal, se torna “bom negócio”. Que seja assim desde que o negócio beneficie ricos e pobres em atendimento adequado e digno. Todos os indivíduos, ricos e pobres, desejam envelhecer ativos, com saúde e reivindicam qualidade de vida.

Como anota Saul Leblon nesta página, “a desigualdade continua obscena, mas as placas tectônicas se movem.” 

Isto se aplica à velhice dourada dos bairros elegantes e dos condomínios de luxo aos idosos das favelas e das comunidades dos conjuntos populares. Aos velhos pacientes do SUS e aos dos planos privados de saúde.

A professora de Psicologia Social da PUC-RJ, Teresa Creuza Negreiros, costuma descrever a nossa época como o mundo do “aperta botão e passa cartão”.

Um mundo que pode ser vivido pelo idoso com maior dificuldade, como ela diz, o que não significa que a maioria deles se furte a ele: “O velho não é mais o estorvo que era no passado; não é um cidadão de segunda classe e não deseja se ver excluído.”

(*) Autora do livro Novos velhos – viver e envelhecer bem (Ed. Record)

Fonte:
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Direitos-Humanos/Contra-a-industria-da-medicina-para-idosos/5/30105

CUBANA USA CAIADO PARA IR ATÉ O NAMORADO EM MIAMI




Ramona Matos, médica que abandonou o programa Mais Médicos, pediu asilo na Embaixada Norte-Americana antes de buscar abrigo no líder do Democratas na Câmara; objetivo principal da dissidente é encontrar-se com o companheiro, também cubano, que mora na paradisíaca cidade da Flórida; diplomacia dos EUA, por enquanto, nega refúgio a Ramona, que vai ficando hospedada na liderança do DEM; partido, e em especial o deputado Ronaldo Caiado (GO), usa a médica que saiu do Pará para atacar o programa do governo e deixa as portas abertas para novos dissidentes
6 DE FEVEREIRO DE 2014
Goiás247_ A médica cubana desistente do "Mais Médicos" e o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) já conseguiram montar um roteiro digno de novela latina. Ramona Matos alegou estar recebendo apenas 400 dólares do programa do governo federal e deixou a cidade de Pacajá, no Pará, para buscar refúgio em Brasília, nos braços do parlamentar goiano. A realidade, porém, é que o objetivo de Ramona é encontrar-se com o namorado, outro cubano refugiado em Miami.
Ramona usou Caiado, que usou Ramona, adicionando contornos dramáticos à "fuga" da médica cubana dos rincões da Amazônia, no Pará. Disse que ela estava sendo vigiada pela polícia local e que só agora teria conseguido burlar esta segurança.
O deputado é opositor do governo Dilma e abraçou Ramona e sua causa. Ele, que já havia comparado no ano passado o programa à escravidão, levou a cubana ao Congresso e fez seu proselitismo político.
Ramona é tratada pelo DEM como uma refugiada e está abrigada na liderança do partido no Congresso. Come, dorme e toma banho lá.
Mas agora surgiu um novo componente neste folhetim político. A cubana tem um companheiro que mora em Miami e quer ir para as terras norte-americanas. Antes de desembarcar nos braços de Caiado, a médica foi à Embaixada dos EUA em Brasília pedir asilo. Tomou um não como resposta.
O DEM afirma que vai pedir asilo político ao governo brasileiro para Ramona. Enquanto isso, ela vive na Liderança do partido e Caiado pode ter uma hóspede por muito tempo. Não se sabe se ou quando a Embaixada norte-americana autorizará o visto para que Ramona desembarque em Miami.

Enquanto isso Caiado segue como tutor de Ramona, hospedando a médica e criticando o governo federal. É a nova novela do Congresso.

E mais...


Sinceramente, eu tenho vergonha seja da burrice, seja da desonestidade intelectual dessa oposição de direita! Vergonha!” (Beto Oliveira / Agência Câmara)
"Parlamentar acusa colegas de “cinismo” por chamarem médicos cubanos de “escravos”. De acordo com ele, “Brasil merecia deputados mais preparados intelectualmente”

Posso congelar comida para sempre?

A forma mais fácil e prática de conservar os alimentos é congelar. O congelamento mantém o alimento seguro para ser comido porque diminui o movimento das moléculas, causando uma sonolência terrível aos micróbios, que acabam ficando adormecidos ali, sem se multiplicar e contaminar o seu alimento. O freezer protege o alimento por períodos estendidos porque previne o crescimento dos microorganismos que causam a contaminação, mas é claro que todo monstro que dorme pode ser acordado, e por isso, depois de descongelado o alimento, estes micróbios que dormiam tranquilos podem sim voltar a crescer e se multiplicar, contaminando o seu alimento. Daí a importância de se atentar para o processo de descongelamento (que deve ser feito em geladeira ou em água corrente SEMPRE) e para o cozimento correto.
congelador
Mas então a comida está segura no congelador , mas será que dá pra deixar comida congelada pra sempre? Em termos de contaminação, a resposta é sim. Se você tem um bom controle da temperatura do seu freezer, e pode garantir que ela está sempre entre -18 e -20 graus celsius, fique tranquilo que contaminação não vai ocorrer. Mas é claro que contaminação não é a única preocupação. Você quer poder congelar o seu alimento e quando for preparar, quer que o sabor esteja preservado. E este é o grande problema do freezer – quanto mais tempo uma comida fica congelada, mais o sabor vai sendo alterado. A cristalização das moléculas do alimento causa alterações nas estruturas de sabor que são irreparáveis.
Comida cozida e depois congelada sofre mais que a comida ainda crua que é congelada. Vamos pensar nas carnes – uma carne vinda do açougue e congelada para ser cozida semana que vem, vai ter um sabor muito melhor que a carne que sobrou do almoço de hoje e você congelou para comer na quinta de noite. Isso porque o cozimento faz com que o alimento perca umidade. Outro fator é como você guardou o alimento que vai congelar. O ideal é tirar todo o ar do recipiente e escolher uma vasilha com uma tampa excelente. Primeiro para evitar as queimaduras do gelo,  e segundo para não permitir que a circulação de ar altere o sabor da comida.
Outro fator que altera demais com o congelamento é a textura do alimento. Mesmo muito bem guardados, alguns preparos não são feitos para serem congelados. Quem já congelou purê de batatas sabe do que eu estou falando – o troço vira uma esponja, impossível de comer… Resumindo, congelar é uma alternativa magnífica para preservação alimentar, mas não é tudo que pode ser congelado, e nem é por tempo indeterminado, para que o sabor se preserve.


Portal Saúde

Momento

Desisto de tudo para te poder tocar
pois sei que me sentirás onde quer que estejas.
Sinto-me perto do céu quando estou perto de ti
E esse momento é único....
Quando o tempo pára e o silêncio reina apenas os olhos ousam falar
E o momento é tão curto para o saborear
Que só queria agarra-lo e prende-lo em mim!
A vida é tão bela, mas nada supera o teu sorriso...
Que morreria para o poder ver brilhar mais uma vez! 


O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
Fernando Pessoa
 
No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
Mario Quintana

Estarás Sempre No Meu Coração!



Por muito que o tempo altere as nossas vidas
Por muito que o vento nos leve para caminhos diferentes e nos afaste
Por muita água que corra nas nossas vidas e lave todos os nossos momentos
Por muito que o fogo se extinga em nós e o sentimento se apague
Por muito que a terra teime em sair dos nossos pés e nos deixe sem chão

Por muito que aconteça...

Quero que saibas que

ESTARÁS SEMPRE NO MEU CORAÇÃO