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1.25.2015

Brasil quer reforçar confiança e atrair investimento, diz Levy em Davos


Ministro falou sobre economia do país no Fórum Econômico Mundial.
Brasil mudou rumo econômico após avanços sociais desacelerarem, disse.

Do G1, em São Paulo
O ministro da Fazenda Joaquim Levy fala durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça (Foto: Ruben Sprich/Reuters)O ministro da Fazenda Joaquim Levy fala durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça (Foto: Ruben Sprich/Reuters)
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou neste sábado (24) em Davos, na Suíça, que o Brasil quer atrair a confiança dos mercados internacionais para reforçar os investimentos.
No cargo desde 1º de janeiro, quando Dilma Rousseff iniciou seu segundo mandato após ser reeleita em outubro, Levy representa a presidente na reunião anual do Fórum Econômico Mundial.
O ministro afirmou que em 2014 o país enfrentou um declínio importante nos investimentos, "em parte por causa da incerteza de um ano de eleição", e disse que esse fator foi o maior responsável pela queda no crescimento.
Ele afirmou ainda que o Brasil é "uma grande oportunidade" de investimento. “Buscamos construir confiança e menos incerteza", afirmou. "Quero assegurar que é fácil fazer negócio no Brasil e até pagar impostos. Temos muito o que fazer nessa área”, disse ele.
Levy disse que no início do ano, após um período de crescimento baseado no consumo, o governo brasileiro decidiu mudar a abordagem econômica. “Criamos muitos empregos, tivemos muita inclusão. Então o processo começou a desacelerar, houve a crise das commodities. Decidimos mudar”, afirmou.
Ele também abordou o declínio de preços do petróleo e disse que não deve afetar tanto o país. "No balanço, vai ser positivo, não vai afetar tanto um país como o nosso."
Fórum
O ministro Joaquim Levy participou de uma mesa de discussões com o título "A perspectiva econômica global: O que deve estar no topo da agenda para a economia global ao longo do ano?"
Com mais de 2.500 participantes, o Fórum Econômico Mundial começou na quarta-feira (21) e teve a presença de 40 chefes de Estado e de governo e empresários dos mais diversos setores. Foram quatro dias de debates, dominados pela luta contra o jihadismo, pela desaceleração da economia mundial e pelos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio.

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