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1.17.2015

Manifestação vira novamente confronto com a PM

A manifestação contra o aumento da tarifa do transporte coletivo de São Paulo

Manifestação contra aumento de passagem tem tumulto e bombas em SP

Bruno Bocchini - Agência Brasil 16.01.2015 - 21h46

Segundo ato contra o aumento da tarifa de ônibus acontece nesta sexta-feira (16) em São Paulo (Foto: Mídia Ninja)
A manifestação contra o aumento da tarifa do transporte coletivo de São Paulo chegou por volta das 20h15 à sede da prefeitura, no Viaduto do Chá, no centro da capital paulista. Policiais fazem um cordão em frente ao prédio. Segundo a Polícia Militar (PM), participam da passeata aproximadamente três mil pessoas. De acordo com o Movimento Passe Livre (MPL), que convocou a manifestação, são mais de 20 mil manifestantes.
Em assembleia antes do proteso, os ativistas decidiram que seguiriam da Praça do Ciclista, onde ocorreu a concentração, para a prefeitura e, depois, para a Secretaria de Transportes Metropolitanos do estado. No entanto, cerca de 400 manifestantes, conforme a polícia, saíram do trajeto proposto quando a passeata estava na Rua da Consolação e retornaram à Avenida Paulista.
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Ainda na Rua da Consolação, houve confronto entre manifestantes e policiais, que atiraram bombas de gás lacrimogênio. A passeata não se dispersou e continuou na direção da prefeitura. Até o momento, não há notícias sobre a motivação do tumulto e se há feridos.
Na última sexta-feira (9), o protesto na capital paulista terminou em correria. Mascarados quebraram agências bancárias e a polícia reagiu com bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha.
Em junho de 2013, as manifestações ocorreram por causa do anúncio de aumento das passagens de R$ 3 para R$ 3,20. A reação da população teve sucesso e o valor da passagem voltou a custar R$ 3.

Editor: Armando Cardoso
De acordo com a polícia militar, agências bancárias e bancas de jornais foram depredadas

Por: Diário SP Online
A Polícia Militar (PM) dispersou, com uma série de bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio, a manifestação contra o aumento da tarifa do transporte coletivo que ocorreu no centro de São Paulo, na noite de sexta-feira (16). A ação da polícia ocorreu por volta das 20h35, após a passeata chegar à prefeitura da capital paulista.
Policiais militares faziam um cordão em frente ao prédio. Os manifestantes projetavam frases na fachada da prefeitura com um equipamento de luzes, quando uma primeira explosão foi ouvida. Logo em seguida, a polícia passou a lançar uma série de bombas de gás em direção aos ativistas. Parte delas atingiram pessoas que protestavam de forma pacífica. Houve correria e a maior parte dos manifestantes voltou em direção ao Theatro Municipal.
Segundo a PM, a polícia revidou a ação de manifestantes que atiraram fogos de artifício em direção a policiais. De acordo com a polícia militar, agências bancárias, telefones públicos e uma banca de jornais foram depredadas. Havia pessoas passando mal em razão do efeito do gás lacrimogênio. 
A manifestação havia chegado, por volta das 20h15, em frente à Prefeitura Municipal, no viaduto do Chá, no centro da capital paulista. Participavam da passeata cerca de 3 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), e mais de 20 mil pessoas, segundo o Movimento Passe Livre (MPL), que convocou a manifestação.
Quando a passeata passava pela Rua da Consolação, houve confronto entre manifestantes e policiais, que atiraram bombas de gás lacrimogênio. Segundo o MPL, as bombas foram atirada de cima de um prédio. A passeata, no entanto, não se dispersou e continuou em direção à prefeitura.
Semana passada, sexta-feira (9), também houve protesto na capital paulista, que terminou em correria, após alguns mascarados quebrarem agências bancárias e a polícia agiu lançando bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha, não só contra eles, mas contra parte dos manifestantes que seguia de forma pacífica.
Em junho de 2013, diversas manifestações tomaram a cidade por causa do anúncio de aumento das passagens de R$ 3 para R$ 3,20. A reação da população teve sucesso e o valor da passagem voltou a custar R$ 3.

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