Segundo
o secretário estadual de Transportes, 69 pessoas foram atendidas no
local e alguma delas levadas para três hospitais, mas nenhuma
aparentando ferimentos muito graves. "Não houve óbito no local", disse
Carlos Roberto Osório, desmentindo boato de que o maquinista teria se
machucado. "Ele inclusive já foi para casa, sem ferimentos."
"Tinha
muita gente machucada, sangrando. Teve gente que caiu do lado de fora
da plataforma. O outro trem ficou com a frente toda amassada. Teve gente
com boca sangrando, com cortes. Era uma cena de guerra. Tinha uma
fumaça grande e as pessoas acharam que o trem ia explodir. Parece que eu
nasci de novo”, contou o passageiro Thiago Portela, bancário de 28
anos.
Muitas vítimas ainda estão sendo atendidas no local, informa o repórter Daniel Silveira.
A
Agentransp abriu um boletim de ocorrência para apurar as causas do
acidente. Técnicos da agência reguladora foram para o local para avaliar
e também vão avaliar a qualidade do atendimento prestado às vítimas e
aos usuários do sistema pela concessionária. Os procedimentos adotados
pela Supervia para o restabelecimento da operação no ramal também serão
avaliados.
Bombeiros
de seis quartéis foram para o local ajudar no socorro às cerca de 40
vítimas: Nova Iguaçu, Catete, Belford Roxo, Nilópolis, Caxias e Parada
de Lucas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 40 pessoas ficaram feridas no acidente.
“Eu
tive sorte, mas também estou machucada. Bati a cabeça e as costas e
estou com muita dor. Estou indo para a UPA para examinarem”, contou a
passageira Ana Cláudia Pereira da Silva de Oliveira, de 53 anos. Segundo
ela, a luz se apagou e houve muito pânico, gritos e correria. "Muita
gente perdeu bolsas e celulares",
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