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2.16.2015

A guerra contra o 'Estado Islâmico' em números

A operação contra o grupo autodenominado 'Estado Islâmico' (EI) já dura seis meses, com centenas de alvos atingidos e milhares de combatentes mortos.

A coalizão, liderada pelos Estados Unidos e com a participação de cerca de 60 países, iniciou seus ataques aéreos a alvos do grupo no Iraque em 8 de agosto de 2014. Posições na Síria começaram a ser atingidas em setembro.
O objetivo é enfraquecer e, consequentemente, destruir o grupo.
Apesar da operação, o 'Estado Islâmico' conseguiu tomar uma represa numa região ao norte de Bagdá no domingo, e divulgou um vídeo mostrando a decapitação de cristãos coptas egípcios - uma nova frente no conflito.
Veja outros números da campanha contra o grupo:

Qual o efeito da ofensiva?

6.000
Combatentes do 'EI' mortos no Iraque e na Síria
1.200
Combatentes do 'EI' mortos na batalha por Kobane
  • 200 instalações de petróleo e gás destruídas
  • 1.000 posições de ataque, postos de controle e prédios destruídos
  • 700 km2 de território do 'EI' recuperado no Iraque
Getty
Estimativas da força do grupo variam, mas sabe-se que muitos combatentes viajaram à Síria e ao Iraque de outros países para se juntar ao 'Estado Islâmico'.
Esta é a área que, acredita-se, esteja sob controle do 'Estado Islâmico':
Qual o impacto dos mais de 2 mil ataques aéreos?

A coalizão contra o 'Estado Islâmico'

60
países se juntaram
14
países estão ativamente envolvidos na campanha aérea
  • 2.000 ataques aéreos foram realizados até fevereiro de 2015
  • 10 ataques são realizados por dia, em média
Depto. Defesa EUA
A coalizão recuperou 700 km² de território que estava sob controle do EI no Iraque. Isso representa 1% do território do grupo neste país.
O custo da ofensiva
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos calculou o custo total da campanha - até 9 de janeiro de 2015 - em US$ 1,3 bilhão, com um custo diário médio de US$ 8,3 milhões.
Esse valor é uma pequena fração do custo total das guerras no Iraque, Afeganistão e Paquistão (veja gráfico ao lado).
Estatísticas confiáveis do custo humano da campanha são desconhecidos - a Organização das Nações Unidas (ONU) interrompeu a contagem de mortos na Síria há um ano, dizendo ser uma tarefa muito difícil.
E não há nenhuma perspectiva de fim dos ataques. O general americano John Allen descreveu o conflito como "uma luta de uma geração".

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